Nos últimos anos, a Acadêmicos do Tatuapé se acostumou a disputar as primeiras posições da tabela, conquistando inclusive os Carnavais de 2017 e 2018, mas em 2022 foi diferente. A escola ficou na décima segunda colocação no Grupo Especial, a um passo de ser rebaixada para o Grupo de Acesso 1. Ao longo de sua […]
POR Redação SRzd31/05/2022|4 min de leitura
Eduardo dos Santos. Foto: SRzd – Bruno Giannelli
Nos últimos anos, a Acadêmicos do Tatuapé se acostumou a disputar as primeiras posições da tabela, conquistando inclusive os Carnavais de 2017 e 2018, mas em 2022 foi diferente. A escola ficou na décima segunda colocação no Grupo Especial, a um passo de ser rebaixada para o Grupo de Acesso 1.
Ao longo de sua apresentação oficial, a azul e branca enfrentou problemas com sua segunda alegoria, o que originou o uso maquinário da infraestrutura da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (o que por regulamento gerou um desconto de 0,5 décimos à agremiação).
Em entrevista ao SRzd, um dos presidentes da Tatuapé, Eduardo dos Santos, lamentou o ocorrido neste ano e exaltou o trabalho realizado por todos os integrantes da escola.
“Foi um projeto que a gente preparou com todo carinho, ainda mais com toda a dificuldade que foi preparado neste último Carnaval, não só pela Tatuapé, mas por todas as escolas de samba. Depois de todos estes problemas, a gente preparou um desfile que acredito que tenha sido maravilhoso e que acabou não acontecendo devido o acidente, mas acho que no final, olhando para o que foi a apresentação, as notas e tudo o que aconteceu naquela sexta-feira, a gente consegue entender que nós fizemos um desfile competitivo e que tinha tudo para ser de ponta e novamente campeão, o melhor de nossa história. Infelizmente tivemos aquela fatalidade com a nossa segunda alegoria e isso acabou comprometendo o nosso resultado”, disse.
Nós fizemos um desfile competitivo e que tinha que tudo para ser campeão
“O desfile foi tão maravilhoso que mesmo com 0,5 de penalidade a gente conseguiu permanecer no Grupo Especial, o que não é fácil hoje em dia, dada a diferença de pontuação entre as escolas ser muito pequena. A campeã do Carnaval e a ultima escola que caiu teve uma diferença de 0,8 décimos”, continuou.
A escola da Zona Leste mostrou, mais uma vez, o porquê é uma das mais competitivas nos últimos anos. Caso não fosse os 0,5 décimos perdidos em regulamento, somado os 0,2 décimos descontados no quesito evolução, ela seria campeã do Carnaval 2022, conquistando os 270 pontos possíveis.
“A Tatuapé, dos nove quesitos em julgamento, em oito deles conseguiu a nota máxima válida e em sete dos nove a escola conquistou os 40 pontos, então foi um desfile vitorioso”, comentou Eduardo.
Ainda segundo o dirigente, quando foi detectada falha da alegoria e a necessidade do uso maquinário da Liga-SP, a direção se preocupou em, ainda mais, não perder pontos diante do júri: “Já esperávamos este impacto justamente no quesito evolução. Depois que a gente entrou com a máquina já sabendo que perderíamos 0,5, todo nosso esforço na pista foi para não perder mais na nota do jurado. Acho que a gente conseguiu o nosso objetivo final”.
A Tatuapé tradicionalmente faz sua feijoada de lançamento do enredo no dia 23 de abril, data em que é celebrado o dia de São Jorge. Com devotos em todo o país, o santo é também padroeiro da agremiação, e foi enredo do desfile de 2014. Neste ano, a tradição foi quebrada, já que a escola estava desfilando justamente na manhã do dia de São Jorge.
Para o Carnaval 2023, o presidente revelou que ainda não tem o tema, mas que deverá ser definido ainda no próximo mês.
“Estamos finalizando as negociações para que até o começo deste mês de junho a gente possa fazer o lançamento do nosso enredo 2023 – que ainda não está escolhido. Vamos com todas as nossas forças fazer mais uma vez um desfile exuberante, igual aos que estamos fazendo nos últimos anos e tenho certeza que será mais uma vez o melhor desfile de nossas vidas”, finalizou.
+ ‘Vai ser emocionante’: X-9 Paulistana já tem enredo para o Carnaval 2023
+ Independente Tricolor define carnavalesco para retorno ao Grupo Especial
+ Mestre-sala da Águia de Ouro cita conquistas e desafios ao se despedir de porta-bandeira
Nos últimos anos, a Acadêmicos do Tatuapé se acostumou a disputar as primeiras posições da tabela, conquistando inclusive os Carnavais de 2017 e 2018, mas em 2022 foi diferente. A escola ficou na décima segunda colocação no Grupo Especial, a um passo de ser rebaixada para o Grupo de Acesso 1.
Ao longo de sua apresentação oficial, a azul e branca enfrentou problemas com sua segunda alegoria, o que originou o uso maquinário da infraestrutura da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (o que por regulamento gerou um desconto de 0,5 décimos à agremiação).
Em entrevista ao SRzd, um dos presidentes da Tatuapé, Eduardo dos Santos, lamentou o ocorrido neste ano e exaltou o trabalho realizado por todos os integrantes da escola.
“Foi um projeto que a gente preparou com todo carinho, ainda mais com toda a dificuldade que foi preparado neste último Carnaval, não só pela Tatuapé, mas por todas as escolas de samba. Depois de todos estes problemas, a gente preparou um desfile que acredito que tenha sido maravilhoso e que acabou não acontecendo devido o acidente, mas acho que no final, olhando para o que foi a apresentação, as notas e tudo o que aconteceu naquela sexta-feira, a gente consegue entender que nós fizemos um desfile competitivo e que tinha tudo para ser de ponta e novamente campeão, o melhor de nossa história. Infelizmente tivemos aquela fatalidade com a nossa segunda alegoria e isso acabou comprometendo o nosso resultado”, disse.
Nós fizemos um desfile competitivo e que tinha que tudo para ser campeão
“O desfile foi tão maravilhoso que mesmo com 0,5 de penalidade a gente conseguiu permanecer no Grupo Especial, o que não é fácil hoje em dia, dada a diferença de pontuação entre as escolas ser muito pequena. A campeã do Carnaval e a ultima escola que caiu teve uma diferença de 0,8 décimos”, continuou.
A escola da Zona Leste mostrou, mais uma vez, o porquê é uma das mais competitivas nos últimos anos. Caso não fosse os 0,5 décimos perdidos em regulamento, somado os 0,2 décimos descontados no quesito evolução, ela seria campeã do Carnaval 2022, conquistando os 270 pontos possíveis.
“A Tatuapé, dos nove quesitos em julgamento, em oito deles conseguiu a nota máxima válida e em sete dos nove a escola conquistou os 40 pontos, então foi um desfile vitorioso”, comentou Eduardo.
Ainda segundo o dirigente, quando foi detectada falha da alegoria e a necessidade do uso maquinário da Liga-SP, a direção se preocupou em, ainda mais, não perder pontos diante do júri: “Já esperávamos este impacto justamente no quesito evolução. Depois que a gente entrou com a máquina já sabendo que perderíamos 0,5, todo nosso esforço na pista foi para não perder mais na nota do jurado. Acho que a gente conseguiu o nosso objetivo final”.
A Tatuapé tradicionalmente faz sua feijoada de lançamento do enredo no dia 23 de abril, data em que é celebrado o dia de São Jorge. Com devotos em todo o país, o santo é também padroeiro da agremiação, e foi enredo do desfile de 2014. Neste ano, a tradição foi quebrada, já que a escola estava desfilando justamente na manhã do dia de São Jorge.
Para o Carnaval 2023, o presidente revelou que ainda não tem o tema, mas que deverá ser definido ainda no próximo mês.
“Estamos finalizando as negociações para que até o começo deste mês de junho a gente possa fazer o lançamento do nosso enredo 2023 – que ainda não está escolhido. Vamos com todas as nossas forças fazer mais uma vez um desfile exuberante, igual aos que estamos fazendo nos últimos anos e tenho certeza que será mais uma vez o melhor desfile de nossas vidas”, finalizou.
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