Plantas de arquitetura do Anhembi são disponibilizadas em acervo

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Relíquias. Resultado do acordo para a sua preservação, as plantas de arquitetura e engenharia de construção do Sambódromo do Anhembi, palco do tradicional Carnaval Paulistano, de shows e provas esportivas como a Fórmula E-Prix, pertencentes ao conjunto documental da SPTuris poderão ser, a partir de agora, consultados no Arquivo Histórico Municipal – AHM, da Secretaria […]

POR Redação SRzd24/07/2024|5 min de leitura

Plantas de arquitetura do Anhembi são disponibilizadas em acervo

Conjunto documental da SPTuris. Foto: José Cordeiro/SPTuris

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Relíquias. Resultado do acordo para a sua preservação, as plantas de arquitetura e engenharia de construção do Sambódromo do Anhembi, palco do tradicional Carnaval Paulistano, de shows e provas esportivas como a Fórmula E-Prix, pertencentes ao conjunto documental da SPTuris poderão ser, a partir de agora, consultados no Arquivo Histórico Municipal – AHM, da Secretaria Municipal de Cultura.

O conjunto documental produzido pela São Paulo Turismo, empresa municipal de eventos e turismo, é composto por projetos de infraestrutura originais do Pavilhão de Exposições do Anhembi, idealizado na década de 1960, inaugurado em 1970, e do Sambódromo, que passou a receber os desfiles das escolas de samba de São Paulo em 1991.

São cerca de 6.300 documentos, a maioria plantas e alguns poucos documentos textuais, que receberam tratamento de conservação arquivística, durante um ano de atividades coordenadas pela equipe da SPTuris.

Figuram nos projetos nomes de arquitetos como Jorge Wilheim, Oscar Niemeyer, Flávio Império, além do engenheiro Mário Franco e do paisagista Roberto Burle Marx, dentre outros profissionais. Ali também é possível identificar as várias empresas que atuaram nas execuções das obras e montagens de eventos.

Valor histórico

Com a disponibilização do acervo pelo Arquivo Histórico Municipal, o público passará a ter acesso a importante fonte para as mais diversas abordagens de pesquisa sobre a cidade de São Paulo.

“Temos a importante missão de fazer o recolhimento de documentos da municipalidade, incluindo materiais históricos e pérolas como essas agregadas que vieram da SPTuris”, destacou o diretor do AHM, Guilherme Galuppo Borba.

“Possuímos diversos arquivos interessantes de momentos importantes para a própria construção e manutenção da memória paulistana, por isso, também incentivamos que as equipes da Prefeitura saibam como cuidar de seus acervos e nos acionar em caso de necessidade”, completou.

Angelina Gaúna consulta as plantas de arquitetura e engenharia da SPTuris incorporadas ao acervo municipal no AHM. Foto: Jose Cordeiro/SPTuris
Angelina Gaúna consulta as plantas de arquitetura e engenharia da SPTuris incorporadas ao acervo municipal no AHM. Foto: Jose Cordeiro/SPTuris

Transformações

Para a arquiteta da SPTuris e coordenadora do projeto, Angelina Gaúna, a “coleção de plantas do Carnaval de São Paulo, desde 1980, permite a análise da evolução de sua implantação até a transferência para o Sambódromo do Anhembi, onde o evento acontece até hoje. É possível verificar informações tais como as capacidades das arquibancadas ao longo dos anos, os tipos de montagens, a decoração, e até mesmo os bloqueios que eram feitos no trânsito da cidade”.

Segundo o presidente da SPTuris, Gustavo Pires, essa parceria é fundamental para a preservação da memória da cidade em diferentes formatos.

“Todas essas plantas, desenhos, documentos, fazem parte da história de São Paulo, por isso foi essencial ter esse trabalho conjunto com a equipe do AHM”, ressaltou.

“A próxima fase, que já iniciamos, é catalogar e sistematizar todo nosso acervo fotográfico, que inclui milhares de filmes em negativo, imagens impressas e arquivos digitalizados tanto do Carnaval quanto de eventos municipais, que vão complementar ainda mais esse rico acervo do Arquivo Histórico da cidade”, finalizou Gustavo Pires.

Conjunto documental da SPTuris. Foto: José Cordeiro/SPTuris
Conjunto documental da SPTuris. Foto: José Cordeiro/SPTuris

Acervo SPTuris em números

O acervo é constituído de 6.300 plantas, das quais 90% (cerca de 5.700) são do Anhembi:

– 1.700 plantas gerais do Anhembi (Implantações, Sede Administrativa, Estacionamentos, Espelho D’água, Central de Serviços, Clube – não executado);

– 700 plantas do Hotel (atual Holiday Inn);

– 1.300 do Pavilhão de Exposições;

– 750 do Palácio das Convenções;

– 1.250 plantas do Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo.

Além do Anhembi, compõem o fundo da SPTURIS outros documentos técnicos como:

– 260 plantas de Carnaval na Av. Tiradentes (1980 a 1990);

– 50 plantas do Carnaval no Sambódromo (1991 a 1994);

– Plantas do Carnaval de Bairro (2 na Penha, 2 de Pinheiros, 2 no Ipiranga);

– 170 plantas do Autódromo de Interlagos;

– 4 plantas do Edifício Martinelli;

– 1 planta do Parque do Carmo;

– Plantas de eventos: São Silvestre (1980), Nossa Sra Achiropita (1982), Pula com as Bandas (1983) e Circo Mágico (sem data).

Conjunto documental da SPTuris. Foto: José Cordeiro/SPTuris
Conjunto documental da SPTuris. Foto: José Cordeiro/SPTuris

Relíquias. Resultado do acordo para a sua preservação, as plantas de arquitetura e engenharia de construção do Sambódromo do Anhembi, palco do tradicional Carnaval Paulistano, de shows e provas esportivas como a Fórmula E-Prix, pertencentes ao conjunto documental da SPTuris poderão ser, a partir de agora, consultados no Arquivo Histórico Municipal – AHM, da Secretaria Municipal de Cultura.

O conjunto documental produzido pela São Paulo Turismo, empresa municipal de eventos e turismo, é composto por projetos de infraestrutura originais do Pavilhão de Exposições do Anhembi, idealizado na década de 1960, inaugurado em 1970, e do Sambódromo, que passou a receber os desfiles das escolas de samba de São Paulo em 1991.

São cerca de 6.300 documentos, a maioria plantas e alguns poucos documentos textuais, que receberam tratamento de conservação arquivística, durante um ano de atividades coordenadas pela equipe da SPTuris.

Figuram nos projetos nomes de arquitetos como Jorge Wilheim, Oscar Niemeyer, Flávio Império, além do engenheiro Mário Franco e do paisagista Roberto Burle Marx, dentre outros profissionais. Ali também é possível identificar as várias empresas que atuaram nas execuções das obras e montagens de eventos.

Valor histórico

Com a disponibilização do acervo pelo Arquivo Histórico Municipal, o público passará a ter acesso a importante fonte para as mais diversas abordagens de pesquisa sobre a cidade de São Paulo.

“Temos a importante missão de fazer o recolhimento de documentos da municipalidade, incluindo materiais históricos e pérolas como essas agregadas que vieram da SPTuris”, destacou o diretor do AHM, Guilherme Galuppo Borba.

“Possuímos diversos arquivos interessantes de momentos importantes para a própria construção e manutenção da memória paulistana, por isso, também incentivamos que as equipes da Prefeitura saibam como cuidar de seus acervos e nos acionar em caso de necessidade”, completou.

Angelina Gaúna consulta as plantas de arquitetura e engenharia da SPTuris incorporadas ao acervo municipal no AHM. Foto: Jose Cordeiro/SPTuris
Angelina Gaúna consulta as plantas de arquitetura e engenharia da SPTuris incorporadas ao acervo municipal no AHM. Foto: Jose Cordeiro/SPTuris

Transformações

Para a arquiteta da SPTuris e coordenadora do projeto, Angelina Gaúna, a “coleção de plantas do Carnaval de São Paulo, desde 1980, permite a análise da evolução de sua implantação até a transferência para o Sambódromo do Anhembi, onde o evento acontece até hoje. É possível verificar informações tais como as capacidades das arquibancadas ao longo dos anos, os tipos de montagens, a decoração, e até mesmo os bloqueios que eram feitos no trânsito da cidade”.

Segundo o presidente da SPTuris, Gustavo Pires, essa parceria é fundamental para a preservação da memória da cidade em diferentes formatos.

“Todas essas plantas, desenhos, documentos, fazem parte da história de São Paulo, por isso foi essencial ter esse trabalho conjunto com a equipe do AHM”, ressaltou.

“A próxima fase, que já iniciamos, é catalogar e sistematizar todo nosso acervo fotográfico, que inclui milhares de filmes em negativo, imagens impressas e arquivos digitalizados tanto do Carnaval quanto de eventos municipais, que vão complementar ainda mais esse rico acervo do Arquivo Histórico da cidade”, finalizou Gustavo Pires.

Conjunto documental da SPTuris. Foto: José Cordeiro/SPTuris
Conjunto documental da SPTuris. Foto: José Cordeiro/SPTuris

Acervo SPTuris em números

O acervo é constituído de 6.300 plantas, das quais 90% (cerca de 5.700) são do Anhembi:

– 1.700 plantas gerais do Anhembi (Implantações, Sede Administrativa, Estacionamentos, Espelho D’água, Central de Serviços, Clube – não executado);

– 700 plantas do Hotel (atual Holiday Inn);

– 1.300 do Pavilhão de Exposições;

– 750 do Palácio das Convenções;

– 1.250 plantas do Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo.

Além do Anhembi, compõem o fundo da SPTURIS outros documentos técnicos como:

– 260 plantas de Carnaval na Av. Tiradentes (1980 a 1990);

– 50 plantas do Carnaval no Sambódromo (1991 a 1994);

– Plantas do Carnaval de Bairro (2 na Penha, 2 de Pinheiros, 2 no Ipiranga);

– 170 plantas do Autódromo de Interlagos;

– 4 plantas do Edifício Martinelli;

– 1 planta do Parque do Carmo;

– Plantas de eventos: São Silvestre (1980), Nossa Sra Achiropita (1982), Pula com as Bandas (1983) e Circo Mágico (sem data).

Conjunto documental da SPTuris. Foto: José Cordeiro/SPTuris
Conjunto documental da SPTuris. Foto: José Cordeiro/SPTuris

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