Leandro Lehart e uma visão crítica sobre as escolas de samba de SP

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Odirley Isidoro publica mais um texto em sua coluna no portal SRzd. Natural de São Paulo, nasceu no bairro do Parque Peruche, na Zona Norte da cidade. Poeta, escritor, pesquisador e sambista. Ao longo de sua trajetória, foi ritmista das escolas de samba Unidos do Peruche e Morro da Casa Verde, além de ser um dos […]

POR Redação SP29/05/2018|3 min de leitura

Leandro Lehart e uma visão crítica sobre as escolas de samba de SP

Leandro Lehart. Foto: Divulgação

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Odirley Isidoro publica mais um texto em sua coluna no portal SRzd.

Natural de São Paulo, nasceu no bairro do Parque Peruche, na Zona Norte da cidade. Poeta, escritor, pesquisador e sambista. Ao longo de sua trajetória, foi ritmista das escolas de samba Unidos do Peruche e Morro da Casa Verde, além de ser um dos fundadores da Acadêmicos de São Paulo.

As publicações são semanais, sempre às terças-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!

Leandro Lehart e uma visão crítica sobre as escolas de samba de SP

Abençoado por Apolo, o Deus da música, e protegido pelos Orixás, ele foi criado entre o canto lírico de seu pai, os manuscritos e as partituras.

Olhos e ouvidos para gênios da arte; de Schubert, Schumann, Mendelssohn, Chopin e Brahms, até Ray Conniff, Thomas A. Dorsey, Gene Harris, Stevie Wonder, Gap Band, Earth Wind and Fire, entre outros.

Enraizado pela sonoridade dos becos da Parada Inglesa, autodidata, aprendeu com os instrumentos guardados em seu quarto a essência do samba de raiz, influenciado pelo break, pelos bailes black e pela cultura negra, mesclou, mudou e misturou, fazendo um “chicabon” de hits maravilhosos que incendiaram os anos 90.

Ousado, se tornou um dos mais renomados músicos do cenário nacional e fundou, junto de cinco amigos, o grupo Art Popular, que influenciou gerações.

Indicado para dois Grammys Latino e precursor do mestiço ritmo com DNA cultural brasileiro, se tornou arranjador, produtor e um dos compositores mais gravados no país.

Colocou no mesmo caldeirão os atabaques africanos, a essência do funk americano, o jazz e rhythm and blues para dar alma a sua musicalidade.

Um polímata capaz de dialogar sobre o cotidiano brasileiro e ao mesmo tempo dar voz e se emocionar com as canções do genial compositor Cléber Augusto.

Como “Pantera Negra” levando a bandeira do samba e propagando a cultura além de nossas fronteiras, dirigiu e nos apresentou com honestidade um retrato da música brasileira através do documentário: “Mestiço – O novo ritmo do Brasil”, e nos surpreendeu com a mistura de samba e música eletrônica em seu álbum: “Sambadelik”.

Assim como “Maria o convidou para uma festa de tambor”, eu convido vocês para compartilhar uma análise crítica sobre o cenário atual das escolas de samba de São Paulo, na visão deste artista.

Sem mais, com vocês, na íntegra: Leandro Lehart. Em nossa conversa, ele falou de sua trajetória na música e da criação do comentado DVD “Ensaio de Escola de Samba”. Ainda disse da possibilidade de uma segunda edição deste projeto e do que vêm por aí; o “Samba do Voluntário”. Clique no player para ouvir:

Odirley Isidoro publica mais um texto em sua coluna no portal SRzd.

Natural de São Paulo, nasceu no bairro do Parque Peruche, na Zona Norte da cidade. Poeta, escritor, pesquisador e sambista. Ao longo de sua trajetória, foi ritmista das escolas de samba Unidos do Peruche e Morro da Casa Verde, além de ser um dos fundadores da Acadêmicos de São Paulo.

As publicações são semanais, sempre às terças-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!

Leandro Lehart e uma visão crítica sobre as escolas de samba de SP

Abençoado por Apolo, o Deus da música, e protegido pelos Orixás, ele foi criado entre o canto lírico de seu pai, os manuscritos e as partituras.

Olhos e ouvidos para gênios da arte; de Schubert, Schumann, Mendelssohn, Chopin e Brahms, até Ray Conniff, Thomas A. Dorsey, Gene Harris, Stevie Wonder, Gap Band, Earth Wind and Fire, entre outros.

Enraizado pela sonoridade dos becos da Parada Inglesa, autodidata, aprendeu com os instrumentos guardados em seu quarto a essência do samba de raiz, influenciado pelo break, pelos bailes black e pela cultura negra, mesclou, mudou e misturou, fazendo um “chicabon” de hits maravilhosos que incendiaram os anos 90.

Ousado, se tornou um dos mais renomados músicos do cenário nacional e fundou, junto de cinco amigos, o grupo Art Popular, que influenciou gerações.

Indicado para dois Grammys Latino e precursor do mestiço ritmo com DNA cultural brasileiro, se tornou arranjador, produtor e um dos compositores mais gravados no país.

Colocou no mesmo caldeirão os atabaques africanos, a essência do funk americano, o jazz e rhythm and blues para dar alma a sua musicalidade.

Um polímata capaz de dialogar sobre o cotidiano brasileiro e ao mesmo tempo dar voz e se emocionar com as canções do genial compositor Cléber Augusto.

Como “Pantera Negra” levando a bandeira do samba e propagando a cultura além de nossas fronteiras, dirigiu e nos apresentou com honestidade um retrato da música brasileira através do documentário: “Mestiço – O novo ritmo do Brasil”, e nos surpreendeu com a mistura de samba e música eletrônica em seu álbum: “Sambadelik”.

Assim como “Maria o convidou para uma festa de tambor”, eu convido vocês para compartilhar uma análise crítica sobre o cenário atual das escolas de samba de São Paulo, na visão deste artista.

Sem mais, com vocês, na íntegra: Leandro Lehart. Em nossa conversa, ele falou de sua trajetória na música e da criação do comentado DVD “Ensaio de Escola de Samba”. Ainda disse da possibilidade de uma segunda edição deste projeto e do que vêm por aí; o “Samba do Voluntário”. Clique no player para ouvir:

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