‘Bar Doce Lar’ pode colocar Ben Affleck na corrida pelo Oscar de ator coadjuvante
Investindo cada vez mais em sua carreira como diretor, George Clooney lançou seu novo filme na última sexta-feira, dia 07, na Amazon Prime Video, “Bar Doce Lar” (The Tender Bar – 2022). Baseado no livro homônimo de J.R. Moehringer, o longa não oferece nenhum elemento original, mas vale pela atuação impecável de Ben Affleck (Tio […]
POR Ana Carolina Garcia08/01/2022|3 min de leitura
Investindo cada vez mais em sua carreira como diretor, George Clooney lançou seu novo filme na última sexta-feira, dia 07, na Amazon Prime Video, “Bar Doce Lar” (The Tender Bar – 2022). Baseado no livro homônimo de J.R. Moehringer, o longa não oferece nenhum elemento original, mas vale pela atuação impecável de Ben Affleck (Tio Charlie).
Ambientado nas décadas de 1970 e 1980, “Bar Doce Lar” conta a história de J.R. (Daniel Ranieri, infância / Tye Sheridan, juventude), escritor que cresceu longe do pai, locutor de rádio, tendo o tio, Charlie, como figura paterna após a mudança para a casa dos avós em Long Island. Solteiro e morando com os pais, Charlie trabalha no bar e se torna o responsável pela paixão do sobrinho por literatura.
Feel good movie sobre amadurecimento, “Bar Doce Lar” prioriza o melodrama em detrimento da técnica, mas esta opção de Clooney se deve à necessidade de exploração do fator humano por meio do menino que cresceu à espera do pai que mal conhece e do homem que aprendeu a aceitar as imposições da vida sem questioná-las. E é neste ponto que o elenco se torna a força motriz deste longa, especialmente Affleck.
Vencedor do Oscar de melhor filme por “Argo” (Argo – 2012) e roteiro original por “Gênio Indomável” (Good Will Hunting – 1997), Ben Affleck demonstra sua evolução como ator num personagem que amadurece à medida que percebe a necessidade de ser a figura paterna de seu sobrinho. Para tal, Affleck compôs Charlie de maneira a esmiuçar suas diferentes camadas, mas sempre guiado pela sensibilidade e amor que o colocam como porto seguro de J.R., num jogo cênico emocionante com o estreante Daniel Ranieri, que se destaca mais que Tye Sheridan, um tanto distante e frio em cena. Contudo, seria injusto falar do elenco sem citar o veterano Christopher Lloyd, o avô um tanto bronco e impaciente de J.R., que, aos poucos, deixa o sentimento pela família aparecer, assim como Sondra James, a avó, em seu último trabalho no cinema.
Produção original Amazon Studios, “Bar Doce Lar” é sobre amadurecimento e superação por meio do amor e do afeto que, apesar das diferenças, mantêm a família unida para lutar por um futuro melhor para J.R., que desde cedo é exposto ao sonho de sua mãe em vê-lo se tornar estudante da conceituada Universidade de Yale. E tudo isso embalado por uma trilha sonora selecionada com esmero para conceder certa nostalgia ao espectador.
Investindo cada vez mais em sua carreira como diretor, George Clooney lançou seu novo filme na última sexta-feira, dia 07, na Amazon Prime Video, “Bar Doce Lar” (The Tender Bar – 2022). Baseado no livro homônimo de J.R. Moehringer, o longa não oferece nenhum elemento original, mas vale pela atuação impecável de Ben Affleck (Tio Charlie).
Ambientado nas décadas de 1970 e 1980, “Bar Doce Lar” conta a história de J.R. (Daniel Ranieri, infância / Tye Sheridan, juventude), escritor que cresceu longe do pai, locutor de rádio, tendo o tio, Charlie, como figura paterna após a mudança para a casa dos avós em Long Island. Solteiro e morando com os pais, Charlie trabalha no bar e se torna o responsável pela paixão do sobrinho por literatura.
Feel good movie sobre amadurecimento, “Bar Doce Lar” prioriza o melodrama em detrimento da técnica, mas esta opção de Clooney se deve à necessidade de exploração do fator humano por meio do menino que cresceu à espera do pai que mal conhece e do homem que aprendeu a aceitar as imposições da vida sem questioná-las. E é neste ponto que o elenco se torna a força motriz deste longa, especialmente Affleck.
Vencedor do Oscar de melhor filme por “Argo” (Argo – 2012) e roteiro original por “Gênio Indomável” (Good Will Hunting – 1997), Ben Affleck demonstra sua evolução como ator num personagem que amadurece à medida que percebe a necessidade de ser a figura paterna de seu sobrinho. Para tal, Affleck compôs Charlie de maneira a esmiuçar suas diferentes camadas, mas sempre guiado pela sensibilidade e amor que o colocam como porto seguro de J.R., num jogo cênico emocionante com o estreante Daniel Ranieri, que se destaca mais que Tye Sheridan, um tanto distante e frio em cena. Contudo, seria injusto falar do elenco sem citar o veterano Christopher Lloyd, o avô um tanto bronco e impaciente de J.R., que, aos poucos, deixa o sentimento pela família aparecer, assim como Sondra James, a avó, em seu último trabalho no cinema.
Produção original Amazon Studios, “Bar Doce Lar” é sobre amadurecimento e superação por meio do amor e do afeto que, apesar das diferenças, mantêm a família unida para lutar por um futuro melhor para J.R., que desde cedo é exposto ao sonho de sua mãe em vê-lo se tornar estudante da conceituada Universidade de Yale. E tudo isso embalado por uma trilha sonora selecionada com esmero para conceder certa nostalgia ao espectador.