Viradouro: comentaristas analisam desfile

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Penúltima escola do primeiro dia de desfiles do Grupo Especial, a Viradouro levou para a Marquês de Sapucaí o enredo Não Há Tristeza que Pode Suportar Tanta Alegria. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile: Avaliação geral (Rachel Valença): “Escandalosamente luxuosa, a Viradouro não perdeu a alegria e o clima carnavalesco. Um lindo desfile. Pode […]

POR Redação SRzd23/04/2022|5 min de leitura

Viradouro: comentaristas analisam desfile

Viradouro 2022. Foto: Juliana Dias/SRzd

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Penúltima escola do primeiro dia de desfiles do Grupo Especial, a Viradouro levou para a Marquês de Sapucaí o enredo Não Há Tristeza que Pode Suportar Tanta Alegria. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“Escandalosamente luxuosa, a Viradouro não perdeu a alegria e o clima carnavalesco. Um lindo desfile. Pode ser que o favoritismo da escola se confirme, mas ficou no ar a sensação de que não será algo incontestável. Ainda se espera por alguma coisa que surpreenda”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“Viradouro, acho que foi a melhor da noite, mas sem repetir o brilho do Carnaval passado, de 2020. Foi correta, a que menos errou, sem grandes falhas. Esperava um pouco mais, mas foi um belo desfile. Pode brigar pelo bicampeonato”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Magnífico! Um riscado, com diversas piruetas, sapateados e ‘falsas quedas’ para os dois sentidos, realizado com destreza. Uma Pegada de Mão realizada com segurança para conduzir o Balanço da porta-bandeira. Leveza, agilidade e força na execução dos movimentos obrigatórios, que coordenados com excelência, revelaram a sintonia e o entrosamento do casal. Eis a presença galante de Julinho Nascimento, que bailando conduziu e cortejou a maravilhosa Rute Alves em sua performance. Ela, habilidosa e altiva, ‘desenhou’ com movimentos ondulantes, que se iniciavam em seus dedos, mão e se estendiam por seu braço suavemente, revelando grande gentileza. O Abano foi apresentado em giros impecáveis, realizados com segurança. Um bailado clássico, todavia moderno, apresentando acréscimos em passos e gestos, em especial da dança afro-religiosa do orixá OMOLU, numa referência à saúde, que enriqueceram sem descaracterizar a dança primeira. Divinal!”

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias seguiram o mesmo requinte, com ótimos acabamentos, efeitos e grandiosidade costumeira da gestão atual da escola, que não  mede esforços para brindar com o melhor sua comunidade e a nós, afinal somos todos um pierrô apaixonado que todo ano nos declaramos: Carnaval, te amo, na vida és tudo pra mim”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“Não há tristeza que possa suportar tanta alegria Viradouro.  A escola de Niterói trouxe esse romance que nos faz a cada ano apaixonar mais por essa festa. A escola com fé renovada nessa pós-pandemia, retratou a história do Carnaval pós-gripe espanhola. Esse sentimento inebriante foi embalado pelas belas e ricas fantasias que retrataram o universo carnavalesco de 1919. Procurando palavras para traduzir a beleza trazida por você, Viradouro. Nos brindou com alegria e requinte traduzido em fantasias. Tantos foram os destaques que fica difícil eleger um, mas ficarei com as baianas espanholas”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Viradouro chegou extremamente luxuosa e imponente na Avenida. O enredo da escola teve viés histórico, abordou o Carnaval de 1919, o primeiro após a epidemia da Gripe Espanhola. A escola de Niterói mostrou como a alegria superou a dor da tragédia sanitária do século passado. O Pierrot Apaixonado (representando o povo momesco) e a Colombina (o Carnaval) foram os elementos condutores do desenvolvimento do desfile. A Viradouro revisitou o Carnaval de 1919 com muita propriedade, trazendo para a passarela símbolos importantes da folia do século XX, tais como as sociedades carnavalescas (Democráticos, Fenianos e Tenentes do Diabo). O desfile foi muito competente em relação à sua compreensão. Excelente apresentação!”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Desfile espetacular do samba da Viradouro, os versos soltos e alongados funcionaram muito bem. O andamento da bateria do Ciça também encaixou muito bem com o samba. Uma pena que a Sapucaí ainda pareça fria, não sei se por ser a primeira noite ou pelo público de tantos camarotes que não fazem questão de cantar os sambas que passam. O fato é que este samba e esta apresentação da escola mereciam muito mais do público”.

Bateria (Cláudio Francioni):

“Foi um bom desfile da bateria de Mestre Ciça. Mais econômico nas bossas do que em outros anos, apresentou seu maior trunfo, a convenção dos pratos (na minha opinião, a melhor do ano), somente entre o primeiro e o segundo módulos e depois em frente ao terceiro. Também entrou acelerada e depois encontrou um bom andamento para o maravilhoso samba-enredo da escola. Bem equilibrada em timbres, como sempre com muito volume de caixas, marca forte do Ciça”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola apresentou um desfile com qualidade vocal, melódica e rítmica. Ótimo entrosamento entre ritmo e melodia. Os componentes estavam comprometidos com o canto durante todo o desfile”.

Evolução (Célia Souto):

“A escola apresentou um desfile equilibrado, leve no qual foi possível observar que houve regularidade entre as alas”.

Veja também:

+ Forte nos quesitos, Viradouro entrega carta de amor ao Carnaval

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Penúltima escola do primeiro dia de desfiles do Grupo Especial, a Viradouro levou para a Marquês de Sapucaí o enredo Não Há Tristeza que Pode Suportar Tanta Alegria. Veja abaixo as análises dos comentaristas do SRzd sobre o desfile:

Avaliação geral (Rachel Valença):

“Escandalosamente luxuosa, a Viradouro não perdeu a alegria e o clima carnavalesco. Um lindo desfile. Pode ser que o favoritismo da escola se confirme, mas ficou no ar a sensação de que não será algo incontestável. Ainda se espera por alguma coisa que surpreenda”.

Avaliação geral (Luiz Fernando Reis):

“Viradouro, acho que foi a melhor da noite, mas sem repetir o brilho do Carnaval passado, de 2020. Foi correta, a que menos errou, sem grandes falhas. Esperava um pouco mais, mas foi um belo desfile. Pode brigar pelo bicampeonato”.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira (Eliane Santos Souza):

“Magnífico! Um riscado, com diversas piruetas, sapateados e ‘falsas quedas’ para os dois sentidos, realizado com destreza. Uma Pegada de Mão realizada com segurança para conduzir o Balanço da porta-bandeira. Leveza, agilidade e força na execução dos movimentos obrigatórios, que coordenados com excelência, revelaram a sintonia e o entrosamento do casal. Eis a presença galante de Julinho Nascimento, que bailando conduziu e cortejou a maravilhosa Rute Alves em sua performance. Ela, habilidosa e altiva, ‘desenhou’ com movimentos ondulantes, que se iniciavam em seus dedos, mão e se estendiam por seu braço suavemente, revelando grande gentileza. O Abano foi apresentado em giros impecáveis, realizados com segurança. Um bailado clássico, todavia moderno, apresentando acréscimos em passos e gestos, em especial da dança afro-religiosa do orixá OMOLU, numa referência à saúde, que enriqueceram sem descaracterizar a dança primeira. Divinal!”

Alegorias e Adereços (Jaime Cezário):

“As alegorias seguiram o mesmo requinte, com ótimos acabamentos, efeitos e grandiosidade costumeira da gestão atual da escola, que não  mede esforços para brindar com o melhor sua comunidade e a nós, afinal somos todos um pierrô apaixonado que todo ano nos declaramos: Carnaval, te amo, na vida és tudo pra mim”.

Fantasias (Jaime Cezário):

“Não há tristeza que possa suportar tanta alegria Viradouro.  A escola de Niterói trouxe esse romance que nos faz a cada ano apaixonar mais por essa festa. A escola com fé renovada nessa pós-pandemia, retratou a história do Carnaval pós-gripe espanhola. Esse sentimento inebriante foi embalado pelas belas e ricas fantasias que retrataram o universo carnavalesco de 1919. Procurando palavras para traduzir a beleza trazida por você, Viradouro. Nos brindou com alegria e requinte traduzido em fantasias. Tantos foram os destaques que fica difícil eleger um, mas ficarei com as baianas espanholas”.

Enredo (Marcelo Masô):

“A Viradouro chegou extremamente luxuosa e imponente na Avenida. O enredo da escola teve viés histórico, abordou o Carnaval de 1919, o primeiro após a epidemia da Gripe Espanhola. A escola de Niterói mostrou como a alegria superou a dor da tragédia sanitária do século passado. O Pierrot Apaixonado (representando o povo momesco) e a Colombina (o Carnaval) foram os elementos condutores do desenvolvimento do desfile. A Viradouro revisitou o Carnaval de 1919 com muita propriedade, trazendo para a passarela símbolos importantes da folia do século XX, tais como as sociedades carnavalescas (Democráticos, Fenianos e Tenentes do Diabo). O desfile foi muito competente em relação à sua compreensão. Excelente apresentação!”.

Samba-enredo (Cadu Zugliani):

“Desfile espetacular do samba da Viradouro, os versos soltos e alongados funcionaram muito bem. O andamento da bateria do Ciça também encaixou muito bem com o samba. Uma pena que a Sapucaí ainda pareça fria, não sei se por ser a primeira noite ou pelo público de tantos camarotes que não fazem questão de cantar os sambas que passam. O fato é que este samba e esta apresentação da escola mereciam muito mais do público”.

Bateria (Cláudio Francioni):

“Foi um bom desfile da bateria de Mestre Ciça. Mais econômico nas bossas do que em outros anos, apresentou seu maior trunfo, a convenção dos pratos (na minha opinião, a melhor do ano), somente entre o primeiro e o segundo módulos e depois em frente ao terceiro. Também entrou acelerada e depois encontrou um bom andamento para o maravilhoso samba-enredo da escola. Bem equilibrada em timbres, como sempre com muito volume de caixas, marca forte do Ciça”.

Harmonia (Célia Souto):

“A escola apresentou um desfile com qualidade vocal, melódica e rítmica. Ótimo entrosamento entre ritmo e melodia. Os componentes estavam comprometidos com o canto durante todo o desfile”.

Evolução (Célia Souto):

“A escola apresentou um desfile equilibrado, leve no qual foi possível observar que houve regularidade entre as alas”.

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