Criticado e amado na mesma proporção, o filão de super-herói é uma das principais fontes de renda da indústria hollywoodiana, responsável por manter as engrenagens funcionando a pleno vapor, assim como as salas de exibição, que ainda precisam se recuperar da crise econômica causada pela pandemia. E nesta quinta-feira (20) mais uma aposta da DC/Warner […]
POR Ana Carolina Garcia19/10/2022|3 min de leitura
“Adão Negro” é produzido e protagonizado por Dwayne ‘The Rock’ Johnson (Foto: Divulgação).
Criticado e amado na mesma proporção, o filão de super-herói é uma das principais fontes de renda da indústria hollywoodiana, responsável por manter as engrenagens funcionando a pleno vapor, assim como as salas de exibição, que ainda precisam se recuperar da crise econômica causada pela pandemia. E nesta quinta-feira (20) mais uma aposta da DC/Warner chega aos cinemas: “Adão Negro” (Black Adam – 2022, EUA).
Com direção de Jaume Collet-Serra, de “Jungle Cruise” (Jungle Cruise – 2021, EUA), o longa começa há cinco mil anos, quando Teth-Adam / Adão Negro (Dwayne ‘The Rock’ Johnson) foi aprisionado após derrotar Akenaton (Marwan Kenzari), que possuía a amaldiçoada Coroa de Sabbac. Nos dias atuais, Teth-Adam é despertado por Adrianna (Sarah Shahi), viúva que procura a coroa em Kahndaq. E o caos que sucede o despertar de Teth-Adam chama a atenção de Amanda Waller (Viola Davis), que decide enviar Kent Nelson / Doutor Destino (Pierce Brosnan), Carter Hall / Gavião Negro (Aldis Hodge), Maxine Hunkel / Ciclone (Quintessa Swindell) e Albert Rothstein / Esmaga-Átomo (Noah Centineo) ao local para capturá-lo.
Criado em 1945 por Otto Binder e C.C. Beck, o personagem chega às salas de exibição por meio de uma trama bem amarrada, calcada numa montagem ágil que concede ritmo frenético a este longa repleto de efeitos visuais e sonoros impecáveis. Contudo, “Adão Negro” tem como maior trunfo o elenco em total sintonia, trabalhando as características de seus respectivos personagens com desenvoltura, equilibrando drama e humor nas doses certas.
Um dos grandes nomes do cinema de ação contemporâneo, Dwayne Johnson surge em cena como um homem incapaz de controlar seus poderes e compreender as mudanças de Kahndaq, mas ciente da necessidade de proteger a família que o ajudou, resgatando, assim, memórias que lhe são muito caras. Esse sentimento de proteção do personagem também é compartilhado, especialmente, por Doutor Destino, defendido com maestria por Pierce Brosnan, um dos grandes destaques, numa mistura de paternalismo para com a equipe, cansaço e humor refinado, mas deixando sob os ombros de Noah Centineo a função de alívio cômico, cumprida com sucesso.
Com Dwayne Johnson entre seus produtores, “Adão Negro” é um grande espetáculo cinematográfico que figura entre os melhores lançamentos da DC/Marvel nos últimos anos, colocando o Universo Estendido da DC (DC Extended Universe – DCEU) numa posição confortável para encarar seu principal concorrente, o Universo Cinematográfico da Marvel (UCM), na conquista pelo público.
*Contém uma cena pós-crédito.
Assista ao trailer oficial legendado:
Criticado e amado na mesma proporção, o filão de super-herói é uma das principais fontes de renda da indústria hollywoodiana, responsável por manter as engrenagens funcionando a pleno vapor, assim como as salas de exibição, que ainda precisam se recuperar da crise econômica causada pela pandemia. E nesta quinta-feira (20) mais uma aposta da DC/Warner chega aos cinemas: “Adão Negro” (Black Adam – 2022, EUA).
Com direção de Jaume Collet-Serra, de “Jungle Cruise” (Jungle Cruise – 2021, EUA), o longa começa há cinco mil anos, quando Teth-Adam / Adão Negro (Dwayne ‘The Rock’ Johnson) foi aprisionado após derrotar Akenaton (Marwan Kenzari), que possuía a amaldiçoada Coroa de Sabbac. Nos dias atuais, Teth-Adam é despertado por Adrianna (Sarah Shahi), viúva que procura a coroa em Kahndaq. E o caos que sucede o despertar de Teth-Adam chama a atenção de Amanda Waller (Viola Davis), que decide enviar Kent Nelson / Doutor Destino (Pierce Brosnan), Carter Hall / Gavião Negro (Aldis Hodge), Maxine Hunkel / Ciclone (Quintessa Swindell) e Albert Rothstein / Esmaga-Átomo (Noah Centineo) ao local para capturá-lo.
Criado em 1945 por Otto Binder e C.C. Beck, o personagem chega às salas de exibição por meio de uma trama bem amarrada, calcada numa montagem ágil que concede ritmo frenético a este longa repleto de efeitos visuais e sonoros impecáveis. Contudo, “Adão Negro” tem como maior trunfo o elenco em total sintonia, trabalhando as características de seus respectivos personagens com desenvoltura, equilibrando drama e humor nas doses certas.
Um dos grandes nomes do cinema de ação contemporâneo, Dwayne Johnson surge em cena como um homem incapaz de controlar seus poderes e compreender as mudanças de Kahndaq, mas ciente da necessidade de proteger a família que o ajudou, resgatando, assim, memórias que lhe são muito caras. Esse sentimento de proteção do personagem também é compartilhado, especialmente, por Doutor Destino, defendido com maestria por Pierce Brosnan, um dos grandes destaques, numa mistura de paternalismo para com a equipe, cansaço e humor refinado, mas deixando sob os ombros de Noah Centineo a função de alívio cômico, cumprida com sucesso.
Com Dwayne Johnson entre seus produtores, “Adão Negro” é um grande espetáculo cinematográfico que figura entre os melhores lançamentos da DC/Marvel nos últimos anos, colocando o Universo Estendido da DC (DC Extended Universe – DCEU) numa posição confortável para encarar seu principal concorrente, o Universo Cinematográfico da Marvel (UCM), na conquista pelo público.
*Contém uma cena pós-crédito.
Assista ao trailer oficial legendado:
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