Imperatriz: comentaristas analisam desfile

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Com o enredo “Meninos eu vivi… Onde canta o sabiá, Onde cantam Dalva & Lamartine”, a Imperatiz Leopoldinense volta ao Grupo Especial e foi a primeira a desfilar nesta sexta-feira (22). Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile: Avaliação geral (Rachel Valença): “Não tenho lembrança de ter visto o desfile do Grupo especial ser […]

POR Redação SRzd23/04/2022|5 min de leitura

Imperatriz: comentaristas analisam desfile

Imperatriz 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

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Com o enredo “Meninos eu vivi… Onde canta o sabiá, Onde cantam Dalva & Lamartine”, a Imperatiz Leopoldinense volta ao Grupo Especial e foi a primeira a desfilar nesta sexta-feira (22). Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“Não tenho lembrança de ter visto o desfile do Grupo especial ser aberto por um desfile desse padrão de qualidade. Quem deixou pra chegar mais tarde perdeu um desfilaço. A sensação é que a Imperatriz surge renovada. O tropeço parece ter feito bem à escola. Ou será talvez o comando discreto e a mão feminina da nova presidente? Muito bom ter de volta à elite essa Imperatriz que renasce”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“Abertura fantástica da Imperatriz, disputando as seis primeiras colocações. Trabalho plástico impecável da Rosa. Colocou o sarrafo lá em cima. Um primor. Tem assinatura da Rosa. São dois grandes nomes: Arlindo e Rosa”. Um nome que ressalto é do Bruno Oliveira, que tocou o barracão desse trabalho impecável – e ainda é o meu carnavalesco na Caprichosos de Pilares”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Um bonito riscado do mestre-sala, com elaborados sapateados, apresentado com elegância e segurança. Thiaguinho Mendonça traçou o cruzado, a carrapeta com total atenção a porta-bandeira, a qual ofereceu a mão e deste modo, giraram para ela executar o aviãozinho com firmeza! O movimento de apresentação da bandeira foi acrescido do passo ‘câmera lenta’ do Chiquinho, uma bela homenagem à Maria Helena! A porta-bandeira Rafaela Theodoro, uma rainha, esteve plena e altiva na realização de seus giros no abano, e em suas nuances, com gestos de mão, que como a Maria Helena fazia, repousava na cintura”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias seguiram um padrão de doce recordação, onde vislumbramos no dourado barroco, nos espelhinhos, fitas de metaloide, broches de acetato temperado pelas cores branco, ouro e prata o toque da genialidade do Arlindo, que tanto colaborou para tornar essa festa a maior do planeta. Um enredo que enche nosso coração de saudade gostosa. Minha vontade era pegar esse trem da alegria e sair de mãos dadas com a Imperatriz para ser feliz”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“A Imperatriz abriu os desfiles colocando a emoção lá nas alturas com a linda homenagem ao carnavalesco Arlindo Rodrigues.  O que vou poder falar das fantasias da Imperatriz sem me comprometer com a emoção que  estou sentindo? Adjetivos como “reluzente como a luz do dia” e esplendorosa como o canto de Dalva de Oliveira ou o poema de Gonçalves Dias, eu poderia utilizar. Fantasias absolutamente enquadradas na personalidade do homenageado”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Imperatriz Leopoldinense elegeu como enredo apresentar a vida e obra do grande carnavalesco Arlindo Rodrigues. A vida de Arlindo como carnavalesco se iniciou como discípulo do lendário Fernando Pamplona. Arlindo, após sua passagem pelo Theatro Municipal, passou a integrar o Salgueiro como Carnavalesco. Neste sentido, se esclarece o fato de Arlindo valorizar como tema a identidade nacional, priorizando também a adoção de enredos pouco conhecidos na História Nacional, valorizando-os. Estes aspectos for abordados pela agremiação de Ramos. Noutro prisma, é essencial destacar que a Imperatriz desenvolveu com clareza seu enredo, o qual foi segmentando em cinco setores. Destaque para a competência da escola para transparecer nas alas a passagem do setor dois ( que homenageava o Salgueiro), para o setor três, este fazendo menção à mocidade, outra escola defendida por Arlindo como Carnavalesco. Por fim, cabe destacar ter sido abordada também com propriedade a vida carnavalesca de Arlindo Rodrigues na Imperatriz. Foi um belo desfile.”

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Para quem estava com saudade do Grupo Especial no Carnaval, a Imperatriz cumpriu seu papel. Abriu o desfile com muita energia mesmo não tendo um samba considerado top na safra. O carro de som bem equalizado, ensaiado tirou mais ainda do potencial do samba. Mas com o desenrolar do desfile, o samba caiu um pouco de rendimento”.

Bateria (Bruno Moraes):

“A Swing da Leopoldina atingiu um patamar impressionante e hoje o desfile ratificou toda essa qualidade. Mestre Lolo que veio representando Mestre André, quando entrou na avenida fez ótimas apresentações aos julgadores, destaque para a bossa do pagode. O chapéu da bateria era uma preocupação, já que os ritmistas estavam reclamando, mas nem isso atrapalhou o ritmo! Outro destaque foi a equipe de direção, que trabalhou muito e não deixou que o chapéu atrapalhasse. Parabéns Leopoldina”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola fez um desfile vibrante, com garra e emoção do início ao fim. O entrosamento entre ritmo e melodia foi muito bem desenvolvida, o canto soou com clareza e vivacidade durante todo o desfile. Os componentes demonstraram muita concentração para cantar durante todo o desfile”.

Evolução (Célia Souto):

“A escola evoluiu pela Avenida dominando o andamento do desfile. Apresentou regularidade entre as alas, segurança e leveza  qualidades essas que fizeram com que o desfile fosse emocionante”.

Veja também:

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Com o enredo “Meninos eu vivi… Onde canta o sabiá, Onde cantam Dalva & Lamartine”, a Imperatiz Leopoldinense volta ao Grupo Especial e foi a primeira a desfilar nesta sexta-feira (22). Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“Não tenho lembrança de ter visto o desfile do Grupo especial ser aberto por um desfile desse padrão de qualidade. Quem deixou pra chegar mais tarde perdeu um desfilaço. A sensação é que a Imperatriz surge renovada. O tropeço parece ter feito bem à escola. Ou será talvez o comando discreto e a mão feminina da nova presidente? Muito bom ter de volta à elite essa Imperatriz que renasce”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“Abertura fantástica da Imperatriz, disputando as seis primeiras colocações. Trabalho plástico impecável da Rosa. Colocou o sarrafo lá em cima. Um primor. Tem assinatura da Rosa. São dois grandes nomes: Arlindo e Rosa”. Um nome que ressalto é do Bruno Oliveira, que tocou o barracão desse trabalho impecável – e ainda é o meu carnavalesco na Caprichosos de Pilares”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Um bonito riscado do mestre-sala, com elaborados sapateados, apresentado com elegância e segurança. Thiaguinho Mendonça traçou o cruzado, a carrapeta com total atenção a porta-bandeira, a qual ofereceu a mão e deste modo, giraram para ela executar o aviãozinho com firmeza! O movimento de apresentação da bandeira foi acrescido do passo ‘câmera lenta’ do Chiquinho, uma bela homenagem à Maria Helena! A porta-bandeira Rafaela Theodoro, uma rainha, esteve plena e altiva na realização de seus giros no abano, e em suas nuances, com gestos de mão, que como a Maria Helena fazia, repousava na cintura”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias seguiram um padrão de doce recordação, onde vislumbramos no dourado barroco, nos espelhinhos, fitas de metaloide, broches de acetato temperado pelas cores branco, ouro e prata o toque da genialidade do Arlindo, que tanto colaborou para tornar essa festa a maior do planeta. Um enredo que enche nosso coração de saudade gostosa. Minha vontade era pegar esse trem da alegria e sair de mãos dadas com a Imperatriz para ser feliz”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“A Imperatriz abriu os desfiles colocando a emoção lá nas alturas com a linda homenagem ao carnavalesco Arlindo Rodrigues.  O que vou poder falar das fantasias da Imperatriz sem me comprometer com a emoção que  estou sentindo? Adjetivos como “reluzente como a luz do dia” e esplendorosa como o canto de Dalva de Oliveira ou o poema de Gonçalves Dias, eu poderia utilizar. Fantasias absolutamente enquadradas na personalidade do homenageado”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Imperatriz Leopoldinense elegeu como enredo apresentar a vida e obra do grande carnavalesco Arlindo Rodrigues. A vida de Arlindo como carnavalesco se iniciou como discípulo do lendário Fernando Pamplona. Arlindo, após sua passagem pelo Theatro Municipal, passou a integrar o Salgueiro como Carnavalesco. Neste sentido, se esclarece o fato de Arlindo valorizar como tema a identidade nacional, priorizando também a adoção de enredos pouco conhecidos na História Nacional, valorizando-os. Estes aspectos for abordados pela agremiação de Ramos. Noutro prisma, é essencial destacar que a Imperatriz desenvolveu com clareza seu enredo, o qual foi segmentando em cinco setores. Destaque para a competência da escola para transparecer nas alas a passagem do setor dois ( que homenageava o Salgueiro), para o setor três, este fazendo menção à mocidade, outra escola defendida por Arlindo como Carnavalesco. Por fim, cabe destacar ter sido abordada também com propriedade a vida carnavalesca de Arlindo Rodrigues na Imperatriz. Foi um belo desfile.”

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Para quem estava com saudade do Grupo Especial no Carnaval, a Imperatriz cumpriu seu papel. Abriu o desfile com muita energia mesmo não tendo um samba considerado top na safra. O carro de som bem equalizado, ensaiado tirou mais ainda do potencial do samba. Mas com o desenrolar do desfile, o samba caiu um pouco de rendimento”.

Bateria (Bruno Moraes):

“A Swing da Leopoldina atingiu um patamar impressionante e hoje o desfile ratificou toda essa qualidade. Mestre Lolo que veio representando Mestre André, quando entrou na avenida fez ótimas apresentações aos julgadores, destaque para a bossa do pagode. O chapéu da bateria era uma preocupação, já que os ritmistas estavam reclamando, mas nem isso atrapalhou o ritmo! Outro destaque foi a equipe de direção, que trabalhou muito e não deixou que o chapéu atrapalhasse. Parabéns Leopoldina”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola fez um desfile vibrante, com garra e emoção do início ao fim. O entrosamento entre ritmo e melodia foi muito bem desenvolvida, o canto soou com clareza e vivacidade durante todo o desfile. Os componentes demonstraram muita concentração para cantar durante todo o desfile”.

Evolução (Célia Souto):

“A escola evoluiu pela Avenida dominando o andamento do desfile. Apresentou regularidade entre as alas, segurança e leveza  qualidades essas que fizeram com que o desfile fosse emocionante”.

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