Coroa nela! Primeira trans rainha de bateria de São Paulo faz surpresa em posse
A noite deste domingo (7) foi histórica no Carnaval de São Paulo. Camila Prins, que é transexual, foi coroada como rainha oficial da bateria da Colorado do Brás, agremiação integrante do Grupo de Acesso 1. Em 2022, ela foi rainha LGBTQIA+ da vermelha e branca. A aparição de Camila aconteceu num passe de mágica. Ela surpreendeu […]
POR Redação SRzd08/08/2022|5 min de leitura
A noite deste domingo (7) foi histórica no Carnaval de São Paulo. Camila Prins, que é transexual, foi coroada como rainha oficial da bateria da Colorado do Brás, agremiação integrante do Grupo de Acesso 1. Em 2022, ela foi rainha LGBTQIA+ da vermelha e branca.
A aparição de Camila aconteceu num passe de mágica. Ela surpreendeu o público presente no Canindé, clube da tradicional Associação Portuguesa de Desportos, ao surgir de uma grande caixa de vidro. Confira abaixo:
“São 23 anos de Carnaval de São Paulo, sendo 5 à frente da bateria. Serei uma verdadeira rainha. O mundo do samba me aceitou muito bem, graças a Deus. Estou muito feliz e não estou acreditando que vou carregar a bateria sozinha”, revelou a rainha em recente entrevista ao SRzd.
Batizado Tassiano Pereira de Moraes, filho de uma mineira, Milza Pereira de Moraes, com um rapaz paulista, Gilberto Carlos de Moraes, Camila Prins mostrava-se diferente de seus irmãos. Com poucos anos de vida tinha convicção de estar em um corpo errado. Via no espelho uma forma inversa de sua alma.
Por volta dos cinco anos de idade, Camila já não queria aceitar a realidade de ter de se vestir como menino e a se comportar como tal. Algo em seu interior estava distante da sua real identidade. Na escola, o comportamento era diferente dos demais garotos.
E esse comportamento definido “afeminado” chamava a atenção de familiares e de pessoas próximas, sobretudo o pai. Assim, sua infância foi marcada por grandes dificuldades. Em sua mãe encontrou o respaldo e a força para enfrentar os preconceitos.
Aos doze anos, iniciou sua transexualização e pela primeira vez vestiu-se de mulher, durante o Carnaval da cidade de Porto Ferreira, no interior do Estado de São Paulo.
Primeira rainha de bateria trans do Carnaval de São Paulo, quando defendeu as cores da Camisa Verde e Branco em 2018, Camila também é a primeira rainha trans do Festival Internacional de Samba na cidade de Coburg, na Alemanha, e rainha de bateria LGBTQIA+ da Real Mocidade Santista (Santos – SP).
Experiente foliã, já defendeu as cores da Acadêmicos do Tucuruvi, X-9 Paulistana, Águia de Ouro, Tom Maior, Unidos do Peruche, Unidos do Vila Maria, Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde, Pérola Negra e Leandro de Itaquera.
A noite deste domingo (7) foi histórica no Carnaval de São Paulo. Camila Prins, que é transexual, foi coroada como rainha oficial da bateria da Colorado do Brás, agremiação integrante do Grupo de Acesso 1. Em 2022, ela foi rainha LGBTQIA+ da vermelha e branca.
A aparição de Camila aconteceu num passe de mágica. Ela surpreendeu o público presente no Canindé, clube da tradicional Associação Portuguesa de Desportos, ao surgir de uma grande caixa de vidro. Confira abaixo:
“São 23 anos de Carnaval de São Paulo, sendo 5 à frente da bateria. Serei uma verdadeira rainha. O mundo do samba me aceitou muito bem, graças a Deus. Estou muito feliz e não estou acreditando que vou carregar a bateria sozinha”, revelou a rainha em recente entrevista ao SRzd.
Batizado Tassiano Pereira de Moraes, filho de uma mineira, Milza Pereira de Moraes, com um rapaz paulista, Gilberto Carlos de Moraes, Camila Prins mostrava-se diferente de seus irmãos. Com poucos anos de vida tinha convicção de estar em um corpo errado. Via no espelho uma forma inversa de sua alma.
Por volta dos cinco anos de idade, Camila já não queria aceitar a realidade de ter de se vestir como menino e a se comportar como tal. Algo em seu interior estava distante da sua real identidade. Na escola, o comportamento era diferente dos demais garotos.
E esse comportamento definido “afeminado” chamava a atenção de familiares e de pessoas próximas, sobretudo o pai. Assim, sua infância foi marcada por grandes dificuldades. Em sua mãe encontrou o respaldo e a força para enfrentar os preconceitos.
Aos doze anos, iniciou sua transexualização e pela primeira vez vestiu-se de mulher, durante o Carnaval da cidade de Porto Ferreira, no interior do Estado de São Paulo.
Primeira rainha de bateria trans do Carnaval de São Paulo, quando defendeu as cores da Camisa Verde e Branco em 2018, Camila também é a primeira rainha trans do Festival Internacional de Samba na cidade de Coburg, na Alemanha, e rainha de bateria LGBTQIA+ da Real Mocidade Santista (Santos – SP).
Experiente foliã, já defendeu as cores da Acadêmicos do Tucuruvi, X-9 Paulistana, Águia de Ouro, Tom Maior, Unidos do Peruche, Unidos do Vila Maria, Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde, Pérola Negra e Leandro de Itaquera.