‘Irresponsável e equivocada’, diz presidente da Liga-SP ao rebater pneumologista
Sidnei Carriuolo, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo e da Águia de Ouro – atual campeã do Grupo Especial – rebateu, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (20), uma afirmação feita pela médica pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo. Em um outro artigo publicado […]
POR Redação SRzd21/01/2022|6 min de leitura
Sidnei Carriuolo, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo e da Águia de Ouro – atual campeã do Grupo Especial – rebateu, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (20), uma afirmação feita pela médica pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo.
Em um outro artigo publicado no jornal na edição da última sexta-feira (14), Margareth questionou a realização dos desfiles da escolas de samba em 2022 e fez a seguinte citação: “Lembremos que os primeiros casos de Covid-19 que tratamos — e algumas pessoas faleceram, em 2020 — foram oriundos dos desfiles nos Sambódromos. Naturalmente, era o momento inicial, com pouco conhecimento sobre a dinâmica da doença e sem vacinas. Porém, diante da situação epidemiológica atual, quando a prioridade é reduzir transmissão e casos, além de vacinar as crianças, contamos com a decisão de saúde pública prevalecendo sobre interesses econômicos”.
No seu texto que tem como título “Não, o Carnaval não trouxe a Covid para o Brasil”, Carriuolo declarou que pneumologista atribui aos desfiles das escolas de samba a responsabilidade pelos primeiros casos e óbitos por Covid-19 “de forma irresponsável e equivocada”.
É falso e criminoso apontar o Carnaval do Sambódromo como responsável pela disseminação da Covid-19
“É óbvio, mas diante de tanta desinformação e preconceito disfarçado de opinião, ressalto que o Carnaval acontece logo após o período de festas, férias e viagens. Em 2020, entre janeiro e fevereiro, absolutamente tudo funcionava normalmente em São Paulo. É natural que se procure a origem do vírus para saber como combatê-lo, mas é falso e criminoso apontar o Carnaval do Sambódromo como responsável pela disseminação da Covid-19 no país”, destacou o sambista em um trecho.
Sidnei ressaltou que há medidas sanitárias em diversos outros eventos e questionou por que o Carnaval deve ter um tratamento diferente: “Essas concentrações de pessoas estão acontecendo agora, com os protocolos já conhecidos. Faz sentido defender o cancelamento dos desfiles das escolas de samba de São Paulo, um evento essencialmente organizado, com regulamento rígido e regras, marcado para o fim de fevereiro, e fechar os olhos para toda a movimentação que acontece atualmente sob o argumento de exigir medidas de controle efetivas? Não.”
“Como cidadão, tenho o dever de defender a ciência baseada em evidências, incentivar a vacinação, o uso de máscara e todas as medidas eficazes contra a Covid-19. Mas também, como guardião do samba, defendo o trabalho responsável e contundente que fazem as escolas de samba de São Paulo e convido você que lê este artigo a conhecer o Carnaval paulistano para além de fevereiro. Garanto que vai se surpreender”, finalizou o presidente.
“A Fenasamba desafia a Dra. Margareth Dalcolmo a apresentar provas concretas, objetivas e científicas que justifiquem sua descabida afirmação e informa que acionará seu departamento jurídico para processar a Dra. Dalcomo por suas afirmações levianas que tentam responsabilizar o Carnaval e os desfiles das escolas de samba pela proliferação da pandemia de Covid-19 no país, e oriente suas filiadas a fazer o mesmo”, diz um trecho da publicação.
Como os componentes das agremiações terão que utilizar máscara durante as apresentações, o quesito “harmonia” deve ser excluído do julgamento.
Responsáveis por cuidar dos componentes ao longo da Avenida, os chefes de ala também vão conferir o uso do equipamento de proteção. Na ausência da máscara, a escola pode perder pontos nos quesito “fantasia”. Todas as informações devem ser divulgadas de forma detalhada pelos organizadores dos desfiles em breve.
Sidnei Carriuolo, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo e da Águia de Ouro – atual campeã do Grupo Especial – rebateu, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (20), uma afirmação feita pela médica pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo.
Em um outro artigo publicado no jornal na edição da última sexta-feira (14), Margareth questionou a realização dos desfiles da escolas de samba em 2022 e fez a seguinte citação: “Lembremos que os primeiros casos de Covid-19 que tratamos — e algumas pessoas faleceram, em 2020 — foram oriundos dos desfiles nos Sambódromos. Naturalmente, era o momento inicial, com pouco conhecimento sobre a dinâmica da doença e sem vacinas. Porém, diante da situação epidemiológica atual, quando a prioridade é reduzir transmissão e casos, além de vacinar as crianças, contamos com a decisão de saúde pública prevalecendo sobre interesses econômicos”.
No seu texto que tem como título “Não, o Carnaval não trouxe a Covid para o Brasil”, Carriuolo declarou que pneumologista atribui aos desfiles das escolas de samba a responsabilidade pelos primeiros casos e óbitos por Covid-19 “de forma irresponsável e equivocada”.
É falso e criminoso apontar o Carnaval do Sambódromo como responsável pela disseminação da Covid-19
“É óbvio, mas diante de tanta desinformação e preconceito disfarçado de opinião, ressalto que o Carnaval acontece logo após o período de festas, férias e viagens. Em 2020, entre janeiro e fevereiro, absolutamente tudo funcionava normalmente em São Paulo. É natural que se procure a origem do vírus para saber como combatê-lo, mas é falso e criminoso apontar o Carnaval do Sambódromo como responsável pela disseminação da Covid-19 no país”, destacou o sambista em um trecho.
Sidnei ressaltou que há medidas sanitárias em diversos outros eventos e questionou por que o Carnaval deve ter um tratamento diferente: “Essas concentrações de pessoas estão acontecendo agora, com os protocolos já conhecidos. Faz sentido defender o cancelamento dos desfiles das escolas de samba de São Paulo, um evento essencialmente organizado, com regulamento rígido e regras, marcado para o fim de fevereiro, e fechar os olhos para toda a movimentação que acontece atualmente sob o argumento de exigir medidas de controle efetivas? Não.”
“Como cidadão, tenho o dever de defender a ciência baseada em evidências, incentivar a vacinação, o uso de máscara e todas as medidas eficazes contra a Covid-19. Mas também, como guardião do samba, defendo o trabalho responsável e contundente que fazem as escolas de samba de São Paulo e convido você que lê este artigo a conhecer o Carnaval paulistano para além de fevereiro. Garanto que vai se surpreender”, finalizou o presidente.
“A Fenasamba desafia a Dra. Margareth Dalcolmo a apresentar provas concretas, objetivas e científicas que justifiquem sua descabida afirmação e informa que acionará seu departamento jurídico para processar a Dra. Dalcomo por suas afirmações levianas que tentam responsabilizar o Carnaval e os desfiles das escolas de samba pela proliferação da pandemia de Covid-19 no país, e oriente suas filiadas a fazer o mesmo”, diz um trecho da publicação.
Como os componentes das agremiações terão que utilizar máscara durante as apresentações, o quesito “harmonia” deve ser excluído do julgamento.
Responsáveis por cuidar dos componentes ao longo da Avenida, os chefes de ala também vão conferir o uso do equipamento de proteção. Na ausência da máscara, a escola pode perder pontos nos quesito “fantasia”. Todas as informações devem ser divulgadas de forma detalhada pelos organizadores dos desfiles em breve.