‘Reconhecimento’: Camila Prins será a primeira rainha trans de festival de samba alemão
Primeira rainha de bateria trans do Carnaval de São Paulo, quando defendeu as cores da Camisa Verde e Branco em 2018, Camila Prins informou ao SRzd que vai quebrar mais um tabu: ela será a primeira rainha trans do Festival Internacional de Samba na cidade de Coburg, na Alemanha. O evento, considerado o maior festival […]
POR Redação SRzd05/07/2021|4 min de leitura
Primeira rainha de bateria trans do Carnaval de São Paulo, quando defendeu as cores da Camisa Verde e Branco em 2018, Camila Prins informou ao SRzd que vai quebrar mais um tabu: ela será a primeira rainha trans do Festival Internacional de Samba na cidade de Coburg, na Alemanha.
O evento, considerado o maior festival de samba da Europa, acontecerá de 9 a 11 de julho e já reuniu mais de 3 mil artistas e 200 mil visitantes. Neste ano, haverá os shows dos cantores: Rafa Brandão, Valentina Coutinho, Nice Ferreira, Vando Oliveira e Osmar Oliveira.
Atualmente, Prins é rainha de bateria LGBTQI+ da Colorado do Brás, madrinha da Camisa Verde e Branco e musa da União Imperial (Santos). Na Suíça, ela é madrinha de bateria da Unidos de Lausanne.
“O mais importante eu já consegui: o meu espaço. As pessoas estão aceitando, cada vez mais, a minha sexualidade e eu sou muito agradecida por tudo isso. Sou uma pessoa sambista, eu amo Carnaval, eu sempre fui apaixonada. Foi através do Carnaval onde eu me vesti de mulher pela primeira vez, no interior de São Paulo”, declarou.
Camila também falou do orgulho e da representatividade de ocupar um cargo de rainha num evento internacional: “Pra mim é uma honra imensa receber o convite dos organizadores. Foi um reconhecimento do trabalho que conquistei com o público de São Paulo, que agora está me abrindo as portas. Estou contando os dias e me preparando pra me mostrar bonita, poder levantar minha bandeira e dizer que eu tenho o direito de estar em qualquer lugar, que não é através do meu sexo, que é diferente, que eu não conseguiria estar nesse lugar”.
Batizado Tassiano Pereira de Moraes, filho de uma mineira, Milza Pereira de Moraes, com um rapaz paulista, Gilberto Carlos de Moraes, Camila Prins mostrava-se diferente de seus irmãos. Com poucos anos de vida tinha convicção de estar em um corpo errado. Via no espelho uma forma inversa de sua alma.
Por volta dos cinco anos de idade Camila já não queria aceitar a realidade de ter de se vestir como menino e a se comportar como tal. Algo em seu interior estava distante da sua real identidade. Na escola o comportamento era diferente dos demais garotos.
E esse comportamento definido “afeminado”, chamava a atenção de familiares e de pessoas próximas, sobretudo o pai. Assim, sua infância foi marcada por grandes dificuldades. Em sua mãe encontrou o respaldo e a força para enfrentar os preconceitos.
Aos doze anos iniciou sua transexualização e pela primeira vez vestiu-se de mulher, durante o Carnaval da cidade de Porto Ferreira, no interior do Estado de São Paulo.
Experiente foliã, já defendeu as cores da Acadêmicos do Tucuruvi, X-9 Paulistana, Águia de Ouro, Tom Maior, Unidos do Peruche, Unidos do Vila Maria, Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde, Pérola Negra e Leandro de Itaquera.
Primeira rainha de bateria trans do Carnaval de São Paulo, quando defendeu as cores da Camisa Verde e Branco em 2018, Camila Prins informou ao SRzd que vai quebrar mais um tabu: ela será a primeira rainha trans do Festival Internacional de Samba na cidade de Coburg, na Alemanha.
O evento, considerado o maior festival de samba da Europa, acontecerá de 9 a 11 de julho e já reuniu mais de 3 mil artistas e 200 mil visitantes. Neste ano, haverá os shows dos cantores: Rafa Brandão, Valentina Coutinho, Nice Ferreira, Vando Oliveira e Osmar Oliveira.
Atualmente, Prins é rainha de bateria LGBTQI+ da Colorado do Brás, madrinha da Camisa Verde e Branco e musa da União Imperial (Santos). Na Suíça, ela é madrinha de bateria da Unidos de Lausanne.
“O mais importante eu já consegui: o meu espaço. As pessoas estão aceitando, cada vez mais, a minha sexualidade e eu sou muito agradecida por tudo isso. Sou uma pessoa sambista, eu amo Carnaval, eu sempre fui apaixonada. Foi através do Carnaval onde eu me vesti de mulher pela primeira vez, no interior de São Paulo”, declarou.
Camila também falou do orgulho e da representatividade de ocupar um cargo de rainha num evento internacional: “Pra mim é uma honra imensa receber o convite dos organizadores. Foi um reconhecimento do trabalho que conquistei com o público de São Paulo, que agora está me abrindo as portas. Estou contando os dias e me preparando pra me mostrar bonita, poder levantar minha bandeira e dizer que eu tenho o direito de estar em qualquer lugar, que não é através do meu sexo, que é diferente, que eu não conseguiria estar nesse lugar”.
Batizado Tassiano Pereira de Moraes, filho de uma mineira, Milza Pereira de Moraes, com um rapaz paulista, Gilberto Carlos de Moraes, Camila Prins mostrava-se diferente de seus irmãos. Com poucos anos de vida tinha convicção de estar em um corpo errado. Via no espelho uma forma inversa de sua alma.
Por volta dos cinco anos de idade Camila já não queria aceitar a realidade de ter de se vestir como menino e a se comportar como tal. Algo em seu interior estava distante da sua real identidade. Na escola o comportamento era diferente dos demais garotos.
E esse comportamento definido “afeminado”, chamava a atenção de familiares e de pessoas próximas, sobretudo o pai. Assim, sua infância foi marcada por grandes dificuldades. Em sua mãe encontrou o respaldo e a força para enfrentar os preconceitos.
Aos doze anos iniciou sua transexualização e pela primeira vez vestiu-se de mulher, durante o Carnaval da cidade de Porto Ferreira, no interior do Estado de São Paulo.
Experiente foliã, já defendeu as cores da Acadêmicos do Tucuruvi, X-9 Paulistana, Águia de Ouro, Tom Maior, Unidos do Peruche, Unidos do Vila Maria, Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde, Pérola Negra e Leandro de Itaquera.