A Inocentes de Belford Roxo foi a primeira a ensaiar no sábado (11). Para Marquês de Sapucaí, a escola levou cerca de 1600 pessoas. Com o enredo ‘Vilões – O verso do inverso’, assinado pelo carnavalesco Wagner Gonçalves, a agremiação fez o Sambódromo vibrar com musas fantasiadas de vilãs. Previsto para começar às 19h, o […]
POR Márcio Anastacio*12/02/2017|8 min de leitura
A Inocentes de Belford Roxo foi a primeira a ensaiar no sábado (11). Para Marquês de Sapucaí, a escola levou cerca de 1600 pessoas. Com o enredo ‘Vilões – O verso do inverso’, assinado pelo carnavalesco Wagner Gonçalves, a agremiação fez o Sambódromo vibrar com musas fantasiadas de vilãs. Previsto para começar às 19h, o treino teve início após as 20h.
Na passarela do samba, a escola passou com integrantes cantando forte o samba enredo. A colunista do SRzd Carnaval, Rachel Valença, avalia a performance geral: “Fiquei surpresa com o desempenho médio do samba na Avenida. A comunidade cantou, mas é um samba que não primou pela criatividade. Samir Trindade é um excelente compositor, mas eu esperava mais. O primeiro casal teve um desempenho bom. A organização da escola foi visível e pequenos ajustes deverão acontecer até o desfile oficial”, analisou.
A agremiação contou com um time de beldades na Marquês. A rainha de bateria, Letícia Guimarães que intensificou o treinamento de musculação, mudou os hábitos alimentares e está fazendo vários tratamentos estéticos vai encarnou uma vilã.
O coreógrafo da comissão frente, Márcio Jahú, falou sobre os objetivos centrais do treino na Sapucaí. “Não temos tudo para fazer a coreografia oficial. Falta roupa, maquiagem, elemento alegórico… Queremos avaliar o deslocamento e se vamos conseguir atravessar a Avenida com as marcações corretas dentro do samba. O dinamismo será a marca maior da coreografia”, disse Márcio na concentração.
Na dispersarão, a assistente de coreografia, Roberta Moreira avaliou a apresentação: “Como comissão de frente cumprimos o nosso objetivo. Fizemos a coreografia de deslocamento e estamos seguros da nossa proposta. Agora é esperar o retorno da escola. Devemos fazer pequenos ajustes durante a semana, mas no geral foi tudo dentro do imaginado”.
O colunista do SRzd Carnaval, Marcio Moura comentou o ensaio da comissão de frente. “O Jahú é um coreografo muito preciso. Acredito que ele fez coreografia oficial. Tinha um momento que eles paravam em frete aos jurados como se os bailarinos estivessem interagindo com um elemento alegórico. Pode ser também uma troca de roupa”, comentou.
Após a comissão de frente, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Peixinho e Jaçanã Ribeiro, vieram vestidos com roupas escuras. Eles representavam “Mulher Gato” e “Vingança”. A bela Jaçanã falou com a reportagem do SRzd Carnaval: “Hoje fizemos parte da coreografia oficial, mas guardamos surpresas. Até o Carnaval vamos mudar algumas coisas. Eu e Peixinho temos uma afinidade muito grande. São 6 anos de parceria, entrosamento e dedicação”.
Mestre Dionísio fez a sua avaliação sobre a apresentação do primeiro casal: “Eu não gostei das paradas. Eles fizeram uma coreografia em cima da letra do samba. Pode ser perigoso. Ela foi muito prejudicada pelo vento. Mas com a experiência, conseguiu lidar com o ventania. A Jaçanã fazia o movimento de acordo com o vento”, avaliou.
Com 60 componentes, a ala das baianas veio treinar vestida de cigana. De blusa de paetê, colares de pérolas, turbante e saia rodada, elas foram bem a plaudidas e reverenciadas pelo público.
A diretora da ala das baianas, Tânia Alvarenga, deu pistas de como será a fantasia das suas baianas: “Elas vêm com chapéu de serpente. Vão representar a maldade. As fantasias serão leves para que elas possam evoluir livremente. A maioria são senhoras de 60 a 80 anos. Precisamos dar condições para elas brincarem o Carnaval”, revelou Tânia, que herdou a presidência da ala de sua mãe há 5 anos.
A bateria teve problemas durante o ensaio que não foram escondidos pelo mestre Washington Paz: “Poderíamos ter rendido melhor. Foi abaixo do esperado. Teve uma falta de comunicação com o carro de som. Sem retorno a gente ficou prejudicado, mas são coisas de ensaio. No desfile oficial estaremos com os ajustes feitos”, comentou.
Do carro de som, o intérprete da Inocentes, Nino do Milênio , avaliou o treino: “Achei maravilhoso. A comunidade chegou junto. Eu não senti falta de comunicação no ensaio. É um problema de retorno”, disse o puxador na dispersão.
O colunista do SRzd Carnaval, Cadu Zugliane, acompanhou a bateria e o carro de som. Ele traz a sua percepção do ensaio técnico. “A bateria teve alguns problemas nas levadas de caixa. O toque não não estava muito sincronizado. Os tamborins foram bem, mas tem alguns toques que estão em excesso. O próprio mestre concorde e ele também disse que vai dar uma enxugada nas bossas também. No carro de som o Nino foi bem. Está melhor equalizado do que nos outros anos e trouxe um pouquinho mais de grave, o que fez sobressair a voz dele”, analisou Zugliane.
O diretor de Carnaval, Saulo Tinoco , fez autocrítica do ensaio técnico. “Cometemos pequenas falhas que serão resolvidas. Viemos compacta. Para mim foi 9.9. Vamos buscar o 10 no desfile oficial. Distribuímos 2 mil camisas para a comunidade que fez a diferença e fará no grande dia. Estão cantando muito”.
Veja galeria:
Rachel Valença analisa ensaios técnicos de Inocentes, Renascer e Viradouro
Hélio Rainho e Aldione Senna falam sobre passistas de Inocentes, Renascer e Viradouro
Inocentes: assista a apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira no ensaio técnico
Trio comenta apresentações dos casais de Inocentes, Renascer e Viradouro nos ensaios técnicos
Inocentes: assista a apresentação da comissão de frente no ensaio técnico
Marcio Moura avalia comissões de frente de Inocentes, Renascer e Viradouro nos ensaios técnicos
Áudio: ouça bateria da Inocentes no ensaio técnico
Inocentes: veja galeria de fotos do ensaio técnico
A Inocentes de Belford Roxo foi a primeira a ensaiar no sábado (11). Para Marquês de Sapucaí, a escola levou cerca de 1600 pessoas. Com o enredo ‘Vilões – O verso do inverso’, assinado pelo carnavalesco Wagner Gonçalves, a agremiação fez o Sambódromo vibrar com musas fantasiadas de vilãs. Previsto para começar às 19h, o treino teve início após as 20h.
Na passarela do samba, a escola passou com integrantes cantando forte o samba enredo. A colunista do SRzd Carnaval, Rachel Valença, avalia a performance geral: “Fiquei surpresa com o desempenho médio do samba na Avenida. A comunidade cantou, mas é um samba que não primou pela criatividade. Samir Trindade é um excelente compositor, mas eu esperava mais. O primeiro casal teve um desempenho bom. A organização da escola foi visível e pequenos ajustes deverão acontecer até o desfile oficial”, analisou.
A agremiação contou com um time de beldades na Marquês. A rainha de bateria, Letícia Guimarães que intensificou o treinamento de musculação, mudou os hábitos alimentares e está fazendo vários tratamentos estéticos vai encarnou uma vilã.
O coreógrafo da comissão frente, Márcio Jahú, falou sobre os objetivos centrais do treino na Sapucaí. “Não temos tudo para fazer a coreografia oficial. Falta roupa, maquiagem, elemento alegórico… Queremos avaliar o deslocamento e se vamos conseguir atravessar a Avenida com as marcações corretas dentro do samba. O dinamismo será a marca maior da coreografia”, disse Márcio na concentração.
Na dispersarão, a assistente de coreografia, Roberta Moreira avaliou a apresentação: “Como comissão de frente cumprimos o nosso objetivo. Fizemos a coreografia de deslocamento e estamos seguros da nossa proposta. Agora é esperar o retorno da escola. Devemos fazer pequenos ajustes durante a semana, mas no geral foi tudo dentro do imaginado”.
O colunista do SRzd Carnaval, Marcio Moura comentou o ensaio da comissão de frente. “O Jahú é um coreografo muito preciso. Acredito que ele fez coreografia oficial. Tinha um momento que eles paravam em frete aos jurados como se os bailarinos estivessem interagindo com um elemento alegórico. Pode ser também uma troca de roupa”, comentou.
Após a comissão de frente, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Peixinho e Jaçanã Ribeiro, vieram vestidos com roupas escuras. Eles representavam “Mulher Gato” e “Vingança”. A bela Jaçanã falou com a reportagem do SRzd Carnaval: “Hoje fizemos parte da coreografia oficial, mas guardamos surpresas. Até o Carnaval vamos mudar algumas coisas. Eu e Peixinho temos uma afinidade muito grande. São 6 anos de parceria, entrosamento e dedicação”.
Mestre Dionísio fez a sua avaliação sobre a apresentação do primeiro casal: “Eu não gostei das paradas. Eles fizeram uma coreografia em cima da letra do samba. Pode ser perigoso. Ela foi muito prejudicada pelo vento. Mas com a experiência, conseguiu lidar com o ventania. A Jaçanã fazia o movimento de acordo com o vento”, avaliou.
Com 60 componentes, a ala das baianas veio treinar vestida de cigana. De blusa de paetê, colares de pérolas, turbante e saia rodada, elas foram bem a plaudidas e reverenciadas pelo público.
A diretora da ala das baianas, Tânia Alvarenga, deu pistas de como será a fantasia das suas baianas: “Elas vêm com chapéu de serpente. Vão representar a maldade. As fantasias serão leves para que elas possam evoluir livremente. A maioria são senhoras de 60 a 80 anos. Precisamos dar condições para elas brincarem o Carnaval”, revelou Tânia, que herdou a presidência da ala de sua mãe há 5 anos.
A bateria teve problemas durante o ensaio que não foram escondidos pelo mestre Washington Paz: “Poderíamos ter rendido melhor. Foi abaixo do esperado. Teve uma falta de comunicação com o carro de som. Sem retorno a gente ficou prejudicado, mas são coisas de ensaio. No desfile oficial estaremos com os ajustes feitos”, comentou.
Do carro de som, o intérprete da Inocentes, Nino do Milênio , avaliou o treino: “Achei maravilhoso. A comunidade chegou junto. Eu não senti falta de comunicação no ensaio. É um problema de retorno”, disse o puxador na dispersão.
O colunista do SRzd Carnaval, Cadu Zugliane, acompanhou a bateria e o carro de som. Ele traz a sua percepção do ensaio técnico. “A bateria teve alguns problemas nas levadas de caixa. O toque não não estava muito sincronizado. Os tamborins foram bem, mas tem alguns toques que estão em excesso. O próprio mestre concorde e ele também disse que vai dar uma enxugada nas bossas também. No carro de som o Nino foi bem. Está melhor equalizado do que nos outros anos e trouxe um pouquinho mais de grave, o que fez sobressair a voz dele”, analisou Zugliane.
O diretor de Carnaval, Saulo Tinoco , fez autocrítica do ensaio técnico. “Cometemos pequenas falhas que serão resolvidas. Viemos compacta. Para mim foi 9.9. Vamos buscar o 10 no desfile oficial. Distribuímos 2 mil camisas para a comunidade que fez a diferença e fará no grande dia. Estão cantando muito”.
Veja galeria:
Rachel Valença analisa ensaios técnicos de Inocentes, Renascer e Viradouro
Hélio Rainho e Aldione Senna falam sobre passistas de Inocentes, Renascer e Viradouro
Inocentes: assista a apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira no ensaio técnico
Trio comenta apresentações dos casais de Inocentes, Renascer e Viradouro nos ensaios técnicos
Inocentes: assista a apresentação da comissão de frente no ensaio técnico
Marcio Moura avalia comissões de frente de Inocentes, Renascer e Viradouro nos ensaios técnicos
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