Escola que canta, ganha! Mocidade Unida da Mooca ensaia de olho no Especial

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Escola que canta, ganha! Este lema, da Mocidade Unida da Mooca, é repetido a cada ensaio pela comunidade que que quer colocar o pavilhão verde, vermelho e branco da Zona Leste no Grupo Especial. Arlindinho, Lucas Donato, Aquiles da Vila, Fabiano Sorriso, Marcos Vinicius, Biel e Salgado são os autores da letra do hino do enredo “Krenak […]

POR Redação SRzd11/11/2024|7 min de leitura

Escola que canta, ganha! Mocidade Unida da Mooca ensaia de olho no Especial

Desfile 2024 Mocidade Unida da Mooca. Foto: André Luis de Souza/SRzd

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Escola que canta, ganha! Este lema, da Mocidade Unida da Mooca, é repetido a cada ensaio pela comunidade que que quer colocar o pavilhão verde, vermelho e branco da Zona Leste no Grupo Especial.

Arlindinho, Lucas Donato, Aquiles da Vila, Fabiano Sorriso, Marcos Vinicius, Biel e Salgado são os autores da letra do hino do enredo “Krenak – O Presente Ancestral” encomendada pela diretoria, e que será cantada no Sambódromo do Anhembi pelo intérprete estreante Emerson Dias.

A quadra ficou cheia para o segundo ensaio, realizado na noite deste domingo (10).

“Unamo-nos em busca da excelência para a nossa escola, com extrema dedicação e empenho. Pois o Carnaval é feito com unidade, paixão e determinação, e esses atributos nós possuímos em abundância”, disse o presidente Rafael Falanga.

+ veja vídeos:

Mais sobre o enredo

Primeiro indígena eleito para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL) em mais de 120 anos desde a sua fundação, o ambientalista, filósofo, poeta e escritor Ailton Krenak será tema do enredo da escola de samba Mocidade Unida da Mooca na disputa pelo título do Grupo de Acesso 1 do Carnaval de São Paulo de 2025.

O desfile, segundo a ser realizado no domingo, 2 de março, no Anhembi, será desenvolvido pelo carnavalesco Renan Ribeiro, que fará sua estreia na agremiação após uma passagem de três anos na Camisa Verde e Branco.

Causa indígena

Ativista indígena, Krenak é natural de Itabirinha, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, lar do povo Krenak, área que tem sido bastante afetada pela atividade mineradora. Aos 17 anos, foi morar com a família no Paraná, onde tornou-se jornalista. Desde a década de 1980 se dedica à causa indígena, tendo participado da fundação da União das Nações Indígenas (UNI) e da Aliança dos Povos da Floresta.

Ailton Krenak. Foto: Agência Gov/Via MinC
Ailton Krenak. Foto: Agência Gov/Via MinC

Atuou para a aprovação da emenda constitucional referente aos direitos dos povos originários. Em 1987, durante discurso na Assembleia Nacional Constituinte, que resultou na promulgação da atual Constituição, pintou o rosto com tinta preta de jenipapo em protesto ao retrocesso dos direitos indígenas.

Ailton Krenak, que já teve livros publicados em 17 países, é Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e ocupa a cadeira 24 da Academia Mineira de Letras.

Linha de enredos

Entre os enredos abordados nos últimos anos, a escola levou para o Anhembi temas sobre o orixá Xangô; a história do pavilhão ostentado pelos casais de mestre-sala e porta-bandeira; homenagem ao dramaturgo, ativista e político brasileiro Abdias do Nascimento; e, em 2023, apresentou um desfile sobre Francisco José das Chagas, conhecido como Chaguinhas – todos eles com temáticas que exaltam a negritude.

Rodapé - carnaval sp

Escola que canta, ganha! Este lema, da Mocidade Unida da Mooca, é repetido a cada ensaio pela comunidade que que quer colocar o pavilhão verde, vermelho e branco da Zona Leste no Grupo Especial.

Arlindinho, Lucas Donato, Aquiles da Vila, Fabiano Sorriso, Marcos Vinicius, Biel e Salgado são os autores da letra do hino do enredo “Krenak – O Presente Ancestral” encomendada pela diretoria, e que será cantada no Sambódromo do Anhembi pelo intérprete estreante Emerson Dias.

A quadra ficou cheia para o segundo ensaio, realizado na noite deste domingo (10).

“Unamo-nos em busca da excelência para a nossa escola, com extrema dedicação e empenho. Pois o Carnaval é feito com unidade, paixão e determinação, e esses atributos nós possuímos em abundância”, disse o presidente Rafael Falanga.

+ veja vídeos:

Mais sobre o enredo

Primeiro indígena eleito para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL) em mais de 120 anos desde a sua fundação, o ambientalista, filósofo, poeta e escritor Ailton Krenak será tema do enredo da escola de samba Mocidade Unida da Mooca na disputa pelo título do Grupo de Acesso 1 do Carnaval de São Paulo de 2025.

O desfile, segundo a ser realizado no domingo, 2 de março, no Anhembi, será desenvolvido pelo carnavalesco Renan Ribeiro, que fará sua estreia na agremiação após uma passagem de três anos na Camisa Verde e Branco.

Causa indígena

Ativista indígena, Krenak é natural de Itabirinha, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, lar do povo Krenak, área que tem sido bastante afetada pela atividade mineradora. Aos 17 anos, foi morar com a família no Paraná, onde tornou-se jornalista. Desde a década de 1980 se dedica à causa indígena, tendo participado da fundação da União das Nações Indígenas (UNI) e da Aliança dos Povos da Floresta.

Ailton Krenak. Foto: Agência Gov/Via MinC
Ailton Krenak. Foto: Agência Gov/Via MinC

Atuou para a aprovação da emenda constitucional referente aos direitos dos povos originários. Em 1987, durante discurso na Assembleia Nacional Constituinte, que resultou na promulgação da atual Constituição, pintou o rosto com tinta preta de jenipapo em protesto ao retrocesso dos direitos indígenas.

Ailton Krenak, que já teve livros publicados em 17 países, é Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e ocupa a cadeira 24 da Academia Mineira de Letras.

Linha de enredos

Entre os enredos abordados nos últimos anos, a escola levou para o Anhembi temas sobre o orixá Xangô; a história do pavilhão ostentado pelos casais de mestre-sala e porta-bandeira; homenagem ao dramaturgo, ativista e político brasileiro Abdias do Nascimento; e, em 2023, apresentou um desfile sobre Francisco José das Chagas, conhecido como Chaguinhas – todos eles com temáticas que exaltam a negritude.

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