Presidente da Tom Maior aposta na continuidade para levar escola ao topo
Após a morte do então presidente e seu irmão Marko Antônio da Silva, em 2011, Luciana Silva assumiu o comando da escola de samba Tom Maior. Sob sua liderança, a vermelha e amarela fez as duas melhores colocações de sua história no Grupo Especial: um quarto lugar em 2018, que foi repetido em 2022. Para buscar […]
POR Redação SRzd04/10/2022|4 min de leitura
Após a morte do então presidente e seu irmão Marko Antônio da Silva, em 2011, Luciana Silva assumiu o comando da escola de samba Tom Maior. Sob sua liderança, a vermelha e amarela fez as duas melhores colocações de sua história no Grupo Especial: um quarto lugar em 2018, que foi repetido em 2022.
Questionada pela reportagem do SRzd sobre o impacto da pandemia da Covid-19 no desfile do próximo ano, a dirigente afirmou que a agremiação ainda sente as consequências, mas atestou que as coirmãs farão grandes exibições na próxima folia.
“Passamos por um processo de dois anos com um valor para um Carnaval só e lógico que isso tem uma consequência. Agora é um ano que temos Eleição e Copa do Mundo, isso impacta além do que já fomos pelo que está acontecendo mundialmente. Samba é só pra quem é forte e guerreiro. Todo mundo está arregaçando as mangas e o Carnaval de São Paulo vai apresentar um grande trabalho”, declarou.
Manutenção de Flávio Campello
A direção da Tom apostou na manutenção dos seus principais segmentos: Gilsinho (intérprete), Flávio Campello (carnavalesco), André Almeida (coreógrafo de comissão de frente); Judson Sales (diretor de Carnaval) e Carlão (mestre de bateria).
O departamento de harmonia passará a contar também com a liderança de Bruno Freitas e Gerson Silvestrone. Eles vão trabalhar ao lado de Yves Alexeiv, que liderou o quesito nos últimos dois Carnavais – além de uma primeira passagem de 2014 até 2018.
A única mudança aconteceu no quesito mestre-sala e porta-bandeira: Ruhanan Pontes e Ana Paula, que estavam na Colorado do Brás desde 2017, chegaram para substituir Jairo e Simone, casal histórico da Tom que bailou de 1994 até 2004 e estava de forma ininterrupta na agremiação desde 2007.
Sobre a sequência dos profissionais, Luciana destacou a continuidade de Campello: “Acho muito importante a continuidade. O primeiro ano é aquela insegurança do profissional que está chegando. No segundo ano ele já sabe como funciona a escola, sabe o que precisa fazer para cada departamento. Acredito que seja o momento de grande amor da parceria. A paixão foi o primeiro Carnaval, que foi muito árduo, agora é aquele momento de amor que, se Deus quiser, vai dar bons frutos”.
Concurso de samba-enredo
Para escolha do samba 2023, a agremiação manteve o modelo adotado nos últimos anos. As obras concorrentes foram entregues em CD e o método de escolha foi por análise interna, realizada por uma comissão formada pela diretoria da escola.
A obra criada por Gui Cruz, Turko, Portuga, Rafa do Cavaco, Vitor Gabriel, Fabio Souza, Imperial, Junior Fionda, Willian Tadeu e Anderson foi vencedora do concurso. Clique aqui para ouvir.
Segundo a presidente, a escolha do hino foi “bem tranquila”: “A gente estava muito feliz. Tinham 4 ou 5 sambas que dariam um excelente desfile. Uma safra dessa qualidade nos dá uma tranquilidade muito grande. […] Todo mundo abraçou o samba e é isso que importa”.
Após a morte do então presidente e seu irmão Marko Antônio da Silva, em 2011, Luciana Silva assumiu o comando da escola de samba Tom Maior. Sob sua liderança, a vermelha e amarela fez as duas melhores colocações de sua história no Grupo Especial: um quarto lugar em 2018, que foi repetido em 2022.
Questionada pela reportagem do SRzd sobre o impacto da pandemia da Covid-19 no desfile do próximo ano, a dirigente afirmou que a agremiação ainda sente as consequências, mas atestou que as coirmãs farão grandes exibições na próxima folia.
“Passamos por um processo de dois anos com um valor para um Carnaval só e lógico que isso tem uma consequência. Agora é um ano que temos Eleição e Copa do Mundo, isso impacta além do que já fomos pelo que está acontecendo mundialmente. Samba é só pra quem é forte e guerreiro. Todo mundo está arregaçando as mangas e o Carnaval de São Paulo vai apresentar um grande trabalho”, declarou.
Manutenção de Flávio Campello
A direção da Tom apostou na manutenção dos seus principais segmentos: Gilsinho (intérprete), Flávio Campello (carnavalesco), André Almeida (coreógrafo de comissão de frente); Judson Sales (diretor de Carnaval) e Carlão (mestre de bateria).
O departamento de harmonia passará a contar também com a liderança de Bruno Freitas e Gerson Silvestrone. Eles vão trabalhar ao lado de Yves Alexeiv, que liderou o quesito nos últimos dois Carnavais – além de uma primeira passagem de 2014 até 2018.
A única mudança aconteceu no quesito mestre-sala e porta-bandeira: Ruhanan Pontes e Ana Paula, que estavam na Colorado do Brás desde 2017, chegaram para substituir Jairo e Simone, casal histórico da Tom que bailou de 1994 até 2004 e estava de forma ininterrupta na agremiação desde 2007.
Sobre a sequência dos profissionais, Luciana destacou a continuidade de Campello: “Acho muito importante a continuidade. O primeiro ano é aquela insegurança do profissional que está chegando. No segundo ano ele já sabe como funciona a escola, sabe o que precisa fazer para cada departamento. Acredito que seja o momento de grande amor da parceria. A paixão foi o primeiro Carnaval, que foi muito árduo, agora é aquele momento de amor que, se Deus quiser, vai dar bons frutos”.
Concurso de samba-enredo
Para escolha do samba 2023, a agremiação manteve o modelo adotado nos últimos anos. As obras concorrentes foram entregues em CD e o método de escolha foi por análise interna, realizada por uma comissão formada pela diretoria da escola.
A obra criada por Gui Cruz, Turko, Portuga, Rafa do Cavaco, Vitor Gabriel, Fabio Souza, Imperial, Junior Fionda, Willian Tadeu e Anderson foi vencedora do concurso. Clique aqui para ouvir.
Segundo a presidente, a escolha do hino foi “bem tranquila”: “A gente estava muito feliz. Tinham 4 ou 5 sambas que dariam um excelente desfile. Uma safra dessa qualidade nos dá uma tranquilidade muito grande. […] Todo mundo abraçou o samba e é isso que importa”.