‘De Repente Uma Família’: trama simples para todas as idades
Inspirado na história real de seu diretor, Sean Anders, “De Repente Uma Família” (Instant Family – 2018) é uma das estreias desta quinta-feira, dia 29, nos cinemas brasileiros. Protagonizado por Mark Wahlberg e Rose Byrne, o longa equilibra elementos de drama e comédia com propriedade, oferecendo leveza e diversão à plateia. Com roteiro de […]
POR Ana Carolina Garcia28/11/2018|3 min de leitura
Inspirado na história real de seu diretor, Sean Anders, “De Repente Uma Família” (Instant Family – 2018) é uma das estreias desta quinta-feira, dia 29, nos cinemas brasileiros. Protagonizado por Mark Wahlberg e Rose Byrne, o longa equilibra elementos de drama e comédia com propriedade, oferecendo leveza e diversão à plateia.
Com roteiro de Anders e John Morris, o longa mostra o casal Pete (Wahlberg) e Ellie (Byrne) enfrentando o dilema de ter ou não filhos. Decididos pela adoção, começam a frequentar palestras de um grupo de apoio, o que os leva a uma feira de adoção, onde conhecem Lizzy (Isabela Moner), adolescente que cuida dos dois irmãos menores desde a prisão da mãe, dependente química. Encantado com a jovem, o casal aceita a missão de adotar o trio, implicando num processo de adaptação conturbado.
Ao contrário de muitos filmes sobre adoção, “De Repente Uma Família” deixa clichês e pieguice de lado para desenvolver sua trama calcada no humor. Desta forma, apresenta as dificuldades da nova família como trapalhadas de pessoas que precisam acertar em prol do bem comum, deixando o drama para o terceiro ato. Isto funciona graças ao roteiro bem estruturado e à sintonia de todo o elenco.
Completamente integrados entre si e seus respectivos personagens, os atores assimilam todas as situações com naturalidade, agregando valor ao longa. No entanto, os destaques são Mark Wahlberg, Rose Byrne e Isabela Moner. A dinâmica do trio funciona muito bem na tela, sobretudo quando conta com o apoio de Margo Martindale (Sandy), que entra em cena como um furacão que coloca os pés do casal no chão.
Contando com um errinho de continuidade próximo ao final, “De Repente Uma Família” trabalha o sonho de integrar uma família e, consequentemente, tê-la como porto seguro. Para isto, conduz uma trama sobre cicatrizes na alma e no coração, oriundas do abandono da mãe biológica, que se manifestam em forma de revolta, insegurança, medo e frustração. Tais sentimentos são explorados com naturalidade, concedendo veracidade à trama simples que acerta em cheio ao priorizar o viés cômico.
Assista ao trailer oficial legendado:
Inspirado na história real de seu diretor, Sean Anders, “De Repente Uma Família” (Instant Family – 2018) é uma das estreias desta quinta-feira, dia 29, nos cinemas brasileiros. Protagonizado por Mark Wahlberg e Rose Byrne, o longa equilibra elementos de drama e comédia com propriedade, oferecendo leveza e diversão à plateia.
Com roteiro de Anders e John Morris, o longa mostra o casal Pete (Wahlberg) e Ellie (Byrne) enfrentando o dilema de ter ou não filhos. Decididos pela adoção, começam a frequentar palestras de um grupo de apoio, o que os leva a uma feira de adoção, onde conhecem Lizzy (Isabela Moner), adolescente que cuida dos dois irmãos menores desde a prisão da mãe, dependente química. Encantado com a jovem, o casal aceita a missão de adotar o trio, implicando num processo de adaptação conturbado.
Ao contrário de muitos filmes sobre adoção, “De Repente Uma Família” deixa clichês e pieguice de lado para desenvolver sua trama calcada no humor. Desta forma, apresenta as dificuldades da nova família como trapalhadas de pessoas que precisam acertar em prol do bem comum, deixando o drama para o terceiro ato. Isto funciona graças ao roteiro bem estruturado e à sintonia de todo o elenco.
Completamente integrados entre si e seus respectivos personagens, os atores assimilam todas as situações com naturalidade, agregando valor ao longa. No entanto, os destaques são Mark Wahlberg, Rose Byrne e Isabela Moner. A dinâmica do trio funciona muito bem na tela, sobretudo quando conta com o apoio de Margo Martindale (Sandy), que entra em cena como um furacão que coloca os pés do casal no chão.
Contando com um errinho de continuidade próximo ao final, “De Repente Uma Família” trabalha o sonho de integrar uma família e, consequentemente, tê-la como porto seguro. Para isto, conduz uma trama sobre cicatrizes na alma e no coração, oriundas do abandono da mãe biológica, que se manifestam em forma de revolta, insegurança, medo e frustração. Tais sentimentos são explorados com naturalidade, concedendo veracidade à trama simples que acerta em cheio ao priorizar o viés cômico.