Presidente da Tom Maior fala sobre projeto 2022 e destaca importância do Carnaval como fonte de renda
Após ficar na oitava colocação em 2020, a Tom Maior vai buscar seu inédito título do Grupo Especial no próximo Carnaval. Para falar sobre o projeto de 2022, o SRzd conversou com Luciana Silva, presidente da vermelha e amarela desde 2011. Em relação ao último desfile, a agremiação fez alterações em alguns setores como: intérprete, […]
POR Redação SRzd06/10/2021|5 min de leitura
Após ficar na oitava colocação em 2020, a Tom Maior vai buscar seu inédito título do Grupo Especial no próximo Carnaval. Para falar sobre o projeto de 2022, o SRzd conversou com Luciana Silva, presidente da vermelha e amarela desde 2011.
Em relação ao último desfile, a agremiação fez alterações em alguns setores como: intérprete, carnavalesco e coreógrafo. Segundo a dirigente, as mudanças aconteceram na intenção de diversificar o elenco.
“A Tom Maior vem de uma série de grandes desfiles e bons resultados, mas ainda não conseguiu atingir seu objetivo real que é o título. Foi por muito pouco, mas não conseguimos. Por isso, mesmo sabendo que já tínhamos no nosso time grandes profissionais, optamos por renovar a equipe para diversificar nossas estratégias para a vitória. Mantivemos a espinha dorsal de nosso conjunto, que é a mentalidade de trabalho sério e comprometido, focado na criação de um grande espetáculo, mas trouxemos para o nosso lado novos integrantes, com histórico vitorioso. Gilsinho [intérprete], Flávio Campello [carnavalesco] e André Almeida [coreógrafo] são três profissionais que foram recentemente campeões do Carnaval e que certamente têm muita experiência e qualidade para acrescentar à Tom”, declarou.
Com o enredo “O Pequeno Príncipe no Sertão”, a escola vai ser a segunda a se apresentar na sexta-feira, 25 de fevereiro. Sobre o projeto para o próximo Carnaval, Luciana externou o que o público pode esperar no Sambódromo do Anhembi.
“Assim como o livro original, nosso enredo será ao mesmo tempo infantil e profundo. Alegre mas também reflexivo. Nosso objetivo na Avenida será arrancar lágrimas e sorrisos do público e dos nossos componentes, contando uma das mais belas histórias da literatura universal, traduzida para a realidade rica de uma das nossas regiões mais culturalmente diversas. A história contada será a do retorno do Príncipe, já anunciada no livro original, mas desta vez no solo rachado do semiárido nordestino. Lá, o galego irá contar novamente todas as suas lindas metáforas, mas usando de elementos da cultura local, que temos certeza que falarão ao coração dos expectadores”, afirmou.
Quanto ao andamento dos trabalhos no barracão, a presidente declarou que a produção nunca parou efetivamente: “É certo que as necessárias restrições fizeram com que o ritmo fosse reduzido durante os últimos meses, mas mesmo esta fase já ficou pra trás. Muitas fantasias e alegorias já estão prontas e queremos repetir este ano aquilo que fizemos nos últimos dois Carnavais: um espetáculo visualmente rico, produzido com eficiência administrativa com bastante tempo de antecedência, para que as semanas que precedem o Carnaval sejam de tranquilidade e revisões”.
Sobre a realização da festividade em fevereiro de 2022, a sambista declarou que mesmo com o cenário de incerteza da pandemia, há esperança de que tudo sairá como planejado.
“O cenário é de incerteza. Infelizmente, a imprevisibilidade da pandemia deturpa qualquer planejamento concreto para fevereiro. Ao mesmo tempo em que atividades de barracão/atelier foram minuciosamente calculadas e permitem sua realização de forma segura e constante, as atividades com os componentes, fundamentais, são uma incógnita quanto a período e formato. A esperança é que o cronograma do Governo do Estado seja seguido à risca e que novos obstáculos (como variantes e falta de vacinas) não apareçam. Deste modo, acredito na realização dos ensaios regulares a partir de dezembro. Com todos os protocolos de segurança para a proteção de nossas comunidades e, se Deus quiser, desfiles realizados em fevereiro com segurança e público (ao menos parcial), opinou.
O Carnaval, antes de festa/diversão, é cultura popular e fonte de renda para milhares de famílias que já estão há quase 2 anos sofrendo”, completou.
Jairo Roizen, Morganti, Sukata, Valêncio, Nelson Valentim, Tubino, Jadson Fraga, Luan, Alexandre Gordão, Claudinho, Meiners e Victor Alves, assinam a trilha sonora do desfile. Clique aqui para ouvir.
Após ficar na oitava colocação em 2020, a Tom Maior vai buscar seu inédito título do Grupo Especial no próximo Carnaval. Para falar sobre o projeto de 2022, o SRzd conversou com Luciana Silva, presidente da vermelha e amarela desde 2011.
Em relação ao último desfile, a agremiação fez alterações em alguns setores como: intérprete, carnavalesco e coreógrafo. Segundo a dirigente, as mudanças aconteceram na intenção de diversificar o elenco.
“A Tom Maior vem de uma série de grandes desfiles e bons resultados, mas ainda não conseguiu atingir seu objetivo real que é o título. Foi por muito pouco, mas não conseguimos. Por isso, mesmo sabendo que já tínhamos no nosso time grandes profissionais, optamos por renovar a equipe para diversificar nossas estratégias para a vitória. Mantivemos a espinha dorsal de nosso conjunto, que é a mentalidade de trabalho sério e comprometido, focado na criação de um grande espetáculo, mas trouxemos para o nosso lado novos integrantes, com histórico vitorioso. Gilsinho [intérprete], Flávio Campello [carnavalesco] e André Almeida [coreógrafo] são três profissionais que foram recentemente campeões do Carnaval e que certamente têm muita experiência e qualidade para acrescentar à Tom”, declarou.
Com o enredo “O Pequeno Príncipe no Sertão”, a escola vai ser a segunda a se apresentar na sexta-feira, 25 de fevereiro. Sobre o projeto para o próximo Carnaval, Luciana externou o que o público pode esperar no Sambódromo do Anhembi.
“Assim como o livro original, nosso enredo será ao mesmo tempo infantil e profundo. Alegre mas também reflexivo. Nosso objetivo na Avenida será arrancar lágrimas e sorrisos do público e dos nossos componentes, contando uma das mais belas histórias da literatura universal, traduzida para a realidade rica de uma das nossas regiões mais culturalmente diversas. A história contada será a do retorno do Príncipe, já anunciada no livro original, mas desta vez no solo rachado do semiárido nordestino. Lá, o galego irá contar novamente todas as suas lindas metáforas, mas usando de elementos da cultura local, que temos certeza que falarão ao coração dos expectadores”, afirmou.
Quanto ao andamento dos trabalhos no barracão, a presidente declarou que a produção nunca parou efetivamente: “É certo que as necessárias restrições fizeram com que o ritmo fosse reduzido durante os últimos meses, mas mesmo esta fase já ficou pra trás. Muitas fantasias e alegorias já estão prontas e queremos repetir este ano aquilo que fizemos nos últimos dois Carnavais: um espetáculo visualmente rico, produzido com eficiência administrativa com bastante tempo de antecedência, para que as semanas que precedem o Carnaval sejam de tranquilidade e revisões”.
Sobre a realização da festividade em fevereiro de 2022, a sambista declarou que mesmo com o cenário de incerteza da pandemia, há esperança de que tudo sairá como planejado.
“O cenário é de incerteza. Infelizmente, a imprevisibilidade da pandemia deturpa qualquer planejamento concreto para fevereiro. Ao mesmo tempo em que atividades de barracão/atelier foram minuciosamente calculadas e permitem sua realização de forma segura e constante, as atividades com os componentes, fundamentais, são uma incógnita quanto a período e formato. A esperança é que o cronograma do Governo do Estado seja seguido à risca e que novos obstáculos (como variantes e falta de vacinas) não apareçam. Deste modo, acredito na realização dos ensaios regulares a partir de dezembro. Com todos os protocolos de segurança para a proteção de nossas comunidades e, se Deus quiser, desfiles realizados em fevereiro com segurança e público (ao menos parcial), opinou.
O Carnaval, antes de festa/diversão, é cultura popular e fonte de renda para milhares de famílias que já estão há quase 2 anos sofrendo”, completou.
Jairo Roizen, Morganti, Sukata, Valêncio, Nelson Valentim, Tubino, Jadson Fraga, Luan, Alexandre Gordão, Claudinho, Meiners e Victor Alves, assinam a trilha sonora do desfile. Clique aqui para ouvir.