Lins Imperial: comentaristas analisam desfile

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A Lins Imperial abriu o segundo dia de desfiles da Série Ouro nesta quinta-feira (21). A escola levou para a Avenida o enredo Mussum Para Sempris – Traga o Mé que Hoje a Lins Vai Ter Muito Samba no Pé. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile: Avaliação geral (Rachel Valença): “A noite começa num […]

POR Redação SRzd22/04/2022|5 min de leitura

Lins Imperial: comentaristas analisam desfile

Desfile Lins Imperial 2022. Foto: Bianca Guilherme/SRzd

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A Lins Imperial abriu o segundo dia de desfiles da Série Ouro nesta quinta-feira (21). A escola levou para a Avenida o enredo Mussum Para Sempris – Traga o Mé que Hoje a Lins Vai Ter Muito Samba no . Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“A noite começa num ótimo astral, cheia de promessas. A brava Lins Imperial, recém-chegada ao grupo, foi uma linda surpresa. Grande, animada e feliz.”

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“A Lins imperial fez um desfile muito bonito para uma escola que vem da Intendente Magalhães. A gente sabe da dificuldade., mas ela conseguiu suplantar muito bem e fez um desfile alegre, solto e colorido, com aquela cara de Lins. Claro que não é uma escola que vai disputar o Carnaval, o campeonato, mas ela está longe de estar perto do rebaixamento. Fez um trabalho digno, bonito e deixou claro que ela merece continuar na Marques de Sapucaí”.

Comissão de Frente (Márcio Moura):

“Sabemos da dificuldade financeira de uma escola ao vir de outro grupo. Mas a comissão de Carlos Bolacha fez questão de mostrar que expressividade e  criação coreográfica estão além disso. Até porque  como dançarino e coreógrafo especialista em samba estava muito a vontade em sua criação.  O homenageado foi um artista simples em sua essência . E suas varias facetas foi muito bem apresentada pelos interpretes. O aparecimento do sósia de Mussum foi a cereja do bolo. Que a Lins possa olhar com mais carinho para o quesito, pois material humano ela tem de sobra”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Bonito de apreciar o bailado do casal! A performance de Jackson Senhorinho , o mestre-sala, foi apresentada de forma moderna e vibrante, com seus movimentos obrigatórios encantando, pela excelente execução, que ratifica o valor do dançarino. Mais uma vez, ele encantou pela maneira como conduziu a dança e cortejou a porta-bandeira Manoela Cardoso. A dançarina, que domina com excelência sua coreografia, apresentou com segurança e muita habilidade seus giros no Abano. O entrosamento do casal ficou evidenciado pela harmonia das sequências de seus movimentos, gestos e nuances. Um bailado potente, revelador de alegria”

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias seguiram o bom acabamento das fantasias, com destaques para as composições que estavam muito bem vestidas. Carros com alguns efeitos, tipo um grande telão  no carro da televisão e pasmem , tudo funcionando. Vale salientar que a Lins Imperial ascendeu de grupo, veio da Intendente Magalhães, e chegou deixando um belo recado para as demais coirmãs”

Fantasias (Jaime Cezário):

“A Lins Imperial abriu o segundo dia de desfiles da série Ouro com mestria, exaltando um personagem  querido e popular: Mussum. Nas fantasias mostrou o seu orgulho de exaltar suas cores tradicionais, o verde e rosa, digo que é  muito bom ver essa coragem dos seus carnavalescos. As fantasias com bom acabamento, deram conta do recado no que diz respeito a contar o enredo”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Lins Imperial elaborou seu enredo tendo o multifacetado artista Mussum como tema central. Neste sentido, vale destacar que a escola elegeu abordar a vida de Mussum por três importantes prismas de sua vida sendo estes: o músico componente do grupo Originais do Samba, o ator e sua relação com a Mangueira. Destacando também o time de coração do artista, o Flamengo. O enredo foi desenvolvido em cinco setores, os quais abordaram com muita beleza e competência a vida do músico Mussum , do ator e do Sambista Mangueirense. O desfile foi “Excelentis” ! Parabéns à comunidade do Lins”

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Muito legal ver a alegria dos componentes neste retorno da Lins à Sapucaí. O samba, apesar de não ser dos melhores do grupo, sustentou bastante o desfile mas não foi suficiente para puxar um canto forte da escola. Lucas Donato e Tinguinha bem competentes. Que pese o Retorno valente da verde e rosa”.

Bateria (Bruno Moraes):

“A bateria da Lins Imperial fez um desfile regular. O andamento começou pra frente, mas logo chegou a um andamento confortável. Ao longo da pista a bateria passou por momentos de altos e baixos, apresentando desencontros rítmicos e choque entre nipes. O lado positivo fica para a apresentação do último julgador(cabine dupla), onde Mestre Átila usou toda sua experiência e teve um bom desempenho”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola apresentou um desfile leve mas devido a irregularidade no andamento do chão as alas não apresentaram equilíbrio durante o desfile”.

Evolução (Célia Souto):

“A escola não apresentou um desfile equilibrado entre ritmo e melodia. Muitos componentes dentro das alas não cantaram o samba na sua totalidade, em consequência o canto não soou com força e vibração na avenida”.

Veja também:

+ Lins Imperial peca em evolução, mas surpreende com ótimo desfile na abertura da segunda noite

+ Fotos do desfile da Lins Imperial

+ Veja outras análises dos desfiles da Série Ouro

+ Saiba como foram os desfiles da Série Ouro

 

 

A Lins Imperial abriu o segundo dia de desfiles da Série Ouro nesta quinta-feira (21). A escola levou para a Avenida o enredo Mussum Para Sempris – Traga o Mé que Hoje a Lins Vai Ter Muito Samba no . Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“A noite começa num ótimo astral, cheia de promessas. A brava Lins Imperial, recém-chegada ao grupo, foi uma linda surpresa. Grande, animada e feliz.”

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“A Lins imperial fez um desfile muito bonito para uma escola que vem da Intendente Magalhães. A gente sabe da dificuldade., mas ela conseguiu suplantar muito bem e fez um desfile alegre, solto e colorido, com aquela cara de Lins. Claro que não é uma escola que vai disputar o Carnaval, o campeonato, mas ela está longe de estar perto do rebaixamento. Fez um trabalho digno, bonito e deixou claro que ela merece continuar na Marques de Sapucaí”.

Comissão de Frente (Márcio Moura):

“Sabemos da dificuldade financeira de uma escola ao vir de outro grupo. Mas a comissão de Carlos Bolacha fez questão de mostrar que expressividade e  criação coreográfica estão além disso. Até porque  como dançarino e coreógrafo especialista em samba estava muito a vontade em sua criação.  O homenageado foi um artista simples em sua essência . E suas varias facetas foi muito bem apresentada pelos interpretes. O aparecimento do sósia de Mussum foi a cereja do bolo. Que a Lins possa olhar com mais carinho para o quesito, pois material humano ela tem de sobra”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Bonito de apreciar o bailado do casal! A performance de Jackson Senhorinho , o mestre-sala, foi apresentada de forma moderna e vibrante, com seus movimentos obrigatórios encantando, pela excelente execução, que ratifica o valor do dançarino. Mais uma vez, ele encantou pela maneira como conduziu a dança e cortejou a porta-bandeira Manoela Cardoso. A dançarina, que domina com excelência sua coreografia, apresentou com segurança e muita habilidade seus giros no Abano. O entrosamento do casal ficou evidenciado pela harmonia das sequências de seus movimentos, gestos e nuances. Um bailado potente, revelador de alegria”

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias seguiram o bom acabamento das fantasias, com destaques para as composições que estavam muito bem vestidas. Carros com alguns efeitos, tipo um grande telão  no carro da televisão e pasmem , tudo funcionando. Vale salientar que a Lins Imperial ascendeu de grupo, veio da Intendente Magalhães, e chegou deixando um belo recado para as demais coirmãs”

Fantasias (Jaime Cezário):

“A Lins Imperial abriu o segundo dia de desfiles da série Ouro com mestria, exaltando um personagem  querido e popular: Mussum. Nas fantasias mostrou o seu orgulho de exaltar suas cores tradicionais, o verde e rosa, digo que é  muito bom ver essa coragem dos seus carnavalescos. As fantasias com bom acabamento, deram conta do recado no que diz respeito a contar o enredo”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Lins Imperial elaborou seu enredo tendo o multifacetado artista Mussum como tema central. Neste sentido, vale destacar que a escola elegeu abordar a vida de Mussum por três importantes prismas de sua vida sendo estes: o músico componente do grupo Originais do Samba, o ator e sua relação com a Mangueira. Destacando também o time de coração do artista, o Flamengo. O enredo foi desenvolvido em cinco setores, os quais abordaram com muita beleza e competência a vida do músico Mussum , do ator e do Sambista Mangueirense. O desfile foi “Excelentis” ! Parabéns à comunidade do Lins”

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Muito legal ver a alegria dos componentes neste retorno da Lins à Sapucaí. O samba, apesar de não ser dos melhores do grupo, sustentou bastante o desfile mas não foi suficiente para puxar um canto forte da escola. Lucas Donato e Tinguinha bem competentes. Que pese o Retorno valente da verde e rosa”.

Bateria (Bruno Moraes):

“A bateria da Lins Imperial fez um desfile regular. O andamento começou pra frente, mas logo chegou a um andamento confortável. Ao longo da pista a bateria passou por momentos de altos e baixos, apresentando desencontros rítmicos e choque entre nipes. O lado positivo fica para a apresentação do último julgador(cabine dupla), onde Mestre Átila usou toda sua experiência e teve um bom desempenho”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola apresentou um desfile leve mas devido a irregularidade no andamento do chão as alas não apresentaram equilíbrio durante o desfile”.

Evolução (Célia Souto):

“A escola não apresentou um desfile equilibrado entre ritmo e melodia. Muitos componentes dentro das alas não cantaram o samba na sua totalidade, em consequência o canto não soou com força e vibração na avenida”.

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