Gilsinho destaca ‘identidade’ com o samba da Tom Maior e cita ‘dificuldade’ ao longo da pandemia

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Com 20 anos de carreira como intérprete oficial, Gilson da Conceição, o Gilsinho, vai colocar mais uma escola de samba em seu currículo. Na última terça-feira (27), ele foi anunciado como voz oficial da Tom Maior, agremiação que integra o Grupo Especial paulistano. O cantor de 51 anos já defendeu as cores da Vai-Vai, Barroca Zona […]

POR Redação SRzd29/07/2021|5 min de leitura

Gilsinho destaca ‘identidade’ com o samba da Tom Maior e cita ‘dificuldade’ ao longo da pandemia

Gilsinho. Foto: Divulgação

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Com 20 anos de carreira como intérprete oficial, Gilson da Conceição, o Gilsinho, vai colocar mais uma escola de samba em seu currículo. Na última terça-feira (27), ele foi anunciado como voz oficial da Tom Maior, agremiação que integra o Grupo Especial paulistano.

O cantor de 51 anos já defendeu as cores da Vai-Vai, Barroca Zona Sul e Unidos de Vila Maria, em São Paulo, e da Unidos de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Atualmente, o sambista também é o líder do carro de som da tradicional Portela.

Ao SRzd, o músico destacou a importância de sua carreira ter começado no Carnaval de São Paulo, quando foi intérprete da “Saracura”. Ele também fez questão de agradecer o convite da presidente da Tom Maior, Luciana Silva.

“Já faço parte do Carnaval de São Paulo há muito tempo, sempre indo e voltando, desde 2001, quando foi a minha estreia como intérprete oficial pela Vai-Vai. Eu estava fora do Carnaval paulistano desde 2018. Fiquei muito feliz com o convite da presidente Luciana. A Tom Maior é uma escola muito familiar e que está vindo numa ascensão muito boa. Vamos trabalhar pra que a gente possa fazer um Carnaval 2022 maravilhoso”, afirmou.

Gilsinho. Foto: SRzd – Claudio L. Costa

Filho do músico portelense Jorge do Violão, Gilsinho defendeu as cores azul e branca de 2006 até 2013, retornado para a agremiação no ano de 2016.

Sobre o desafio de atuar nos Carnavais de São Paulo e do Rio de Janeiro ao mesmo tempo – fato que ocorreu em outras três oportunidades – o sambista assegurou que não vai ter problema para conciliar as agendas.

“Já está tudo conversado na Portela e na Tom Maior. Conseguimos ajustar os horários de ensaios de quadras, e os técnicos no Anhembi e na Sapucaí. Os Carnavais também são em dias diferentes. A Tom Maior desfila na sexta-feira e a Portela desfila só segunda-feira, então é tempo mais do que suficiente pra fazer um Carnaval, descansar e fazer outro com toda a qualidade”, atestou.

A Tom apresentará no próximo Carnaval o enredo “O Pequeno Príncipe no Sertão”, que será desenvolvido pelo carnavalesco Flávio Campello.

O samba campeão da disputa composto por Jairo Roizen, Morganti, Sukata, Valêncio, Nelson Valentim, Tubino, Jadson Fraga, Luan, Alexandre Gordão, Claudinho, Meiners e Victor Alves, foi gravado por Gilsinho. Ele revelou que o fato da obra ter sido interpretada na sua voz contribuiu para sua chegada na vermelha e amarela.

“O samba é muito bom, então a gente conseguiu gravar ele muito bem. Acho que foi essa identidade que a presidente quis, a mesma identidade da gravação da disputa. Então eu acho que esse fato influenciou bastante na contratação”, declarou.

A respeito da realização dos desfiles em 2022, o cantor acredita que ainda vai ser um ano “complicado” financeiramente para as agremiações, mas espera que seja um bom Carnaval.

“Tenho quase certeza que não vai ser nos mesmos moldes dos Carnavais antigos, mas espero que seja bem próximo disso. Sei das dificuldades que vai ser fazer esse Carnaval, ainda mais por conta desse ano, quando o samba ficou parado e não gerou dinheiro para as escolas. Espero poder fazer o melhor possível para reacender essa chama do Carnaval”, disse.

Sambódromos da Marquês de Sapucaí e do Anhembi. Foto: Cezar Loureiro/Riotur e SPTuris

O músico comentou que “está tá se virando” para poder sobreviver durante a pandemia da Covid-19: “A gente se vira, né? Fazendo um bico aqui e outro ali. Fiz muitas lives, mas é um período de muita dificuldade. Eu nunca passei um período assim tão cheio de complicações como está sendo essa pandemia. Se Deus quiser, isso já está passando. Temos é que se cuidar, usar a máscara, álcool, todo tipo de coisa que seja pra combater esse vírus, e principalmente se vacinar”.

Por fim, o sambista deixou o seu recado para a comunidade da Tom Maior e falou que já está trabalhando para buscar “o tão sonhado título” da agremiação no próximo Carnaval.

Ouça:

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Com 20 anos de carreira como intérprete oficial, Gilson da Conceição, o Gilsinho, vai colocar mais uma escola de samba em seu currículo. Na última terça-feira (27), ele foi anunciado como voz oficial da Tom Maior, agremiação que integra o Grupo Especial paulistano.

O cantor de 51 anos já defendeu as cores da Vai-Vai, Barroca Zona Sul e Unidos de Vila Maria, em São Paulo, e da Unidos de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Atualmente, o sambista também é o líder do carro de som da tradicional Portela.

Ao SRzd, o músico destacou a importância de sua carreira ter começado no Carnaval de São Paulo, quando foi intérprete da “Saracura”. Ele também fez questão de agradecer o convite da presidente da Tom Maior, Luciana Silva.

“Já faço parte do Carnaval de São Paulo há muito tempo, sempre indo e voltando, desde 2001, quando foi a minha estreia como intérprete oficial pela Vai-Vai. Eu estava fora do Carnaval paulistano desde 2018. Fiquei muito feliz com o convite da presidente Luciana. A Tom Maior é uma escola muito familiar e que está vindo numa ascensão muito boa. Vamos trabalhar pra que a gente possa fazer um Carnaval 2022 maravilhoso”, afirmou.

Gilsinho. Foto: SRzd – Claudio L. Costa

Filho do músico portelense Jorge do Violão, Gilsinho defendeu as cores azul e branca de 2006 até 2013, retornado para a agremiação no ano de 2016.

Sobre o desafio de atuar nos Carnavais de São Paulo e do Rio de Janeiro ao mesmo tempo – fato que ocorreu em outras três oportunidades – o sambista assegurou que não vai ter problema para conciliar as agendas.

“Já está tudo conversado na Portela e na Tom Maior. Conseguimos ajustar os horários de ensaios de quadras, e os técnicos no Anhembi e na Sapucaí. Os Carnavais também são em dias diferentes. A Tom Maior desfila na sexta-feira e a Portela desfila só segunda-feira, então é tempo mais do que suficiente pra fazer um Carnaval, descansar e fazer outro com toda a qualidade”, atestou.

A Tom apresentará no próximo Carnaval o enredo “O Pequeno Príncipe no Sertão”, que será desenvolvido pelo carnavalesco Flávio Campello.

O samba campeão da disputa composto por Jairo Roizen, Morganti, Sukata, Valêncio, Nelson Valentim, Tubino, Jadson Fraga, Luan, Alexandre Gordão, Claudinho, Meiners e Victor Alves, foi gravado por Gilsinho. Ele revelou que o fato da obra ter sido interpretada na sua voz contribuiu para sua chegada na vermelha e amarela.

“O samba é muito bom, então a gente conseguiu gravar ele muito bem. Acho que foi essa identidade que a presidente quis, a mesma identidade da gravação da disputa. Então eu acho que esse fato influenciou bastante na contratação”, declarou.

A respeito da realização dos desfiles em 2022, o cantor acredita que ainda vai ser um ano “complicado” financeiramente para as agremiações, mas espera que seja um bom Carnaval.

“Tenho quase certeza que não vai ser nos mesmos moldes dos Carnavais antigos, mas espero que seja bem próximo disso. Sei das dificuldades que vai ser fazer esse Carnaval, ainda mais por conta desse ano, quando o samba ficou parado e não gerou dinheiro para as escolas. Espero poder fazer o melhor possível para reacender essa chama do Carnaval”, disse.

Sambódromos da Marquês de Sapucaí e do Anhembi. Foto: Cezar Loureiro/Riotur e SPTuris

O músico comentou que “está tá se virando” para poder sobreviver durante a pandemia da Covid-19: “A gente se vira, né? Fazendo um bico aqui e outro ali. Fiz muitas lives, mas é um período de muita dificuldade. Eu nunca passei um período assim tão cheio de complicações como está sendo essa pandemia. Se Deus quiser, isso já está passando. Temos é que se cuidar, usar a máscara, álcool, todo tipo de coisa que seja pra combater esse vírus, e principalmente se vacinar”.

Por fim, o sambista deixou o seu recado para a comunidade da Tom Maior e falou que já está trabalhando para buscar “o tão sonhado título” da agremiação no próximo Carnaval.

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