Mangueira: comentaristas analisam desfile

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Segunda escola desta sexta-feira (22) a desfilar na Marquês de Sapucaí, a Mangueira apresentou o enredo Agenor, José e Laurindo, uma homenagem a Cartola, Jamelão e Delegado. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile: Avaliação geral (Rachel Valença): “O desempenho da Mangueira me pareceu menos impactante que nos desfiles anteriores da era Leandro Vieira. Fruto […]

POR Redação SRzd23/04/2022|5 min de leitura

Mangueira: comentaristas analisam desfile

Desfile Mangueira 2022. Foto: Juliana Dias/SRzd

| Siga-nos Google News

Segunda escola desta sexta-feira (22) a desfilar na Marquês de Sapucaí, a Mangueira apresentou o enredo Agenor, José e Laurindo, uma homenagem a Cartola, Jamelão e Delegado. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“O desempenho da Mangueira me pareceu menos impactante que nos desfiles anteriores da era Leandro Vieira. Fruto de um samba pouco comunicativo? Talvez. O ponto alto do desfile foi o último carro, linda imagem do bailarino de caixa de música. Nele brilhou pra mim num trono Tia Suluca, irmã do homenageado, que de pé sambou com uma mexida de cadeiras que apagou o brilho das musas de hoje em dia”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“Mais um trabalho autoral do Leandro Vieira impecável, muito bonito. A assinatura dele é marcante. O talento do Leandro salta aos olhos. Continua sendo top 1 dos carnavalescos. Acredito que não ganhe, mas ele é um vencedor. Disputa entre as seis”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“O bailado do casal da Mangueira, autêntico e harmonioso, foi apresentado neste desfile. Desenvolveram, Matheus e Squel, sequências coordenadas dos passos e movimentos, que sendo obrigatórios, edificam e ratificam a dança nobre do samba! Observamos a postura do par, majestosa e altiva, com uma maneira singular de bailar, na qual Matheus Oliverio riscando e escrevendo suas letras, na condução e apresentação de sua bela dama Squel Jeorgea, com grande desenvoltura. Destaco a gentileza e galhardia do casal na realização da Apresentação da Bandeira. Salve o par verde e rosa”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias começaram deslumbrantemente rosa e verde, a abertura com as duas baianas e a favela em rosa com as esculturas em caricatura era poético, algo para emocionar o coração.  Com o desenrolar acabamos vendo nas duas últimas alegorias o famoso “caixote bem decorado” , o cabaré é a caixa de música, estavam belos e mostravam claramente  aquilo que pretendiam, mas de você Mangueira querida, sempre vamos esperar mais, afinal, tu és  um céu estrelado”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“Esse Carnaval pós -pandemia começou na pura emoção,  é  muito bom “ver de” rosa a Estação Primeira. Foi preciso uma pandemia para ter novamente essa emoção.  As fantasias que homenagearam “Agenor, José e Laurindo” estavam impecavelmente do jeito que o mangueirense ama. Muito bom ver o orgulho estampado nos olhos do componente que vestiam suas roupas como uma verdadeira armadura de felicidade. As fantasias remetiam a um período em que a escola era acusada de ser verde rosa demais, mais faço a pergunta: tem algo mais bonito que te ver assim Mangueira?  Afinal, o seu cenário  é  uma beleza. Com relação aos figurinos criados vi umas repetições  exagerado nos chapéus bicornios, mas você que lê  vai dizer, era assim… e eu respondo, verdade”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Mangueira chegou mostrando sua força e beleza , raiz do samba. A Estação Primeira, dentre suas várias personalidades de seu céu estrelado, escolheu como seu enredo três estrelas icônicas de sua constelação: Cartola (Antenor) , Jamelão (José)e Delegado (Laurindo). O enredo foi setorizado em quatro partes , sendo o segundo, terceiro e quarto dedicados a Cartola, Jamelão e Delegado, respectivamente. A Mangueira conseguiu transmutar de forma satisfatória do “papel” para a avenida as referências históricas que permearam a vida destes três grandes artistas mangueirenses. A comunidade deve se orgulhar do desfile, do Buraco Quente ao Morro do Telégrafo hoje o sentimento de de dever cumprido impera”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Antes de falar no samba da Mangueira, vale destacar o que pra mim foi um grande erro da organização do desfile: Não abrir o esquenta da escola para a Avenida. E o som continuou ruim por um bom tempo. Perdem todos, quem torce e quem paga pelo espetáculo. Agora, sobre o samba da escola, que não empolgou no pré-carnaval, mas que toda vez que foi posto à prova se apresentou em altíssimo nível, no desfile oficial não foi diferente. Sustentou o belo desfile da escola até o final. Muito bacana o Marquinhos Art’ Samba representando Jamelão no alto do carro de som”.

Bateria (Bruno Moraes):

“A Bateria de Mangueira é um patrimônio do ritmo. Fez um ótimo desfile, com seus ritmistas alegres, dançando, de tanta confiança no ritmo. Destaque para a ala de repiques, com ótimos batedores e que fizeram com que o instrumento somasse muito no ritmo das já tradicionais caixas. As bossas levantaram o público, com direito a chuva de papel picado. A bossa do refrão de baixo, puxava um pouquinho o andamento para frente, mas na execução não houve sobra de instrumento e tudo saiu dentro da normalidade”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola cantou o samba demonstrando equilíbrio , musicalidade, cadência e clareza . Os componentes estavam seguros e comprometidos com o canto transmitindo, alegria e garra”.

Evolução (Célia Souto):

“O chão da escola se empenhou para manter a regularidade entre as alas durante o desfile com vivacidade e concentração”.

Veja também:

+ Emoção e muita garra; Mangueira entrega ótimo desfile para trio de baluartes

+ Veja outras análises dos desfiles do Grupo Especial

+ Saiba como foram os desfiles do Grupo Especial

 

Segunda escola desta sexta-feira (22) a desfilar na Marquês de Sapucaí, a Mangueira apresentou o enredo Agenor, José e Laurindo, uma homenagem a Cartola, Jamelão e Delegado. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“O desempenho da Mangueira me pareceu menos impactante que nos desfiles anteriores da era Leandro Vieira. Fruto de um samba pouco comunicativo? Talvez. O ponto alto do desfile foi o último carro, linda imagem do bailarino de caixa de música. Nele brilhou pra mim num trono Tia Suluca, irmã do homenageado, que de pé sambou com uma mexida de cadeiras que apagou o brilho das musas de hoje em dia”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“Mais um trabalho autoral do Leandro Vieira impecável, muito bonito. A assinatura dele é marcante. O talento do Leandro salta aos olhos. Continua sendo top 1 dos carnavalescos. Acredito que não ganhe, mas ele é um vencedor. Disputa entre as seis”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“O bailado do casal da Mangueira, autêntico e harmonioso, foi apresentado neste desfile. Desenvolveram, Matheus e Squel, sequências coordenadas dos passos e movimentos, que sendo obrigatórios, edificam e ratificam a dança nobre do samba! Observamos a postura do par, majestosa e altiva, com uma maneira singular de bailar, na qual Matheus Oliverio riscando e escrevendo suas letras, na condução e apresentação de sua bela dama Squel Jeorgea, com grande desenvoltura. Destaco a gentileza e galhardia do casal na realização da Apresentação da Bandeira. Salve o par verde e rosa”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias começaram deslumbrantemente rosa e verde, a abertura com as duas baianas e a favela em rosa com as esculturas em caricatura era poético, algo para emocionar o coração.  Com o desenrolar acabamos vendo nas duas últimas alegorias o famoso “caixote bem decorado” , o cabaré é a caixa de música, estavam belos e mostravam claramente  aquilo que pretendiam, mas de você Mangueira querida, sempre vamos esperar mais, afinal, tu és  um céu estrelado”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“Esse Carnaval pós -pandemia começou na pura emoção,  é  muito bom “ver de” rosa a Estação Primeira. Foi preciso uma pandemia para ter novamente essa emoção.  As fantasias que homenagearam “Agenor, José e Laurindo” estavam impecavelmente do jeito que o mangueirense ama. Muito bom ver o orgulho estampado nos olhos do componente que vestiam suas roupas como uma verdadeira armadura de felicidade. As fantasias remetiam a um período em que a escola era acusada de ser verde rosa demais, mais faço a pergunta: tem algo mais bonito que te ver assim Mangueira?  Afinal, o seu cenário  é  uma beleza. Com relação aos figurinos criados vi umas repetições  exagerado nos chapéus bicornios, mas você que lê  vai dizer, era assim… e eu respondo, verdade”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Mangueira chegou mostrando sua força e beleza , raiz do samba. A Estação Primeira, dentre suas várias personalidades de seu céu estrelado, escolheu como seu enredo três estrelas icônicas de sua constelação: Cartola (Antenor) , Jamelão (José)e Delegado (Laurindo). O enredo foi setorizado em quatro partes , sendo o segundo, terceiro e quarto dedicados a Cartola, Jamelão e Delegado, respectivamente. A Mangueira conseguiu transmutar de forma satisfatória do “papel” para a avenida as referências históricas que permearam a vida destes três grandes artistas mangueirenses. A comunidade deve se orgulhar do desfile, do Buraco Quente ao Morro do Telégrafo hoje o sentimento de de dever cumprido impera”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Antes de falar no samba da Mangueira, vale destacar o que pra mim foi um grande erro da organização do desfile: Não abrir o esquenta da escola para a Avenida. E o som continuou ruim por um bom tempo. Perdem todos, quem torce e quem paga pelo espetáculo. Agora, sobre o samba da escola, que não empolgou no pré-carnaval, mas que toda vez que foi posto à prova se apresentou em altíssimo nível, no desfile oficial não foi diferente. Sustentou o belo desfile da escola até o final. Muito bacana o Marquinhos Art’ Samba representando Jamelão no alto do carro de som”.

Bateria (Bruno Moraes):

“A Bateria de Mangueira é um patrimônio do ritmo. Fez um ótimo desfile, com seus ritmistas alegres, dançando, de tanta confiança no ritmo. Destaque para a ala de repiques, com ótimos batedores e que fizeram com que o instrumento somasse muito no ritmo das já tradicionais caixas. As bossas levantaram o público, com direito a chuva de papel picado. A bossa do refrão de baixo, puxava um pouquinho o andamento para frente, mas na execução não houve sobra de instrumento e tudo saiu dentro da normalidade”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola cantou o samba demonstrando equilíbrio , musicalidade, cadência e clareza . Os componentes estavam seguros e comprometidos com o canto transmitindo, alegria e garra”.

Evolução (Célia Souto):

“O chão da escola se empenhou para manter a regularidade entre as alas durante o desfile com vivacidade e concentração”.

Veja também:

+ Emoção e muita garra; Mangueira entrega ótimo desfile para trio de baluartes

+ Veja outras análises dos desfiles do Grupo Especial

+ Saiba como foram os desfiles do Grupo Especial

 

Notícias Relacionadas

Ver tudo