Ao lado do carro de som, minutos antes do início do desfile oficial da X-9 Paulistana, que já foi duas vezes campeã da divisão de elite do samba paulistano, o presidente e mestre de bateria, Reginaldo Tadeu Batista de Souza, o Adamastor, que assumiu o cargo em agosto do ano passado, pediu em discurso inflamado, que […]
POR Redação SRzd24/02/2023|5 min de leitura
Após fala racista de presidente e queda para Acesso, diretoria da X-9 se posiciona. Foto: Reprodução/Instagram/X-9
Ao lado do carro de som, minutos antes do início do desfile oficial da X-9 Paulistana, que já foi duas vezes campeã da divisão de elite do samba paulistano, o presidente e mestre de bateria, Reginaldo Tadeu Batista de Souza, o Adamastor, que assumiu o cargo em agosto do ano passado, pediu em discurso inflamado, que os integrantes da escola fechassem o punho e levantassem os braços.
A fala de cunho racista foi transmitida ao vivo pela internet e gerou revolta e muitas críticas ao sambista, que se pronunciou através de seus canais após a repercussão negativa.
A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, que organiza o desfile do Grupo Especial e Acesso 1 e 2, informou em nota que vai tomar as medidas cabíveis internamente.
Nesta sexta-feira (24), as páginas de redes sociais da agremiação, rebaixada para o Grupo de Acesso 2, compartilhou um vídeo com pronunciamento oficial, onde dez pessoas, não identificadas, se posicionam sobre o ocorrido.
O texto da legenda que acompanha a gravação informa que no discurso do presidente Adamastor “não houve nenhuma intenção de banalizar ou desrespeitar o símbolo de resistência do movimento negro e que a única e real intenção no momento era motivar a escola a cantar e evoluir na Avenida”.
Com pedido de desculpas, a diretoria da X-9 classificou ainda o ato como “impensado, e por edição do vídeo, retirando do contexto original, o fato foi distorcido e hoje usado como discurso de ódio”.
Pronunciamento Oficial da Diretoria da X9 Paulistana
Diante de todo cenário após o desfile da X9 Paulistana, a diretoria da escola se posiciona referente ao ocorrido.
Na nossa agremiação não há espaço e nunca haverá para nenhum tipo de preconceito ou discriminação. Entendemos que no discurso do nosso presidente não houve nenhuma intenção de banalizar ou desrespeitar o símbolo de resistência do movimento negro. A única e real intenção no momento era motivar a escola a cantar e evoluir na avenida.
Infelizmente no momento não associou o gesto ao movimento, um ato impensado, e por edição do vídeo, retirando do contexto original o fato foi distorcido e hoje usado como discurso de ódio. Vale a reflexão que todos somos passíveis de falhas, enfim somos seres humanos.
Mais uma vez pedimos sinceras desculpas e entendemos que mais que nunca temos o dever de educar e transmitir nossa cultura de forma assídua. Nossa escola unida, com fé, força e garra continuará os trabalhos para chegarmos ao lugar que nos pertence.
Ver essa foto no Instagram
A X-9 Paulistana terminou a apuração do Grupo de Acesso 1, que conta com oito agremiações, na sétima colocação com 269,2 pontos e com isso, foi rebaixada para o Grupo de Acesso 2.
Segunda escola a entrar na Avenida no domingo (20), a X-9 apresentou um desfile em homenagem ao centenário do nascimento de Ivone Lara. Clique aqui para ver como foi.
Ao lado do carro de som, minutos antes do início do desfile oficial da X-9 Paulistana, que já foi duas vezes campeã da divisão de elite do samba paulistano, o presidente e mestre de bateria, Reginaldo Tadeu Batista de Souza, o Adamastor, que assumiu o cargo em agosto do ano passado, pediu em discurso inflamado, que os integrantes da escola fechassem o punho e levantassem os braços.
A fala de cunho racista foi transmitida ao vivo pela internet e gerou revolta e muitas críticas ao sambista, que se pronunciou através de seus canais após a repercussão negativa.
A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, que organiza o desfile do Grupo Especial e Acesso 1 e 2, informou em nota que vai tomar as medidas cabíveis internamente.
Nesta sexta-feira (24), as páginas de redes sociais da agremiação, rebaixada para o Grupo de Acesso 2, compartilhou um vídeo com pronunciamento oficial, onde dez pessoas, não identificadas, se posicionam sobre o ocorrido.
O texto da legenda que acompanha a gravação informa que no discurso do presidente Adamastor “não houve nenhuma intenção de banalizar ou desrespeitar o símbolo de resistência do movimento negro e que a única e real intenção no momento era motivar a escola a cantar e evoluir na Avenida”.
Com pedido de desculpas, a diretoria da X-9 classificou ainda o ato como “impensado, e por edição do vídeo, retirando do contexto original, o fato foi distorcido e hoje usado como discurso de ódio”.
Pronunciamento Oficial da Diretoria da X9 Paulistana
Diante de todo cenário após o desfile da X9 Paulistana, a diretoria da escola se posiciona referente ao ocorrido.
Na nossa agremiação não há espaço e nunca haverá para nenhum tipo de preconceito ou discriminação. Entendemos que no discurso do nosso presidente não houve nenhuma intenção de banalizar ou desrespeitar o símbolo de resistência do movimento negro. A única e real intenção no momento era motivar a escola a cantar e evoluir na avenida.
Infelizmente no momento não associou o gesto ao movimento, um ato impensado, e por edição do vídeo, retirando do contexto original o fato foi distorcido e hoje usado como discurso de ódio. Vale a reflexão que todos somos passíveis de falhas, enfim somos seres humanos.
Mais uma vez pedimos sinceras desculpas e entendemos que mais que nunca temos o dever de educar e transmitir nossa cultura de forma assídua. Nossa escola unida, com fé, força e garra continuará os trabalhos para chegarmos ao lugar que nos pertence.
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A X-9 Paulistana terminou a apuração do Grupo de Acesso 1, que conta com oito agremiações, na sétima colocação com 269,2 pontos e com isso, foi rebaixada para o Grupo de Acesso 2.
Segunda escola a entrar na Avenida no domingo (20), a X-9 apresentou um desfile em homenagem ao centenário do nascimento de Ivone Lara. Clique aqui para ver como foi.
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