Diretor da Tom Maior avalia ensaios e diz que 80% das fantasias estão prontas
Em busca do sonhado primeiro título no Grupo Especial, a Tom Maior levará para a Avenida o enredo “O Pequeno Príncipe no Sertão”, uma adaptação da obra clássica francesa para as tradições e costumes do Nordeste brasileiro. Em entrvista ao SRzd, o diretor de Carnaval da escola, Judson Salles, avaliou os ensaios que a realizados nesta temporada […]
POR Redação SRzd19/01/2022|5 min de leitura
Em busca do sonhado primeiro título no Grupo Especial, a Tom Maior levará para a Avenida o enredo “O Pequeno Príncipe no Sertão”, uma adaptação da obra clássica francesa para as tradições e costumes do Nordeste brasileiro.
Em entrvista ao SRzd, o diretor de Carnaval da escola, Judson Salles, avaliou os ensaios que a realizados nesta temporada e destacou a preocupação da vermelha e amarela com a propagação da variante Ômicron. Ele também revelou o estágio de trabalhos no barracão e não poupou elogios ao carnavalesco Flávio Campello e a bateria do mestre Carlão.
Quanto aos ensaios deste ano – que estão sendo realizados preferencialmente na rua – o sambista afirmou que a escola tem enxergado com uma certa apreensão o que tem ocorrido nas últimas semanas em relação a variante Ômicron e ao crescimento do número de casos.
“Isso obviamente traz um certo impacto em nossos componentes, bastante gente, com razão, tem se sentido um pouco cauteloso em relação aos ensaios. Nesse momento, a gente anda fazendo ensaio de quadra só para a bateria. Não estamos fazendo ensaio de quadra [com a comunidade em geral] neste mês de janeiro, para gente garantir sempre ambientes abertos e diminuindo o risco de contágio”, declarou.
“Apesar de todo esse contexto de incertezas, a gente se alicerça muito na nossa bateria que sempre tem sido a alma dos nossos ensaios e até por todo o grau de evolução que a ‘Tom 30’ teve ao longo dos anos, hoje sendo, sem dúvida nenhuma, uma das baterias de maior destaque de São Paulo e que tem sido a grande atração dos nossos ensaios ao lado, claro, desse monstro que é o Gilsinho [intérprete]“, ressaltou.
Judson também revelou a agremiação tem insistido na realização de treinos descentralizados: “Fazemos muitos ensaios com grupos menores e em locais específicos, então a gente fecha alas inteiras com determinados grupos de associações e realizamos esses ensaios específicos por lá, que já era uma prática que a Tom Maior adotava nos anos anteriores e tem tido que reforçar por esses tempos”.
“São as nossas estratégias, os nossos instrumentos pra conseguir dar seguimento ao nosso projeto de Carnaval. Do ponto de vista da quadra, sem maiores prejuízos, apesar de todo o contexto adverso que a gente tem vivido”, avaliou.
Alegorias quase prontas e fantasias 80% concluídas
Segundo o diretor, os trabalhos de barracão andam numa velocidade bastante satisfatória. “Estamos quase finalizando as alegorias e a parte de fantasias também a gente está com 80% da produção concluída”, revelou.
Ele também não poupou elogios ao trabalho feito pelo carnavalesco Flávio Campello, que vai estrear na vermelha e amarela neste ano.
“A gente está satisfeitíssimo com a qualidade, eu mesmo sou uma pessoa que sempre fui muito ressabiado com o gigantismos, porque gigantismo sem qualidade não é bom pra mim, mas eu estou muitíssimo impressionado não só com a qualidade criativa do Flávio Campello, mas acima de tudo pelo bom entrosamento que ele teve com a nossa equipe artística que já atuava na escola, como o caso do Ulisses e do Uendel”, disse.
“Temos produzido coisas imensas e de uma qualidade e de um bom gosto enorme. Tenho certeza que o que está saindo do nosso barracão não só vai encher os olhos de quem vê, mas também vai emocionar muito quem estiver lá assistindo no Sambódromo, porque a gente está trabalhando com essa tônica da emoção no nosso desfile. Eu tenho certeza que a Tom Maior está muito preparada para realizar um desfile à altura dos seus planos, que é esse título que vem mordendo a gente nos últimos anos e que a gente acha que estamos prontos pra buscar ele”, atestou Judson.
Samba-enredo
Jairo Roizen, Morganti, Sukata, Valêncio, Nelson Valentim, Tubino, Jadson Fraga, Luan, Alexandre Gordão, Claudinho, Meiners e Victor Alves, assinam a trilha sonora do desfile – clique aqui para ouvir.
Em busca do sonhado primeiro título no Grupo Especial, a Tom Maior levará para a Avenida o enredo “O Pequeno Príncipe no Sertão”, uma adaptação da obra clássica francesa para as tradições e costumes do Nordeste brasileiro.
Em entrvista ao SRzd, o diretor de Carnaval da escola, Judson Salles, avaliou os ensaios que a realizados nesta temporada e destacou a preocupação da vermelha e amarela com a propagação da variante Ômicron. Ele também revelou o estágio de trabalhos no barracão e não poupou elogios ao carnavalesco Flávio Campello e a bateria do mestre Carlão.
Quanto aos ensaios deste ano – que estão sendo realizados preferencialmente na rua – o sambista afirmou que a escola tem enxergado com uma certa apreensão o que tem ocorrido nas últimas semanas em relação a variante Ômicron e ao crescimento do número de casos.
“Isso obviamente traz um certo impacto em nossos componentes, bastante gente, com razão, tem se sentido um pouco cauteloso em relação aos ensaios. Nesse momento, a gente anda fazendo ensaio de quadra só para a bateria. Não estamos fazendo ensaio de quadra [com a comunidade em geral] neste mês de janeiro, para gente garantir sempre ambientes abertos e diminuindo o risco de contágio”, declarou.
“Apesar de todo esse contexto de incertezas, a gente se alicerça muito na nossa bateria que sempre tem sido a alma dos nossos ensaios e até por todo o grau de evolução que a ‘Tom 30’ teve ao longo dos anos, hoje sendo, sem dúvida nenhuma, uma das baterias de maior destaque de São Paulo e que tem sido a grande atração dos nossos ensaios ao lado, claro, desse monstro que é o Gilsinho [intérprete]“, ressaltou.
Judson também revelou a agremiação tem insistido na realização de treinos descentralizados: “Fazemos muitos ensaios com grupos menores e em locais específicos, então a gente fecha alas inteiras com determinados grupos de associações e realizamos esses ensaios específicos por lá, que já era uma prática que a Tom Maior adotava nos anos anteriores e tem tido que reforçar por esses tempos”.
“São as nossas estratégias, os nossos instrumentos pra conseguir dar seguimento ao nosso projeto de Carnaval. Do ponto de vista da quadra, sem maiores prejuízos, apesar de todo o contexto adverso que a gente tem vivido”, avaliou.
Alegorias quase prontas e fantasias 80% concluídas
Segundo o diretor, os trabalhos de barracão andam numa velocidade bastante satisfatória. “Estamos quase finalizando as alegorias e a parte de fantasias também a gente está com 80% da produção concluída”, revelou.
Ele também não poupou elogios ao trabalho feito pelo carnavalesco Flávio Campello, que vai estrear na vermelha e amarela neste ano.
“A gente está satisfeitíssimo com a qualidade, eu mesmo sou uma pessoa que sempre fui muito ressabiado com o gigantismos, porque gigantismo sem qualidade não é bom pra mim, mas eu estou muitíssimo impressionado não só com a qualidade criativa do Flávio Campello, mas acima de tudo pelo bom entrosamento que ele teve com a nossa equipe artística que já atuava na escola, como o caso do Ulisses e do Uendel”, disse.
“Temos produzido coisas imensas e de uma qualidade e de um bom gosto enorme. Tenho certeza que o que está saindo do nosso barracão não só vai encher os olhos de quem vê, mas também vai emocionar muito quem estiver lá assistindo no Sambódromo, porque a gente está trabalhando com essa tônica da emoção no nosso desfile. Eu tenho certeza que a Tom Maior está muito preparada para realizar um desfile à altura dos seus planos, que é esse título que vem mordendo a gente nos últimos anos e que a gente acha que estamos prontos pra buscar ele”, atestou Judson.
Samba-enredo
Jairo Roizen, Morganti, Sukata, Valêncio, Nelson Valentim, Tubino, Jadson Fraga, Luan, Alexandre Gordão, Claudinho, Meiners e Victor Alves, assinam a trilha sonora do desfile – clique aqui para ouvir.