Unidos da Ponte: comentaristas analisam desfile

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A Unidos da Ponte foi a terceira escola da Série Ouro a desfilar nesta quarta-feira (2). A agremiação levou para a Avenida o enredo Santa Dulce dos Pobres – O Anjo Bom da Bahia. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile: Avaliação geral (Rachel Valença): “Tenho a sensação de que o samba não conseguiu […]

POR Redação SRzd21/04/2022|5 min de leitura

Unidos da Ponte: comentaristas analisam desfile

Desfile Unidos da Ponte 2022. Fotos: Juliana Dias/SRzd

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A Unidos da Ponte foi a terceira escola da Série Ouro a desfilar nesta quarta-feira (2). A agremiação levou para a Avenida o enredo Santa Dulce dos Pobres – O Anjo Bom da Bahia. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“Tenho a sensação de que o samba não conseguiu empolgar os componentes, que não cantavam o samba com o ardor necessário. O samba, por sua vez, não rendeu. Talvez o desânimo se justifique pela longa espera na concentração. O conjunto visual também deixou a desejar, sem unidade ou coerência”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“A Ponte não teve originalidade alguma. Plasticamente bonita, mas um repeteco e com uma leitura muita fraca. Um enredo comum, que não passou a imagem. Não fez um grande desfile”.

Comissão de Frente (Márcio Moura):

“Valci Pelé tem uma longa e vitoriosa história como diretor de passistas. Como coreógrafo de Comissão de Frente da Unidos da Ponte tem a responsabilidade de homenagear Irmã Dulce, a santa dos pobres. Com uma coreografia sem muita complexidade, aposta na teatralidade para passar seu recado.  E  cumpre em absoluto sua função. A imagem clássica da “Santa Dulce” que protege e abençoa. Elemento cênico (casebre) e figurino conversam muito bem entre si. Dois momentos a destacar com a interação do publico: o surgimento dos anjos e a elevação de irmã Dulce numa clara alusão a sua beatificação”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Mestre-Sala e Porta-Bandeira Superando o ocorrido diante da primeira cabine de julgadores, quando aconteceu uma quebra dos movimentos na coreografia da porta-bandeira, por ter sofrido uma queda devido a uma interferência no piso do espaço destinado a dança, o casal bailou pela passarela e diante da cabine seguinte, com naturalidade, desenvolvendo os movimentos obrigatórios com harmonia e extrema delicadeza. Camyla Nascimento realizou os giros no Abano com galhardia e segurança. A postura do mestre-sala Emanuel Lima, altivo e determinado, se ratificou na maneira como conduziu a dança e protegeu a dama. Observou-se a desenvoltura com que, o dançarino desenvolveu os movimentos obrigatórios em perfeita sincronização com a performance da porta-bandeira. Sempre emocionante de ver o bailado deste par, que é o segundo casal da Portela”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias estavam com bom acabamento e foram melhores na tradução  do significado do que foi informado mas, no geral, houve uma repetição grande de elementos sacros durante o desfile”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“A Ponte trouxe um conjunto de fantasias que, no geral, não traduziram os assuntos informados na sua defesa de enredo”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Unidos da Ponte trouxe para a avenida a vida de Irmã Dulce, a qual foi dedicada aos pobres em amor incondicional. A escola desenvolveu com competência a conexão da vida religiosa da “Santa Dulce dos Pobres” com a Bahia, embora tenha adotado plasticidade visual simples para as alas. Foi de fácil compreensão a divisão dos setores. A primeira parte do desfile dedicada à Irmã Dulce, ao seu amor solidário aos pobres e a segunda dedicada à cultura da Bahia, esta inerente à Santa Dulce dos Pobres. Destaque para a última alegoria, a qual congregou com efetividade os principais elementos do enredo”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Samba da Unidos da Ponte é um daqueles que chamamos de ‘funcional’. Bem longe de ser brilhante, teve que passar um pouco mais acelerado para dar mais vida ao desfile. Não me agradou no geral, o carro de som tentou passar força mas a obra não ajudou muito. o mais fraco até o momento”.

Bateria (Cláudio Francioni):

“Um bom desfile da tradicional bateria da Unidos da Ponte. Em seu primeiro ano, Mestre Branco Ribeiro apostou em uma sonoridade leve, com afinações altas nas marcações e uma grande quantidade de caixas. Sustentaram bem o andamento e executaram todas as bossas e convenções com precisão, ou em frente às cabines, ou pouco antes das mesmas, já no campo de avaliação do julgador”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola apresentou um excelente desfile, clareza no canto, componentes comprometidos em cantar o samba na sua totalidade, ótima sincronia entre ritmo e melodia. O canto soou forte e fluiu durante todo o desfile”.

Evolução (Célia Souto):

“Ótimo desempenho, apenas uma leve dispersão entre a ala que antecede a bateria, no mais, um excelente desempenho no ritmo da escola”.

Veja também:

+ Ponte: Cantando Irmã Dulce, escola não empolga, corre no final e estoura o tempo

+ Fotos do desfile da Unidos da Ponte

+ Veja outras análises dos desfiles da Série Ouro

+ Saiba como foram os desfiles da Série Ouro

A Unidos da Ponte foi a terceira escola da Série Ouro a desfilar nesta quarta-feira (2). A agremiação levou para a Avenida o enredo Santa Dulce dos Pobres – O Anjo Bom da Bahia. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“Tenho a sensação de que o samba não conseguiu empolgar os componentes, que não cantavam o samba com o ardor necessário. O samba, por sua vez, não rendeu. Talvez o desânimo se justifique pela longa espera na concentração. O conjunto visual também deixou a desejar, sem unidade ou coerência”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“A Ponte não teve originalidade alguma. Plasticamente bonita, mas um repeteco e com uma leitura muita fraca. Um enredo comum, que não passou a imagem. Não fez um grande desfile”.

Comissão de Frente (Márcio Moura):

“Valci Pelé tem uma longa e vitoriosa história como diretor de passistas. Como coreógrafo de Comissão de Frente da Unidos da Ponte tem a responsabilidade de homenagear Irmã Dulce, a santa dos pobres. Com uma coreografia sem muita complexidade, aposta na teatralidade para passar seu recado.  E  cumpre em absoluto sua função. A imagem clássica da “Santa Dulce” que protege e abençoa. Elemento cênico (casebre) e figurino conversam muito bem entre si. Dois momentos a destacar com a interação do publico: o surgimento dos anjos e a elevação de irmã Dulce numa clara alusão a sua beatificação”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Mestre-Sala e Porta-Bandeira Superando o ocorrido diante da primeira cabine de julgadores, quando aconteceu uma quebra dos movimentos na coreografia da porta-bandeira, por ter sofrido uma queda devido a uma interferência no piso do espaço destinado a dança, o casal bailou pela passarela e diante da cabine seguinte, com naturalidade, desenvolvendo os movimentos obrigatórios com harmonia e extrema delicadeza. Camyla Nascimento realizou os giros no Abano com galhardia e segurança. A postura do mestre-sala Emanuel Lima, altivo e determinado, se ratificou na maneira como conduziu a dança e protegeu a dama. Observou-se a desenvoltura com que, o dançarino desenvolveu os movimentos obrigatórios em perfeita sincronização com a performance da porta-bandeira. Sempre emocionante de ver o bailado deste par, que é o segundo casal da Portela”.

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias estavam com bom acabamento e foram melhores na tradução  do significado do que foi informado mas, no geral, houve uma repetição grande de elementos sacros durante o desfile”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“A Ponte trouxe um conjunto de fantasias que, no geral, não traduziram os assuntos informados na sua defesa de enredo”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Unidos da Ponte trouxe para a avenida a vida de Irmã Dulce, a qual foi dedicada aos pobres em amor incondicional. A escola desenvolveu com competência a conexão da vida religiosa da “Santa Dulce dos Pobres” com a Bahia, embora tenha adotado plasticidade visual simples para as alas. Foi de fácil compreensão a divisão dos setores. A primeira parte do desfile dedicada à Irmã Dulce, ao seu amor solidário aos pobres e a segunda dedicada à cultura da Bahia, esta inerente à Santa Dulce dos Pobres. Destaque para a última alegoria, a qual congregou com efetividade os principais elementos do enredo”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Samba da Unidos da Ponte é um daqueles que chamamos de ‘funcional’. Bem longe de ser brilhante, teve que passar um pouco mais acelerado para dar mais vida ao desfile. Não me agradou no geral, o carro de som tentou passar força mas a obra não ajudou muito. o mais fraco até o momento”.

Bateria (Cláudio Francioni):

“Um bom desfile da tradicional bateria da Unidos da Ponte. Em seu primeiro ano, Mestre Branco Ribeiro apostou em uma sonoridade leve, com afinações altas nas marcações e uma grande quantidade de caixas. Sustentaram bem o andamento e executaram todas as bossas e convenções com precisão, ou em frente às cabines, ou pouco antes das mesmas, já no campo de avaliação do julgador”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola apresentou um excelente desfile, clareza no canto, componentes comprometidos em cantar o samba na sua totalidade, ótima sincronia entre ritmo e melodia. O canto soou forte e fluiu durante todo o desfile”.

Evolução (Célia Souto):

“Ótimo desempenho, apenas uma leve dispersão entre a ala que antecede a bateria, no mais, um excelente desempenho no ritmo da escola”.

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