Vai-Vai: Mestre Tadeu explica proibição em sua bateria
Tem que respeitar. Não é qualquer pessoa que consegue liderar uma bateria por mais de 50 anos. A marca histórica é de um ícone da escola de samba Vai-Vai, uma das mais tradicionais do país, Antonio Carlos Tadeu, o premiado e respeitado Mestre Tadeu. Em vídeo que circula e repercute nas redes sociais, o sambista […]
POR Redação SRzd17/10/2024|4 min de leitura
Tem que respeitar. Não é qualquer pessoa que consegue liderar uma bateria por mais de 50 anos.
A marca histórica é de um ícone da escola de samba Vai-Vai, uma das mais tradicionais do país, Antonio Carlos Tadeu, o premiado e respeitado Mestre Tadeu.
Com seu estilo único, classificado como conservador por muitos, ele incentiva os presentes, fala da origem do termo “Pegada de Macaco” do ritmo que comanda, e deixa claro seu ponto de vista como “mestre”.
“Fiquem a vontade. Relaxem. Vocês vão aprender aqui um bom ritmo. Depois que a pessoa aprender e for para a bateria principal, não permitiremos desfilar em outra escola de samba. Aqui a gente não abre mão. Quem é Vai-Vai é Vai-Vai, Vai-Vai e Vai-Vai”, afirmou.
Na mesma conversa, Tadeu destaca que tanto ele como Beto, seu parceiro na condução da batucada, só desfilaram na maior detentora de títulos do Carnaval de São Paulo.
“É uma coisa minha, mas respeito quem pensa diferente. Na hora do título, você vai dividir com três, quatro escolas? Eu acompanho a evolução do Carnaval mas sou conservador em algumas coisas. Muitas pessoas não entendem mas eu prefiro continuar deste meu jeito, com a minha personalidade, mas respeitando todo mundo”, disse ao SRzd.
“Pra mim, que sai em três, quatro escolas, no mesmo concurso, na mesma competição, não é sambista, é sambeiro. Sambeiro é aquele que sai em tudo quanto é lugar. Sambista é aquele que sai pela sua escola, que briga pela sua entidade. Você não consegue ser são paulino, corintiano, palmeirense em uma mesma competição. Na nossa escola nós preservamos isso. Você pode até desfilar por outra escola, mas não no mesmo Grupo em que o nosso pavilhão está disputando. Eu fico muito triste em pensar que alguém estaria com a gente e depois disputaria o Carnaval por uma outra entidade contra a gente. Veja bem, se for uma festa, um evento, grupos diferentes ou uma ocasião especial, tudo bem. Mas em desfile oficial, não tem jeito. Não dá para dividir coração”, completou.
Tem que respeitar. Não é qualquer pessoa que consegue liderar uma bateria por mais de 50 anos.
A marca histórica é de um ícone da escola de samba Vai-Vai, uma das mais tradicionais do país, Antonio Carlos Tadeu, o premiado e respeitado Mestre Tadeu.
Com seu estilo único, classificado como conservador por muitos, ele incentiva os presentes, fala da origem do termo “Pegada de Macaco” do ritmo que comanda, e deixa claro seu ponto de vista como “mestre”.
“Fiquem a vontade. Relaxem. Vocês vão aprender aqui um bom ritmo. Depois que a pessoa aprender e for para a bateria principal, não permitiremos desfilar em outra escola de samba. Aqui a gente não abre mão. Quem é Vai-Vai é Vai-Vai, Vai-Vai e Vai-Vai”, afirmou.
Na mesma conversa, Tadeu destaca que tanto ele como Beto, seu parceiro na condução da batucada, só desfilaram na maior detentora de títulos do Carnaval de São Paulo.
“É uma coisa minha, mas respeito quem pensa diferente. Na hora do título, você vai dividir com três, quatro escolas? Eu acompanho a evolução do Carnaval mas sou conservador em algumas coisas. Muitas pessoas não entendem mas eu prefiro continuar deste meu jeito, com a minha personalidade, mas respeitando todo mundo”, disse ao SRzd.
“Pra mim, que sai em três, quatro escolas, no mesmo concurso, na mesma competição, não é sambista, é sambeiro. Sambeiro é aquele que sai em tudo quanto é lugar. Sambista é aquele que sai pela sua escola, que briga pela sua entidade. Você não consegue ser são paulino, corintiano, palmeirense em uma mesma competição. Na nossa escola nós preservamos isso. Você pode até desfilar por outra escola, mas não no mesmo Grupo em que o nosso pavilhão está disputando. Eu fico muito triste em pensar que alguém estaria com a gente e depois disputaria o Carnaval por uma outra entidade contra a gente. Veja bem, se for uma festa, um evento, grupos diferentes ou uma ocasião especial, tudo bem. Mas em desfile oficial, não tem jeito. Não dá para dividir coração”, completou.