Império Serrano: comentaristas analisam desfile

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O Império Serrano fechou os desfiles da Série Ouro no Carnaval 2022 contando o enredo Besouro Mangagá, do carnavalesco Leandro Vieira. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile: Avaliação geral (Luiz Fernando Reis): “O Império Serrano fez um ótimo desfile. Aquém do que eu esperava. Falaram que o Império viria arrasando, mas não foi […]

POR Redação SRzd22/04/2022|4 min de leitura

Império Serrano: comentaristas analisam desfile

Desfile Império Serrano 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

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O Império Serrano fechou os desfiles da Série Ouro no Carnaval 2022 contando o enredo Besouro Mangagá, do carnavalesco Leandro Vieira. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“O Império Serrano fez um ótimo desfile. Aquém do que eu esperava. Falaram que o Império viria arrasando, mas não foi isso que eu vi. Mas claro, vem brigando. É uma grande escola. Só achei pequeno, para o tamanho do Império Serrano no Carnaval, sem dúvidas está entre as três escolas que brigam pelo campeonato”.

Comissão de Frente (Márcio Moura):

“Patrick Carvalho aposta mais uma vez na teatralidade para contar a história do capoeirista Besouro. Coreografia bem forte e rápida, como marca de seu trabalho. Os figurinos deram um movimento muito especial para o bailado. Dois momentos levantaram a plateia: a apresentação dos capoeiristas e a transformação de Manuel Henrique em um besouro que alça finalizando a apresentação”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“O bailado, bastante acrescido por gestos e passos da dança afro- religiosa em acordo com o enredo, foi desenvolvido com vigor e muita propriedade pelo casal. A porta-bandeira Veronica Lima elaborou seus giros com determinação , ocupando de forma espetacular o território reservado para dançar perante a cabine julgadora. Cortejando-a, Matheus Machado apresentou o Cruzado, ao largo, abrindo um espaço para a exibição de sua dama. Requebros, meneios e mesuras; piruetas e sapateados rápidos e miúdos completaram a coreografia do dançarino. O casal esbanjou competência na apresentação de sua performance”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias do Império eram belas e requintadas, não  abusou do gigantismo, mas contou sua mensagem com muita competência. Abriu seu desfile com a tradicional coroa imperial e encerrou com uma linda escultura de São  Jorge. A sorte foi lançada e pelo visto, vamos ter uma equilibrada disputa  para o retorno ao especial… Vamos aguardar agora a abertura dos envelopes. A sorte foi lançada”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“O império Serrano encerrou Série Ouro  sonhando alto com o enredo “Mangangá”. Nas fantasias vimos a utilização  inteligente dos tecidos em padro imagens geométricas que adornaram as roupas. Uma boa surpresa foi a fuga do habitual resplendor circular com penas artificiais que tanto vimos nesses dois dias de desfiles  e que apesar disso, não  perderam seu charme e graciosidade em contar o enredo proposto. Destaque para ala das baianas que com sobreposições de tecidos  de padronagens diferentes causou uma linda visão”.

Enredo (Marcelo Masô):

“O Império Serrano chegou à avenida com a força de Besouro e de Ogum. O tema do enredo foi a vida de Manuel Henrique Pereira, o lendário capoeirista Baiano, conhecido pelo apelido de Besouro Mangangá. O enredo foi conduzido com maestria e com clareza em relação à compreensão. A escola estava muito bonita, merecendo destacar a última alegoria com a impactante escultura de São Jorge. Foi uma excelente apresentação”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Um samba que tem o DNA do Império Serrano, molejo, gingado. Letra bem casada com a melodia com boa dose de ousadia. O samba levantou o público até os últimos setores que respondiam aos versos como em “sou eu Império da patente de Ogum’”.

Bateria (Cláudio Francioni):

“Muito boa a apresentação da bateria do Império Serrano. Mestre Vitinho trouxe um ótimo equilíbrio de timbres, com marcações com afinação alta e caixas muito precisas no toque característico da escola. Executou bossas com muita pressão e competência por toda a Avenida e não só nos módulos de julgamento”.

Harmonia e Evolução (Célia Souto):

“A escola apresentou um desfile impecável tanto em Harmonia como em Evolução. Desenvolveu o canto com garra e clareza. O entrosamento entre ritmo e melodia foi excelente. A evolução funcionou com fluidez e regularidade entre as alas. Excelente desfile!”.

Veja também:

+ Império Serrano confirma expectativas e entra na disputa do título

+ Veja outras análises dos desfiles da Série Ouro

+ Saiba como foram os desfiles da Série Ouro

O Império Serrano fechou os desfiles da Série Ouro no Carnaval 2022 contando o enredo Besouro Mangagá, do carnavalesco Leandro Vieira. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“O Império Serrano fez um ótimo desfile. Aquém do que eu esperava. Falaram que o Império viria arrasando, mas não foi isso que eu vi. Mas claro, vem brigando. É uma grande escola. Só achei pequeno, para o tamanho do Império Serrano no Carnaval, sem dúvidas está entre as três escolas que brigam pelo campeonato”.

Comissão de Frente (Márcio Moura):

“Patrick Carvalho aposta mais uma vez na teatralidade para contar a história do capoeirista Besouro. Coreografia bem forte e rápida, como marca de seu trabalho. Os figurinos deram um movimento muito especial para o bailado. Dois momentos levantaram a plateia: a apresentação dos capoeiristas e a transformação de Manuel Henrique em um besouro que alça finalizando a apresentação”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“O bailado, bastante acrescido por gestos e passos da dança afro- religiosa em acordo com o enredo, foi desenvolvido com vigor e muita propriedade pelo casal. A porta-bandeira Veronica Lima elaborou seus giros com determinação , ocupando de forma espetacular o território reservado para dançar perante a cabine julgadora. Cortejando-a, Matheus Machado apresentou o Cruzado, ao largo, abrindo um espaço para a exibição de sua dama. Requebros, meneios e mesuras; piruetas e sapateados rápidos e miúdos completaram a coreografia do dançarino. O casal esbanjou competência na apresentação de sua performance”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias do Império eram belas e requintadas, não  abusou do gigantismo, mas contou sua mensagem com muita competência. Abriu seu desfile com a tradicional coroa imperial e encerrou com uma linda escultura de São  Jorge. A sorte foi lançada e pelo visto, vamos ter uma equilibrada disputa  para o retorno ao especial… Vamos aguardar agora a abertura dos envelopes. A sorte foi lançada”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“O império Serrano encerrou Série Ouro  sonhando alto com o enredo “Mangangá”. Nas fantasias vimos a utilização  inteligente dos tecidos em padro imagens geométricas que adornaram as roupas. Uma boa surpresa foi a fuga do habitual resplendor circular com penas artificiais que tanto vimos nesses dois dias de desfiles  e que apesar disso, não  perderam seu charme e graciosidade em contar o enredo proposto. Destaque para ala das baianas que com sobreposições de tecidos  de padronagens diferentes causou uma linda visão”.

Enredo (Marcelo Masô):

“O Império Serrano chegou à avenida com a força de Besouro e de Ogum. O tema do enredo foi a vida de Manuel Henrique Pereira, o lendário capoeirista Baiano, conhecido pelo apelido de Besouro Mangangá. O enredo foi conduzido com maestria e com clareza em relação à compreensão. A escola estava muito bonita, merecendo destacar a última alegoria com a impactante escultura de São Jorge. Foi uma excelente apresentação”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Um samba que tem o DNA do Império Serrano, molejo, gingado. Letra bem casada com a melodia com boa dose de ousadia. O samba levantou o público até os últimos setores que respondiam aos versos como em “sou eu Império da patente de Ogum’”.

Bateria (Cláudio Francioni):

“Muito boa a apresentação da bateria do Império Serrano. Mestre Vitinho trouxe um ótimo equilíbrio de timbres, com marcações com afinação alta e caixas muito precisas no toque característico da escola. Executou bossas com muita pressão e competência por toda a Avenida e não só nos módulos de julgamento”.

Harmonia e Evolução (Célia Souto):

“A escola apresentou um desfile impecável tanto em Harmonia como em Evolução. Desenvolveu o canto com garra e clareza. O entrosamento entre ritmo e melodia foi excelente. A evolução funcionou com fluidez e regularidade entre as alas. Excelente desfile!”.

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