André Rodrigues destaca projeto 2022 da Mocidade Unida da Mooca e diz que julgamento de SP ‘atrapalha o desenvolvimento’
Comandada pelo presidente Rafael Falanga, a Mocidade Unida da Mooca se prepara para fazer a sua terceira exibição no Grupo de Acesso 1 de São Paulo. Também pela terceira vez, a segunda consecutiva, o desfile da escola vai contar com a assinatura do carnavalesco André Rodrigues. Com o enredo “A Ópera Negra de Abdias Nascimento”, a […]
POR Redação SRzd09/09/2021|3 min de leitura
Comandada pelo presidente Rafael Falanga, a Mocidade Unida da Mooca se prepara para fazer a sua terceira exibição no Grupo de Acesso 1 de São Paulo.
Também pela terceira vez, a segunda consecutiva, o desfile da escola vai contar com a assinatura do carnavalesco André Rodrigues.
Com o enredo “A Ópera Negra de Abdias Nascimento”, a agremiação ficou em quarto lugar em 2020. Para André, o último Carnaval mostrou que a “MUM” está pronta para figurar entre as “grandes escolas”. Ele também criticou o regulamento e o manual de julgamento da Liga-SP.
“Tenho dois olhares distintos. O primeiro é que foi um Carnaval que provou que era possível e que temos corpo de escola para sustentar grandes Carnavais, tanto em volume quanto em discursos. A Mooca é uma agremiação pronta para estar no grupo das grandes escolas. O outro é que eu vi o quanto o regulamento e o manual de julgamento atrapalham nosso desenvolvimento. Em tese, para um melhor resultado, deveríamos fazer para 2022 um Carnaval menor, com menos chances dos jurados conferirem coisas que não fazem diferença na apresentação, leitura ou visual da escola”, opinou.
Pensando em 2022, o carnavalesco revelou que o tema “Aruanda – O Eterno Retorno”, vai ser dividido em três alegorias e quinze alas e que o público pode esperar “um desfile de energias sagradas, respeito às nossa ancestralidade e principalmente um discurso de confronto ao que seria o ‘paraíso’ de alguns”.
Quanto aos trabalhos no barracão, Rodrigues informou que a agremiação reciclou diversos materiais: “Temos duas alegorias feitas no ferro, houve bastante reaproveitamento, assim como nas fantasias, estamos com um Carnaval consciente dentro das condições atuais da escola”.
Além de São Paulo, o artista faz parte de dois projetos na folia carioca. No Grupo Especial, integra a equipe de criação da Beija-Flor; na Série Ouro, é carnavalesco da Acadêmicos do Sossego
Questionado sobre o tratamento que o poder público e as agremiações tiveram com os profissionais do Carnaval durante a pandemia da Covid-19, André afirmou que “nenhum dos dois estados tiveram desempenhos exemplares” nesta questão.
“Eu ainda tive sorte, fui assistido por todas as agremiações, mas foi notório que muitos profissionais reclamaram bastante. A política pública precisa reconhecer urgentemente o profissional do Carnaval e entender que ali estão os grandes artistas do país (independente de funções), são artistas plásticos, músicos, dançarinos e etc”, finalizou.
Comandada pelo presidente Rafael Falanga, a Mocidade Unida da Mooca se prepara para fazer a sua terceira exibição no Grupo de Acesso 1 de São Paulo.
Também pela terceira vez, a segunda consecutiva, o desfile da escola vai contar com a assinatura do carnavalesco André Rodrigues.
Com o enredo “A Ópera Negra de Abdias Nascimento”, a agremiação ficou em quarto lugar em 2020. Para André, o último Carnaval mostrou que a “MUM” está pronta para figurar entre as “grandes escolas”. Ele também criticou o regulamento e o manual de julgamento da Liga-SP.
“Tenho dois olhares distintos. O primeiro é que foi um Carnaval que provou que era possível e que temos corpo de escola para sustentar grandes Carnavais, tanto em volume quanto em discursos. A Mooca é uma agremiação pronta para estar no grupo das grandes escolas. O outro é que eu vi o quanto o regulamento e o manual de julgamento atrapalham nosso desenvolvimento. Em tese, para um melhor resultado, deveríamos fazer para 2022 um Carnaval menor, com menos chances dos jurados conferirem coisas que não fazem diferença na apresentação, leitura ou visual da escola”, opinou.
Pensando em 2022, o carnavalesco revelou que o tema “Aruanda – O Eterno Retorno”, vai ser dividido em três alegorias e quinze alas e que o público pode esperar “um desfile de energias sagradas, respeito às nossa ancestralidade e principalmente um discurso de confronto ao que seria o ‘paraíso’ de alguns”.
Quanto aos trabalhos no barracão, Rodrigues informou que a agremiação reciclou diversos materiais: “Temos duas alegorias feitas no ferro, houve bastante reaproveitamento, assim como nas fantasias, estamos com um Carnaval consciente dentro das condições atuais da escola”.
Além de São Paulo, o artista faz parte de dois projetos na folia carioca. No Grupo Especial, integra a equipe de criação da Beija-Flor; na Série Ouro, é carnavalesco da Acadêmicos do Sossego
Questionado sobre o tratamento que o poder público e as agremiações tiveram com os profissionais do Carnaval durante a pandemia da Covid-19, André afirmou que “nenhum dos dois estados tiveram desempenhos exemplares” nesta questão.
“Eu ainda tive sorte, fui assistido por todas as agremiações, mas foi notório que muitos profissionais reclamaram bastante. A política pública precisa reconhecer urgentemente o profissional do Carnaval e entender que ali estão os grandes artistas do país (independente de funções), são artistas plásticos, músicos, dançarinos e etc”, finalizou.