Luto no Carnaval de São Paulo. No ano em que a Barroca Zona Sul irá completar 50 anos de fundação, a escola perde o seu presidente de honra. Morreu nesta sexta-feira (5), Geraldo Sampaio Neto, o Borjão, baluarte e um dos símbolos do pavilhão verde e rosa.
Com seu estilo único, Borjão assumiu a presidência em 1990, ano em que a agremiação conquistou o quinto lugar na tabela de classificação, melhor colocação da história da entidade no Grupo Especial.
Segundo apuração do SRzd, desde ano passado Borjão, aos 70 anos, enfrentava problemas de saúde e estava sendo frequentemente hospitalizado. A causa da morte foi insuficiência renal. Breve serão divulgados detalhes sobre velório e sepultamento.
Através das redes sociais, a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, agremiações e sambistas de pavilhões diversos compartilham mensagens de pesar pela perda do sambista. Confira algumas publicações:
Dirigente que ficou no comando por mais tempo, ele é um dos idealizadores do enredo em homenagem a história da escola e que será levado para Avenida em 2024: “Nós nascemos e crescemos no meio de gente bamba. Por isso nós somos a Faculdade do Samba. 50 anos de Barroca Zona Sul”.
“Nós nascemos e crescemos no meio de gente bamba por isso que nos somos a Faculdade do Samba”. A afirmação feita incontáveis vezes por Borjão, foi gravada na introdução do samba-enredo de 2024.
Uma das escolas de samba mais tradicionais de São Paulo, a Barroca Zona Sul, que será a segunda a desfilar na sexta-feira, 9 de fevereiro, é liderada desde 2014 por Ewerton Rodrigo Ramos Sampaio “Cebolinha”, filho de Borjão.
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