Títulos e estilo Freitas: Mago encerra ciclo e agita bastidores do Carnaval
A notícia da saída de Jorge Freitas da escola de samba Mancha Verde, encerrando um ciclo na entidade que tem origem na principal torcida organizada palmeirense, deixou o mundo do samba surpreso. Assim que a notícia foi publicada, na manhã desta segunda-feira (13), o assunto viralizou nas redes sociais e agitou os bastidores do Carnaval […]
POR Redação SRzd13/09/2021|5 min de leitura
A notícia da saída de Jorge Freitas da escola de samba Mancha Verde, encerrando um ciclo na entidade que tem origem na principal torcida organizada palmeirense, deixou o mundo do samba surpreso.
Um dos primeiros questionamentos está nos motivos do rompimento. O outro, sobre como fica o projeto assinado por ele e que, segundo fontes ouvidas pelo SRzd, já está quase concluído. De acordo com os regulamentos anteriores dos concursos em São Paulo, ele não poderia assinar o desfile de uma outra agremiação na mesma divisão, ou seja, no Grupo Especial.
Além disso, com um profissional do gabarito e com o currículo de Freitas, o mercado da folia paulistana se movimenta. Qual escola não queria um artista vitorioso como ele? Soma-se ao fato de que Jorge não é apenas um carnavalesco, é uma grife. Um profissional que vai além das atribuições do barracão e assume uma espécie de coordenação geral, tratando das diferentes frentes da complexa engrenagem de montagem de um Carnaval.
Campeão duas vezes pela Gaviões da Fiel, em 2002 e 2003, impôs um novo conceito estético, com formas bem resolvidas, visual limpo e acabamento impecável. Voltou para São Paulo para levar a Sociedade Rosas de Ouro ao fim de um incômodo tabu. Em 2010, ao contar a história do cacau, rompeu com 16 anos de fila:
Ao chegar na poderosa Império de Casa Verde, em 2016, chegou e foi novamente campeão, outra vez quebrando um jejum, no caso imperiano, de dez anos:
Contratado pela Mancha, considerada uma das poucas escolas de samba da capital paulista capaz de fazer altos investimentos, chegou e, assim como no Império, faturou a taça logo de cara. De fala suave, mas influente nos bastidores, Freitas e seu destino serão ainda o assunto entre os sambistas paulistanos nos próximos dias, curiosos pelos novos passos do atual vice-campeão do Especial:
Para o Carnaval de 2022, a Mancha leva para a Avenida o enredo desenvolvido por Freitas; “Planeta Água”, quando será a terceira a desfilar na sexta-feira, 25 de fevereiro.
Márcio André Filho, Marcelo Lepiane, Lico Monteiro, Rafael Ribeiro, Richard Valença, João Perigo, Solano Mota, Leandro Thomaz, Telmo JB, Lanza Muniz Moraes e Rosali Carvalho, são os compositores que assinam o samba-enredo. Clique aqui para ouvir.
A notícia da saída de Jorge Freitas da escola de samba Mancha Verde, encerrando um ciclo na entidade que tem origem na principal torcida organizada palmeirense, deixou o mundo do samba surpreso.
Um dos primeiros questionamentos está nos motivos do rompimento. O outro, sobre como fica o projeto assinado por ele e que, segundo fontes ouvidas pelo SRzd, já está quase concluído. De acordo com os regulamentos anteriores dos concursos em São Paulo, ele não poderia assinar o desfile de uma outra agremiação na mesma divisão, ou seja, no Grupo Especial.
Além disso, com um profissional do gabarito e com o currículo de Freitas, o mercado da folia paulistana se movimenta. Qual escola não queria um artista vitorioso como ele? Soma-se ao fato de que Jorge não é apenas um carnavalesco, é uma grife. Um profissional que vai além das atribuições do barracão e assume uma espécie de coordenação geral, tratando das diferentes frentes da complexa engrenagem de montagem de um Carnaval.
Campeão duas vezes pela Gaviões da Fiel, em 2002 e 2003, impôs um novo conceito estético, com formas bem resolvidas, visual limpo e acabamento impecável. Voltou para São Paulo para levar a Sociedade Rosas de Ouro ao fim de um incômodo tabu. Em 2010, ao contar a história do cacau, rompeu com 16 anos de fila:
Ao chegar na poderosa Império de Casa Verde, em 2016, chegou e foi novamente campeão, outra vez quebrando um jejum, no caso imperiano, de dez anos:
Contratado pela Mancha, considerada uma das poucas escolas de samba da capital paulista capaz de fazer altos investimentos, chegou e, assim como no Império, faturou a taça logo de cara. De fala suave, mas influente nos bastidores, Freitas e seu destino serão ainda o assunto entre os sambistas paulistanos nos próximos dias, curiosos pelos novos passos do atual vice-campeão do Especial:
Para o Carnaval de 2022, a Mancha leva para a Avenida o enredo desenvolvido por Freitas; “Planeta Água”, quando será a terceira a desfilar na sexta-feira, 25 de fevereiro.
Márcio André Filho, Marcelo Lepiane, Lico Monteiro, Rafael Ribeiro, Richard Valença, João Perigo, Solano Mota, Leandro Thomaz, Telmo JB, Lanza Muniz Moraes e Rosali Carvalho, são os compositores que assinam o samba-enredo. Clique aqui para ouvir.