Sossego: comentaristas analisam desfile

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Última escola a desfilar no primeiro dia de apresentações da Série Ouro, a Acadêmicos do Sossego apresentou o enredo Visões Xamânicas. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile: Avaliação geral (Luiz Fernando Reis): “Uma grata satisfação. Um belo desfile, disputando as primeiras posições. Para mim, está no top 3 da primeira noite. Belíssimas fantasias, […]

POR Redação SRzd21/04/2022|4 min de leitura

Sossego: comentaristas analisam desfile

Desfile Sossego 2022. Foto: Bianca Guilherme/SRzd

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Última escola a desfilar no primeiro dia de apresentações da Série Ouro, a Acadêmicos do Sossego apresentou o enredo Visões Xamânicas. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“Uma grata satisfação. Um belo desfile, disputando as primeiras posições. Para mim, está no top 3 da primeira noite. Belíssimas fantasias, mas o enredo era uma maionese”.

Comissão de Frente (Márcio Moura):

“Desta vez traz uma concepção linda de figurino e maquiagem.  Ao apresentar uma cerimônia xamânica entrega  ao espectador caminhos diversos de entendimento. O tripé serve de palco para a materialização do ritual de transcendência. Coreografia simples e adequada aos objetivos cênicos do coreógrafo”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Confirmando o que bailaram no ensaio técnico, o casal apresentou a dança clássica, exuberante e alegre! A performance do par permitiu identificar os movimentos obrigatórios do bailado na coreografia de cada um dos dançarinos. O estilo pleno de personalidade de Giovanna Justo, realizando giros com precisão e ocupando com propriedade o espaço para dançar, aliado a postura altiva e a desenvoltura de Fabrício Pires na execução dos movimentos obrigatórios, isto aliado a um riscado no qual se destacam o vigor do dançarino que, em seus meneios, fugas e contrafugas, deixa revelar os traços e sinais de sua formação nas artes marciais, tornaram a exibição encantadora. E Fabricio realizou a performance com muita elegância e galhardia! O experiente par soube, com grande naturalidade, afastar um adereço de fantasia que estava caído no local de sua apresentação e que poderia ter atrapalhado sua exibição. O bailado foi apresentado com vigor e simpatia! Lindo de apreciar”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias seguiram a mesma tendência do que foi visto nas fantasias, cores exuberantes e buscando passar esse universo mágico , que para a maioria dos simples mortais, inalcançável”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“O Sossego viajou nas visões xamânicas e trouxe fantasias que passearam na temática indígena e da natureza, numa ode de preservação ao nosso planeta. Muitas cores e como diz seu enredo, visões,  as vezes difíceis de compreender mas que passou colorida e com bom acabamento”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Acadêmicos do Sossego teceu seu enredo inspirando-se na história de David Kopenawa , em sua trajetória de vida até se transformar em Xamã Yanomami. A partir deste fio condutor a aguerrida escola do Largo da Batalha apresentou um grito de alerta para a destruição do planeta. Nesta linha de raciocínio, a Acadêmicos do Sossego traçou um enredo ficcional onde todos os Xamãs do mundo se uniram para salvar o planeta da destruição humana. Infelizmente o desenvolvimento do enredo ficou confuso, não ficando claro na apresentação a narrativa. Ademais, poderia o desfile ser apresentado com um maior número de alas, o que certamente facilitaria a compreensão do enredo”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“A falta de canto dos componentes refletiu o impacto do samba dá Sossego no seu desfile. Apesar do refrão bem valente, o cansaço pelo horário e o enredo confuso não ajudaram”.

Bateria (Bruno Moraes):

“Um belíssimo desfile da swing da Batalha. O Mestre Laion, cada vez mais maduro, deu um show de ritmo e bossas. Ótimas apresentações aos julgadores, usando e abusando das bossas ao longo da pista. A equipe de direção funcionou bastante”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola não apresentou um bom entrosamento entre ritmo e melodia. Não houve equilíbrio melódico entre voz e instrumentos. Muitos componentes não estavam concentrados em relação a totalidade do samba. Faltou clareza na pronúncia do samba. O andamento do canto não foi regular durante toda a apresentação”.

Evolução (Célia Souto):

“A escola não desenvolveu um trabalho de regularidade entre as alas, movimentos dispersos e sem sincronia entre as alas prejudicaram a uniformidade do chão da escola”.

Veja também:

+ Sossego surpreende na plástica, mas enredo fica confuso

+ Fotos do desfile da Sossego

+ Veja outras análises dos desfiles da Série Ouro

+ Saiba como foram os desfiles da Série Ouro

 

Última escola a desfilar no primeiro dia de apresentações da Série Ouro, a Acadêmicos do Sossego apresentou o enredo Visões Xamânicas. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“Uma grata satisfação. Um belo desfile, disputando as primeiras posições. Para mim, está no top 3 da primeira noite. Belíssimas fantasias, mas o enredo era uma maionese”.

Comissão de Frente (Márcio Moura):

“Desta vez traz uma concepção linda de figurino e maquiagem.  Ao apresentar uma cerimônia xamânica entrega  ao espectador caminhos diversos de entendimento. O tripé serve de palco para a materialização do ritual de transcendência. Coreografia simples e adequada aos objetivos cênicos do coreógrafo”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Confirmando o que bailaram no ensaio técnico, o casal apresentou a dança clássica, exuberante e alegre! A performance do par permitiu identificar os movimentos obrigatórios do bailado na coreografia de cada um dos dançarinos. O estilo pleno de personalidade de Giovanna Justo, realizando giros com precisão e ocupando com propriedade o espaço para dançar, aliado a postura altiva e a desenvoltura de Fabrício Pires na execução dos movimentos obrigatórios, isto aliado a um riscado no qual se destacam o vigor do dançarino que, em seus meneios, fugas e contrafugas, deixa revelar os traços e sinais de sua formação nas artes marciais, tornaram a exibição encantadora. E Fabricio realizou a performance com muita elegância e galhardia! O experiente par soube, com grande naturalidade, afastar um adereço de fantasia que estava caído no local de sua apresentação e que poderia ter atrapalhado sua exibição. O bailado foi apresentado com vigor e simpatia! Lindo de apreciar”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias seguiram a mesma tendência do que foi visto nas fantasias, cores exuberantes e buscando passar esse universo mágico , que para a maioria dos simples mortais, inalcançável”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“O Sossego viajou nas visões xamânicas e trouxe fantasias que passearam na temática indígena e da natureza, numa ode de preservação ao nosso planeta. Muitas cores e como diz seu enredo, visões,  as vezes difíceis de compreender mas que passou colorida e com bom acabamento”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Acadêmicos do Sossego teceu seu enredo inspirando-se na história de David Kopenawa , em sua trajetória de vida até se transformar em Xamã Yanomami. A partir deste fio condutor a aguerrida escola do Largo da Batalha apresentou um grito de alerta para a destruição do planeta. Nesta linha de raciocínio, a Acadêmicos do Sossego traçou um enredo ficcional onde todos os Xamãs do mundo se uniram para salvar o planeta da destruição humana. Infelizmente o desenvolvimento do enredo ficou confuso, não ficando claro na apresentação a narrativa. Ademais, poderia o desfile ser apresentado com um maior número de alas, o que certamente facilitaria a compreensão do enredo”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“A falta de canto dos componentes refletiu o impacto do samba dá Sossego no seu desfile. Apesar do refrão bem valente, o cansaço pelo horário e o enredo confuso não ajudaram”.

Bateria (Bruno Moraes):

“Um belíssimo desfile da swing da Batalha. O Mestre Laion, cada vez mais maduro, deu um show de ritmo e bossas. Ótimas apresentações aos julgadores, usando e abusando das bossas ao longo da pista. A equipe de direção funcionou bastante”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola não apresentou um bom entrosamento entre ritmo e melodia. Não houve equilíbrio melódico entre voz e instrumentos. Muitos componentes não estavam concentrados em relação a totalidade do samba. Faltou clareza na pronúncia do samba. O andamento do canto não foi regular durante toda a apresentação”.

Evolução (Célia Souto):

“A escola não desenvolveu um trabalho de regularidade entre as alas, movimentos dispersos e sem sincronia entre as alas prejudicaram a uniformidade do chão da escola”.

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+ Sossego surpreende na plástica, mas enredo fica confuso

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