Porta-bandeira Lenita tatua na pele seu amor pela Barroca Zona Sul

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Nós nascemos e crescemos no meio de gente bamba. Por isso que somos a Faculdade do Samba. Essa emblemática frase, que todo componente da Barroca Zona Sul entende o seu real significado, foi tatuado recentemente na pele da porta-bandeira Lenita Magrini, que bailou com o pavilhão principal da verde e rosa no Carnaval de 2024, […]

POR Redação SRzd17/05/2024|5 min de leitura

Porta-bandeira Lenita tatua na pele seu amor pela Barroca Zona Sul

Lenita. Foto: Felipe Araújo/Liga-SP

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Nós nascemos e crescemos no meio de gente bamba. Por isso que somos a Faculdade do Samba. Essa emblemática frase, que todo componente da Barroca Zona Sul entende o seu real significado, foi tatuado recentemente na pele da porta-bandeira Lenita Magrini, que bailou com o pavilhão principal da verde e rosa no Carnaval de 2024, ano em que a agremiação completa 50 anos de fundação.

Bailarina, dançarina e coreógrafa, a jovem sambista já havia defendido o quesito pela entidade entre 2015 e 2017, mas teve que se afastar em 2021, após aceitar uma proposta profissional para atuar na Coréia do Sul.

“Todas as minhas tatuagens têm significado e uma representatividade em minha vida por momentos, fases e sentimentos”,  disse a porta-bandeira antes de explicar de onde surgiu a ideia do registro feito em seu corpo.

“Certo dia, em 2013, entrei naquela quadra que era embaixo do viaduto para fazer uma apresentação com uma escola do ABC. Ao final da minha apresentação, fui surpreendida por um senhor, nosso eterno presidente de honra Borjão, que ali olhou para mim e disse: ‘Você será minha porta-bandeira’ e daí começou minha história de amor. Desfilei como convidada e no ano de 2014 fui oficializada como porta-bandeira oficial da Faculdade. Sou quem sou graças a eles: Borjão, Cebolinha e Rozely, entre outros, que não vou me arriscar citar para não esquecer. Foram pessoas que me olharam, acreditaram e apoiaram e seguem apoiando. Hoje tenho nome formado no Carnaval graças ao Barroca Zona Sul, que lançou Lenita Magrini como porta-bandeira no samba paulistano”, iniciou.

Lenita mostra tatuagem. Foto: Acervo Pessoal
Lenita mostra tatuagem. Foto: Acervo Pessoal

“Borjão sempre me disse: ‘Você é a joia da casa, só perde para aquela careca lá da Mangueira’ (dizia ele se referindo a Squel no desfile em que ela desfilou vestida de Oyá )”, contou ela.

Sobre quando decidiu fazer a tatuagem, Lenita citou dois momentos distintos mas carregados de amor. Um deles, de grande alegria, é o desfile de 50 anos da escola. O outro, de tristeza e saudade, pela morte de Borjão, meses antes da escola de sua vida entrar na Avenida.

“O Barroca sempre foi especial pelo acolhimento, pela forma, pela união. É algo  diferente, não se explica, só se sente. E neste ano, ao falar dos 50 anos, foi especial e difícil ao mesmo tempo, afinal, perdemos um dos idealizadores desse projeto, que tinha pensado em cada detalhe com carinho e não pôde assistir. Por ele fizemos o cinquentenário da escola ser ainda mais marcante. Foi dele que escutei pela primeira vez o nosso grito de guerra. Um grito que ao escutar e gritar, me arrepia, emociona, e me honra. Então acordei e coloquei na pele esse amor para me recordar de quanto a Barroca é especial para mim, o quanto tenho prazer de ser barroquense, e pela gratidão pela memória do Borjão. Ele acreditou, viveu e amou esse manto da mesma forma que amo. Essa tatuagem é de grande representatividade para mim e também uma homenagem para a minha agremiação, afinal ‘Nós nascemos e crescemos no meio de gente bamba, por isso que somos a Faculdade do Samba’. Só quem é Barroca de Verdade entende o real significado dessa frase”, relembrou.

Desfile 2024 da Barroca Zona Sul. Foto: André Luis de Souza/SRzd
Desfile 2024 da Barroca Zona Sul. Foto: André Luis de Souza/SRzd

Lenita aproveitou para dizer que o último Carnaval, carregado de emoções e sentimento, não foi fácil: “Não digo somente em questões dos novos regulamentos, dança e parceria, pois isso tudo fluiu incrivelmente. O difícil foi controlar o emocional, pois perder nosso presidente de honra não foi fácil. Todos os setores se uniram e dentro da pista arrepiava. Deu para sentir aquele amor, aquela força de fazer e entregar tudo. Não consigo descrever, mas foi algo único. E como porta-bandeira, tirei onda, curti o momento tranquila e segura de um trabalho de muitos ensaios.  Marquinhos e eu, como dizem, casamos. Somos do mesmo mundo (dança) e nos entendemos facilmente na linguagem. Somos animados, gostamos de dançar, curtir, e enaltecer o nosso manto, seja brincando com a comunidade ou ensaiando. Foi um processo gostoso e divertido e poder trazer a nota e viver esse momento com nossa agremiação foi ainda mais especial”, finalizou.

Lenita mostra tatuagem. Foto: Acervo Pessoal
Lenita mostra tatuagem. Foto: Acervo Pessoal

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Nós nascemos e crescemos no meio de gente bamba. Por isso que somos a Faculdade do Samba. Essa emblemática frase, que todo componente da Barroca Zona Sul entende o seu real significado, foi tatuado recentemente na pele da porta-bandeira Lenita Magrini, que bailou com o pavilhão principal da verde e rosa no Carnaval de 2024, ano em que a agremiação completa 50 anos de fundação.

Bailarina, dançarina e coreógrafa, a jovem sambista já havia defendido o quesito pela entidade entre 2015 e 2017, mas teve que se afastar em 2021, após aceitar uma proposta profissional para atuar na Coréia do Sul.

“Todas as minhas tatuagens têm significado e uma representatividade em minha vida por momentos, fases e sentimentos”,  disse a porta-bandeira antes de explicar de onde surgiu a ideia do registro feito em seu corpo.

“Certo dia, em 2013, entrei naquela quadra que era embaixo do viaduto para fazer uma apresentação com uma escola do ABC. Ao final da minha apresentação, fui surpreendida por um senhor, nosso eterno presidente de honra Borjão, que ali olhou para mim e disse: ‘Você será minha porta-bandeira’ e daí começou minha história de amor. Desfilei como convidada e no ano de 2014 fui oficializada como porta-bandeira oficial da Faculdade. Sou quem sou graças a eles: Borjão, Cebolinha e Rozely, entre outros, que não vou me arriscar citar para não esquecer. Foram pessoas que me olharam, acreditaram e apoiaram e seguem apoiando. Hoje tenho nome formado no Carnaval graças ao Barroca Zona Sul, que lançou Lenita Magrini como porta-bandeira no samba paulistano”, iniciou.

Lenita mostra tatuagem. Foto: Acervo Pessoal
Lenita mostra tatuagem. Foto: Acervo Pessoal

“Borjão sempre me disse: ‘Você é a joia da casa, só perde para aquela careca lá da Mangueira’ (dizia ele se referindo a Squel no desfile em que ela desfilou vestida de Oyá )”, contou ela.

Sobre quando decidiu fazer a tatuagem, Lenita citou dois momentos distintos mas carregados de amor. Um deles, de grande alegria, é o desfile de 50 anos da escola. O outro, de tristeza e saudade, pela morte de Borjão, meses antes da escola de sua vida entrar na Avenida.

“O Barroca sempre foi especial pelo acolhimento, pela forma, pela união. É algo  diferente, não se explica, só se sente. E neste ano, ao falar dos 50 anos, foi especial e difícil ao mesmo tempo, afinal, perdemos um dos idealizadores desse projeto, que tinha pensado em cada detalhe com carinho e não pôde assistir. Por ele fizemos o cinquentenário da escola ser ainda mais marcante. Foi dele que escutei pela primeira vez o nosso grito de guerra. Um grito que ao escutar e gritar, me arrepia, emociona, e me honra. Então acordei e coloquei na pele esse amor para me recordar de quanto a Barroca é especial para mim, o quanto tenho prazer de ser barroquense, e pela gratidão pela memória do Borjão. Ele acreditou, viveu e amou esse manto da mesma forma que amo. Essa tatuagem é de grande representatividade para mim e também uma homenagem para a minha agremiação, afinal ‘Nós nascemos e crescemos no meio de gente bamba, por isso que somos a Faculdade do Samba’. Só quem é Barroca de Verdade entende o real significado dessa frase”, relembrou.

Desfile 2024 da Barroca Zona Sul. Foto: André Luis de Souza/SRzd
Desfile 2024 da Barroca Zona Sul. Foto: André Luis de Souza/SRzd

Lenita aproveitou para dizer que o último Carnaval, carregado de emoções e sentimento, não foi fácil: “Não digo somente em questões dos novos regulamentos, dança e parceria, pois isso tudo fluiu incrivelmente. O difícil foi controlar o emocional, pois perder nosso presidente de honra não foi fácil. Todos os setores se uniram e dentro da pista arrepiava. Deu para sentir aquele amor, aquela força de fazer e entregar tudo. Não consigo descrever, mas foi algo único. E como porta-bandeira, tirei onda, curti o momento tranquila e segura de um trabalho de muitos ensaios.  Marquinhos e eu, como dizem, casamos. Somos do mesmo mundo (dança) e nos entendemos facilmente na linguagem. Somos animados, gostamos de dançar, curtir, e enaltecer o nosso manto, seja brincando com a comunidade ou ensaiando. Foi um processo gostoso e divertido e poder trazer a nota e viver esse momento com nossa agremiação foi ainda mais especial”, finalizou.

Lenita mostra tatuagem. Foto: Acervo Pessoal
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