O governador Rodrigo Garcia (PSDB), entregou nesta terça-feira (19) o Diploma de Registro das Práticas do Carnaval como Patrimônio Imaterial do Estado de São Paulo para representantes da Liga das Escolas de Samba de São Paulo. O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat) incluiu no dia 5 de fevereiro, o Carnaval […]
POR Redação SRzd19/04/2022|3 min de leitura
Desfile do Carnaval de São Paulo no Anhembi. Foto: Divulgação/Cultura
O governador Rodrigo Garcia (PSDB), entregou nesta terça-feira (19) o Diploma de Registro das Práticas do Carnaval como Patrimônio Imaterial do Estado de São Paulo para representantes da Liga das Escolas de Samba de São Paulo.
O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat) incluiu no dia 5 de fevereiro, o Carnaval paulista no patrimônio imaterial do Estado de São Paulo.
A decisão abrange os desfiles de escolas de samba, os blocos e outras práticas carnavalescas, como sambas enredos, preparo de fantasias, carros alegóricos e ensaios.
O parecer do órgão concluiu que as práticas carnavalescas “traduzem saberes, fazeres e uma identidade coletiva, que criam relações de pertencimento”.
“O caminho mais adequado para preservar e valorizar o carnaval realizado no estado de São Paulo é identificar e preservar as práticas preparatórias dos desfiles, e mesmo as atividades das escolas de samba que por algum motivo não chegam a desfilar na avenida, mas que realizam atividades relacionadas ao carnaval ao longo do ano”, diz o parecer do Conselho.
Segundo o Condephaat, as escolas de samba são territórios onde se concentram práticas culturais coletivas ligadas ao samba e à produção do Carnaval.
“As escolas surgem a partir dos cordões, que se configuraram como as primeiras organizações da prática do samba em formato de procissão; que estes lugares são, historicamente, locais de sociabilidade de camadas mais populares, principalmente negros, que encontraram uma forma legitima de realizar suas práticas”, diz a justificativa.
O registro imaterial foi criado por meio do decreto 57.439, de 2011, e permite o reconhecimento de manifestações culturais do estado.
Segundo a Secretaria de Cultura, o objetivo do registro de patrimônio imaterial é identificar e reconhecer conhecimentos, formas de expressão, modos de fazer e viver, rituais, festas e manifestações que façam parte da cultura paulista.
De acordo com a pasta, o primeiro registro de patrimônio imaterial do Condephaat foi realizado em janeiro de 2016, com o reconhecimento do Samba Paulista.
Os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo em 2022 acontecerão nos dias 22 e 23 de abril, sexta-feira e sábado no Sambódromo do Anhembi. As escolas de samba dos Grupos de Acesso 1, desfilam no dia 21 de abril e as agremiações do Grupo de Acesso 2 se apresentaram no último sábado (16).
+ Clique aqui para ver a ordem dos desfiles
+ Saiba como comprar os ingressos para o Carnaval 2022 de São Paulo
O governador Rodrigo Garcia (PSDB), entregou nesta terça-feira (19) o Diploma de Registro das Práticas do Carnaval como Patrimônio Imaterial do Estado de São Paulo para representantes da Liga das Escolas de Samba de São Paulo.
O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat) incluiu no dia 5 de fevereiro, o Carnaval paulista no patrimônio imaterial do Estado de São Paulo.
A decisão abrange os desfiles de escolas de samba, os blocos e outras práticas carnavalescas, como sambas enredos, preparo de fantasias, carros alegóricos e ensaios.
O parecer do órgão concluiu que as práticas carnavalescas “traduzem saberes, fazeres e uma identidade coletiva, que criam relações de pertencimento”.
“O caminho mais adequado para preservar e valorizar o carnaval realizado no estado de São Paulo é identificar e preservar as práticas preparatórias dos desfiles, e mesmo as atividades das escolas de samba que por algum motivo não chegam a desfilar na avenida, mas que realizam atividades relacionadas ao carnaval ao longo do ano”, diz o parecer do Conselho.
Segundo o Condephaat, as escolas de samba são territórios onde se concentram práticas culturais coletivas ligadas ao samba e à produção do Carnaval.
“As escolas surgem a partir dos cordões, que se configuraram como as primeiras organizações da prática do samba em formato de procissão; que estes lugares são, historicamente, locais de sociabilidade de camadas mais populares, principalmente negros, que encontraram uma forma legitima de realizar suas práticas”, diz a justificativa.
O registro imaterial foi criado por meio do decreto 57.439, de 2011, e permite o reconhecimento de manifestações culturais do estado.
Segundo a Secretaria de Cultura, o objetivo do registro de patrimônio imaterial é identificar e reconhecer conhecimentos, formas de expressão, modos de fazer e viver, rituais, festas e manifestações que façam parte da cultura paulista.
De acordo com a pasta, o primeiro registro de patrimônio imaterial do Condephaat foi realizado em janeiro de 2016, com o reconhecimento do Samba Paulista.
Os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo em 2022 acontecerão nos dias 22 e 23 de abril, sexta-feira e sábado no Sambódromo do Anhembi. As escolas de samba dos Grupos de Acesso 1, desfilam no dia 21 de abril e as agremiações do Grupo de Acesso 2 se apresentaram no último sábado (16).
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