Critics’ Choice Awards 2020: ‘Era Uma Vez em… Hollywood’ é o grande vencedor
A Broadcast Film Critics Association (BFCA) e a Broadcast Television Journalists Association (BTJA) realizaram neste domingo, dia 12, no Barker Hangar, em Santa Monica, Los Angeles, a 25a cerimônia de entrega do Critics’ Choice Awards. E o grande vencedor foi “Era Uma Vez em… Hollywood” (Once Upon a Time… in Hollywood), de Quentin Tarantino. […]
POR Ana Carolina Garcia13/01/2020|8 min de leitura
A Broadcast Film Critics Association (BFCA) e a Broadcast Television Journalists Association (BTJA) realizaram neste domingo, dia 12, no Barker Hangar, em Santa Monica, Los Angeles, a 25a cerimônia de entrega do Critics’ Choice Awards. E o grande vencedor foi “Era Uma Vez em… Hollywood” (Once Upon a Time… in Hollywood), de Quentin Tarantino.
Indicado a 12 Critics’ Choice, “Era Uma Vez em… Hollywood” venceu em quatro categorias: melhor filme, ator coadjuvante para Brad Pitt, roteiro original para Tarantino e design de produção para Barbara Ling e Nancy Haigh.
A cerimônia começou com um dos prêmios principais, o de melhor ator, entregue a Joaquin Phoenix por “Coringa” (Joker – 2019). Com um discurso mais “controlado” que o do Globo de Ouro, Phoenix falou sobre os temas centrais do longa, dentre eles, a doença mental. A vitória de Phoenix era esperada, assim como as de Renée Zellweger como atriz por “Judy: Muito Além do Arco-Íris” (Judy – 2019), Laura Dern como atriz coadjuvante por “História de um Casamento” (Marriage Story – 2019) e a já citada de Brad Pitt por “Era Uma Vez em… Hollywood”.
Apresentada por Taye Diggs, a cerimônia de entrega do Critics’ Choice Awards foi marcada por empates tanto nas categorias de cinema quanto nas de televisão. Em cinema, os cineastas Sam Mendes e Bong Joon-ho empataram em melhor direção respectivamente por “1917” (Idem – 2019) e “Parasita” (Gisaengchung – 2019, Coreia do Sul), que também recebeu o prêmio de melhor filme estrangeiro. Com lançamento agendado para 23 de janeiro nos cinemas brasileiros, “1917” venceu, ainda, as categorias de melhor edição e fotografia, totalizando três prêmios.
O outro empate de cinema foi em melhor canção original: “Glasgow (No Place Like Home)”, de “As Loucuras de Rose” (Wild Rose – 2019), e “(I’m Gonna) Love Me Again”, de “Rocketman”. Em TV, o único empate foi em melhor talk-show, entre “The Late Late Show with James Corden” (Idem – desde 2015) e “Late Night with Seth Meyers” (Idem – desde 2014).
Líder de indicações desta edição, 14 ao todo, “O Irlandês” (The Irishman – 2019) faturou apenas o Critics’ Choice de melhor elenco. Dirigido por Martin Scorsese, o longa é uma das apostas da Netflix para o Oscar, mas parece estar perdendo força na corrida, considerando os resultados de outras instituições. O mesmo acontece com “História de um Casamento”, que concorria a oito Critics’ Choice e venceu apenas um.
Concorrente de Joaquin Phoenix na categoria de melhor ator por seu desempenho em “Meu Nome é Dolemite” (Dolemite is My Name – 2019), Eddie Murphy foi o grande homenageado da noite com o Lifetime Achievement Award, prêmio especial concedido pelo conjunto da obra, apresentado por Keegan-Michael Key. Aplaudido de pé pelos presentes, Murphy, que volta ao primeiro time depois de passar bastante tempo na geladeira hollywoodiana, falou que ganhar a vida como ator é um “privilégio e uma benção”.
A outra homenageada da noite foi a atriz e ativista Kristen Bell, que recebeu o #SeeHer Award das mãos de Ted Danson. Criado em 2017, o prêmio especial concedido pela BFCA integra uma campanha da Association of National Advertisers’ (ANA) pela valorização da imagem da mulher na mídia. A primeira profissional agraciada com o prêmio foi Viola Davis. Nos anos seguintes, o #SeeHer Award foi entregue à Gal Gadot (2018) e Claire Foy (2019).
O Critics’ Choice Awards é um dos principais termômetros do prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS), ou seja, do Oscar. No entanto, assim como o Globo de Ouro, não exerce nenhuma influência direta sobre a votação da AMPAS porque é concedido por jornalistas, fortalecendo apenas as campanhas dos indicados, que serão anunciados nesta segunda-feira, dia 13.
Confira a lista completa de vencedores:
CINEMA:
Melhor filme:
– “Era Uma Vez em… Hollywood”.
Melhor ator:
– Joaquin Phoenix – “Coringa”.
Melhor atriz:
– Renée Zellweger – “Judy: Muito Além do Arco-Íris”.
Melhor ator coadjuvante:
– Brad Pitt – “Era Uma Vez em… Hollywood”.
Melhor atriz coadjuvante:
– Laura Dern – “História de um Casamento”.
Melhor ator/atriz jovem:
– Roman Griffin Davis – “Jojo Rabbit” (Idem – 2019).
Melhor elenco:
– “O Irlandês”.
Melhor direção:
Empate:
– Sam Mendes – “1917”;
– Bong Joon Ho – “Parasita”.
Melhor roteiro original:
– Quentin Tarantino – “Era Uma Vez em… Hollywood”.
Melhor roteiro adaptado:
– Greta Gerwig – “Adoráveis Mulheres” (Little Women – 2019).
Melhor fotografia:
– Roger Deakins – “1917”.
Melhor design de produção:
– Barbara Ling e Nancy Haigh – “Era Uma Vez em… Hollywood”.
A Broadcast Film Critics Association (BFCA) e a Broadcast Television Journalists Association (BTJA) realizaram neste domingo, dia 12, no Barker Hangar, em Santa Monica, Los Angeles, a 25a cerimônia de entrega do Critics’ Choice Awards. E o grande vencedor foi “Era Uma Vez em… Hollywood” (Once Upon a Time… in Hollywood), de Quentin Tarantino.
Indicado a 12 Critics’ Choice, “Era Uma Vez em… Hollywood” venceu em quatro categorias: melhor filme, ator coadjuvante para Brad Pitt, roteiro original para Tarantino e design de produção para Barbara Ling e Nancy Haigh.
A cerimônia começou com um dos prêmios principais, o de melhor ator, entregue a Joaquin Phoenix por “Coringa” (Joker – 2019). Com um discurso mais “controlado” que o do Globo de Ouro, Phoenix falou sobre os temas centrais do longa, dentre eles, a doença mental. A vitória de Phoenix era esperada, assim como as de Renée Zellweger como atriz por “Judy: Muito Além do Arco-Íris” (Judy – 2019), Laura Dern como atriz coadjuvante por “História de um Casamento” (Marriage Story – 2019) e a já citada de Brad Pitt por “Era Uma Vez em… Hollywood”.
Apresentada por Taye Diggs, a cerimônia de entrega do Critics’ Choice Awards foi marcada por empates tanto nas categorias de cinema quanto nas de televisão. Em cinema, os cineastas Sam Mendes e Bong Joon-ho empataram em melhor direção respectivamente por “1917” (Idem – 2019) e “Parasita” (Gisaengchung – 2019, Coreia do Sul), que também recebeu o prêmio de melhor filme estrangeiro. Com lançamento agendado para 23 de janeiro nos cinemas brasileiros, “1917” venceu, ainda, as categorias de melhor edição e fotografia, totalizando três prêmios.
O outro empate de cinema foi em melhor canção original: “Glasgow (No Place Like Home)”, de “As Loucuras de Rose” (Wild Rose – 2019), e “(I’m Gonna) Love Me Again”, de “Rocketman”. Em TV, o único empate foi em melhor talk-show, entre “The Late Late Show with James Corden” (Idem – desde 2015) e “Late Night with Seth Meyers” (Idem – desde 2014).
Líder de indicações desta edição, 14 ao todo, “O Irlandês” (The Irishman – 2019) faturou apenas o Critics’ Choice de melhor elenco. Dirigido por Martin Scorsese, o longa é uma das apostas da Netflix para o Oscar, mas parece estar perdendo força na corrida, considerando os resultados de outras instituições. O mesmo acontece com “História de um Casamento”, que concorria a oito Critics’ Choice e venceu apenas um.
Concorrente de Joaquin Phoenix na categoria de melhor ator por seu desempenho em “Meu Nome é Dolemite” (Dolemite is My Name – 2019), Eddie Murphy foi o grande homenageado da noite com o Lifetime Achievement Award, prêmio especial concedido pelo conjunto da obra, apresentado por Keegan-Michael Key. Aplaudido de pé pelos presentes, Murphy, que volta ao primeiro time depois de passar bastante tempo na geladeira hollywoodiana, falou que ganhar a vida como ator é um “privilégio e uma benção”.
A outra homenageada da noite foi a atriz e ativista Kristen Bell, que recebeu o #SeeHer Award das mãos de Ted Danson. Criado em 2017, o prêmio especial concedido pela BFCA integra uma campanha da Association of National Advertisers’ (ANA) pela valorização da imagem da mulher na mídia. A primeira profissional agraciada com o prêmio foi Viola Davis. Nos anos seguintes, o #SeeHer Award foi entregue à Gal Gadot (2018) e Claire Foy (2019).
O Critics’ Choice Awards é um dos principais termômetros do prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS), ou seja, do Oscar. No entanto, assim como o Globo de Ouro, não exerce nenhuma influência direta sobre a votação da AMPAS porque é concedido por jornalistas, fortalecendo apenas as campanhas dos indicados, que serão anunciados nesta segunda-feira, dia 13.
Confira a lista completa de vencedores:
CINEMA:
Melhor filme:
– “Era Uma Vez em… Hollywood”.
Melhor ator:
– Joaquin Phoenix – “Coringa”.
Melhor atriz:
– Renée Zellweger – “Judy: Muito Além do Arco-Íris”.
Melhor ator coadjuvante:
– Brad Pitt – “Era Uma Vez em… Hollywood”.
Melhor atriz coadjuvante:
– Laura Dern – “História de um Casamento”.
Melhor ator/atriz jovem:
– Roman Griffin Davis – “Jojo Rabbit” (Idem – 2019).
Melhor elenco:
– “O Irlandês”.
Melhor direção:
Empate:
– Sam Mendes – “1917”;
– Bong Joon Ho – “Parasita”.
Melhor roteiro original:
– Quentin Tarantino – “Era Uma Vez em… Hollywood”.
Melhor roteiro adaptado:
– Greta Gerwig – “Adoráveis Mulheres” (Little Women – 2019).
Melhor fotografia:
– Roger Deakins – “1917”.
Melhor design de produção:
– Barbara Ling e Nancy Haigh – “Era Uma Vez em… Hollywood”.