Especial Oscar 2020: categoria de melhor ator

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A disputa pela estatueta do Oscar está bastante acirrada este ano. No entanto, Joaquin Phoenix desponta como candidato mais forte não pela quantidade de prêmios recebidos até o momento por seu trabalho em “Coringa” (Joker – 2019), mas por ter vencido os dois termômetros da categoria: o Globo de Ouro de melhor ator em filme […]

POR Ana Carolina Garcia06/02/2020|16 min de leitura

Especial Oscar 2020: categoria de melhor ator

A 92a edição da cerimônia de entrega do Oscar será realizada no dia 09 de fevereiro de 2020, no Dolby Theatre, em Los Angeles (Foto: Divulgação – Crédito: Richard Harbaugh / ©A.M.P.A.S.).

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Pôster oficial da 92a edição do Oscar (Foto: Divulgação / Crédito: ©A.M.P.A.S.).

A disputa pela estatueta do Oscar está bastante acirrada este ano. No entanto, Joaquin Phoenix desponta como candidato mais forte não pela quantidade de prêmios recebidos até o momento por seu trabalho em “Coringa” (Joker – 2019), mas por ter vencido os dois termômetros da categoria: o Globo de Ouro de melhor ator em filme de drama e o Actor no SAG Awards, concedidos, respectivamente, pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (Hollywood Foreign Press Association – HFPA) e pelo Sindicato dos Atores (Screen Actors Guild – SAG).

 

Os cinco indicados ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) são: Adam Driver por “História de um Casamento” (Marriage Story – 2019), Joaquin Phoenix por “Coringa”, Antonio Banderas por “Dor e Glória” (Dolor y gloria – 2019, Espanha), Leonardo DiCaprio por “Era Uma Vez em… Hollywood” (Once Upon a Time… in Hollywood – 2019) e Jonathan Pryce por “Dois Papas” (The Two Popes – 2019).

 

O Globo de Ouro e o SAG Awards são os prêmios que mais exercem influência sobre o Oscar, porém o primeiro influencia somente a campanha dos indicados, pois os membros da HFPA não integram a AMPAS, ao contrário do SAG, composto somente por atores, sendo que muitos deles também fazem parte da Academia e têm direito a voto.

 

Protagonizado por Joaquin Phoenix, “Coringa” venceu o Leão de Ouro em Veneza e é líder de indicações ao Oscar 2020 (Foto: Divulgação / Warner Bros.).

 

Com 17 prêmios individuais recebidos até o momento por “Coringa”, Joaquin Phoenix tem como obstáculo nesta disputa o preconceito contra filmes oriundos dos quadrinhos. Dirigido por Todd Phillips, o ator constrói o arqui-inimigo do Batman de forma sublime, trabalhando com propriedade as emoções de um homem acometido por uma doença mental e que é obrigado a se confrontar com o passado quando seu mundo começa a desmoronar. Isto pode ser observado não apenas no olhar que exprime dor, como também na risada insana capaz de deixar o espectador com calafrios.

 

Joaquin Phoenix tem como principal oponente Adam Driver, que interpreta um diretor de teatro que vê seu mundo ruir durante a batalha judicial de seu divórcio em “História de um Casamento”, de Noah Baumbach. É uma atuação potente que transmite ao espectador as dores da separação e que lhe rendeu 38 prêmios individuais até agora.

 

Colega de elenco de Adam Driver em “O Homem que Matou Dom Quixote” (The Man Who Killed Don Quixote – 2018), de Terry Gilliam, Jonathan Pryce interpreta o Cardeal argentino Jorge Bergoglio, o agora Papa Francisco, esmiuçando sua personalidade de maneira a apresentá-lo à plateia como um homem bem-humorado, mas repleto de dúvidas. Dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, Pryce oferece uma atuação impecável que visa humanizar o Pontífice. Contudo, o ator não recebeu nenhum prêmio individual até o momento.

 

Antônio Banderas interpreta um cineasta inspirado em Pedro Almodóvar em “Dor e Glória” (Foto: Divulgação).

 

Um dos nomes mais fortes da corrida pela estatueta dourada, Antonio Banderas, com quem Jonathan Pryce contracenou em “Evita” (Idem – 1996), de Alan Parker, brinda a plateia com um trabalho minucioso de construção de personagem em “Dor e Glória”, esmiuçando suas características com muita sensibilidade. É uma performance arrebatadora que lhe rendeu 16 prêmios individuais até a presente data.

 

Ainda sem nenhum prêmio individual recebido até o momento por “Era Uma Vez em… Hollywood”, Leonardo DiCaprio surge em cena inspiradíssimo como Rick Dalton, ator em decadência que deseja voltar ao topo da indústria, mas, para isso, precisa se sujeitar às imposições do sistema e à megalomania de cineastas. Dirigido por Quentin Tarantino, DiCaprio realiza um trabalho rico que equilibra drama e humor com maestria, esbanjando química com Brad Pitt.

 

Considerando os resultados dos já citados Globo de Ouro e SAG Awards, pode-se dizer que Joaquin Phoenix é o nome mais forte na corrida pela estatueta de melhor ator, tendo Adam Driver como maior ameaça, seguido por Antonio Banderas. Neste contexto, Jonathan Pryce e Leonardo DiCaprio correm por fora e são as “zebras” da categoria.

 

A 92ª cerimônia de entrega do Oscar será realizada no próximo domingo, dia 09, no Dolby Theatre, em Los Angeles. No Brasil, a maior festa do cinema mundial será transmitida ao vivo pelo canal por assinatura TNT e pela Rede Globo (após o jogo do Brasil).

 

Confira um pequeno perfil dos indicados:

Adam Driver:

Adam Driver em “História de um Casamento” (Foto: Divulgação / Crédito: Netflix).

Nascido em 19 de novembro de 1983, em San Diego, Califórnia (EUA), Adam Driver se formou em Artes Cênicas pela Juilliard, em Nova York, mas os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 o levaram ao alistamento militar. Durante dois anos, Driver serviu como Fuzileiro Naval e só não foi convocado para a Guerra do Iraque porque sofreu um grave acidente quando praticava ciclismo. Com isso, voltou para as artes, estreando como ator na série “The Unusuals” (Idem – 2009). Seu primeiro longa-metragem foi “J. Edgar” (Idem – 2011), de Clint Eastwood. Desde então, concilia trabalhos na televisão e no cinema, participando de filmes como “Lincoln” (Idem – 2012), de Steven Spielberg, “Inside Llewyn Davis: Balada de um Homem Comum” (Inside Llewyn Davis – 2013), de Ethan e Joel Coen, e “Silêncio” (Silence – 2016), de Martin Scorsese, tornando-se conhecido do grande público como Kylo Ren, o neto de Darth Vader em “Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força” (Star Wars: Episode VII – The Force Awakens – 2015), de J.J. Abrams. No entanto, a consolidação de sua carreira artística não o afastou de vez das Forças Armadas, pois Driver dirige uma fundação sem fins lucrativos que leva entretenimento aos militares, a Artes nas Forças Armadas. Esta é a sua segunda indicação ao Oscar. A primeira foi na categoria de melhor ator coadjuvante por “Infiltrado na Klan” (BlacKkKlansman – 2018).

* Entre os 38 prêmios individuais recebidos por sua performance em “História de um Casamento”, estão: o AACTA International Award, do AACTA International Awards; o AFCC Award, do Atlanta Film Critics Circle; o CFCA Award, da Chicago Film Critics Association Awards; o DFCS Award, da Detroit Film Critics Society Awards; o FFCC Award, da Florida Film Critics Circle Awards; o GAFCA Award, da Georgia Film Critics Association (GAFCA); o Gotham Independent Film Award, do Gotham Awards; o HFCS Award, da Houston Film Critics Society Awards; o KCFCC Award, do Kansas City Film Critics Circle Awards; o NFCS Award, da Nevada Film Critics Society; o Desert Palm Achievement Award, do Palm Springs International Film Festival; o SDFCS Award, da San Diego Film Critics Society Awards, empatado com Joaquin Phoenix por “Coringa”; e o WAFCA Award, da Washington DC Area Film Critics Association Awards.

 

Joaquin Phoenix:

Joaquin Phoenix em “Coringa” (Foto: Divulgação).

Nascido em 28 de outubro de 1974, em San Juan (Porto Rico), Joaquin Rafael Bottom começou a carreira ainda na infância por influência de seus irmãos, principalmente de River Phoenix, morto em 1993, vítima de uma overdose na frente de Joaquin. Participou de diversos comerciais de TV até estrear como ator num episódio da série em que River trabalhava, “Sete Noivas Para Sete Irmãos” (Seven Brides for Seven Brothers – 1982 – 1983), usando o nome artístico de Leaf Phoenix. A estreia no cinema aconteceu com “SpaceCamp – Aventura no Espaço” (SpaceCamp – 1986), de Harry Winer. Começou a chamar a atenção com “O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra” (Parenthood – 1989), de Ron Howard, seu último trabalho como “Leaf”. Após este filme, o ator deu um tempo na carreira e só reapareceu na mídia quando River faleceu, voltando aos sets ao lado de Nicole Kidman em “Um Sonho Sem Limites” (To Die For – 1995), de Gus Van Sant, seguido por “Círculo de Paixões” (Inventing the Abbotts – 1997), de Pat O’Connor. Desde então, participou de inúmeros filmes que comprovaram sua versatilidade como ator, entre eles, “Pela Vida de um Amigo” (Return to Paradise – 1998), de Joseph Ruben, “Gladiador” (Gladiator – 2000), de Ridley Scott, “Hotel Ruanda” (Hotel Rwanda – 2004), de Terry George, “Johnny & June” (Walk the Line – 2005), de James Mangold, e “Ela” (Her – 2013), de Spike Jonze. Seu primeiro trabalho como produtor foi no curta “Tired of Being Sorry” (Idem – 2005), no qual também assumiu a direção, seguido por “Os Donos da Noite” (We Own the Night – 2007), de James Gray. Esta é a sua quarta indicação ao Oscar. As outras foram nas categorias de melhor ator coadjuvante por “Gladiador” e melhor ator por “Johnny & June” e “O Mestre” (The Master – 2012).

* Entre os 17 prêmios individuais recebidos por sua performance em “Coringa”, estão: o já citado Globo de Ouro de ator em filme de drama e o Actor no SAG Awards; o BAFTA Award; o Critics Choice Award, da Broadcast Film Critics Association Awards; o Capri Actor Award, do Capri, Hollywood; o DFCS Award, da Denver Film Critics Society; o HFCS Award, da Hawaii Film Critics Society; o HCA Award, da Hollywood Critics Association; o IFC Award, do Iowa Film Critics Awards; o NTFCA Award, da North Texas Film Critics Association, US; o Chairman’s Award, do Palm Springs International Film Festival; o PFCS Award, da Phoenix Film Critics Society Awards; e o SDFCS Award, empatado com Adam Driver por “História de um Casamento”.

 

Antonio Banderas:

Antonio Banderas em “Dor e Glória” (Foto: Divulgação).

Nascido em 10 de agosto de 1960, em Málaga, Andaluzia (Espanha), José Antonio Domínguez Banderas se interessou pela atuação na adolescência, após ser impedido de continuar a jogar futebol por causa de uma lesão. Começou a estudar artes cênicas ainda em Málaga, mas se mudou para Madri aos 19 anos em busca de novas oportunidades. O trabalho nos palcos chamou a atenção de Pedro Almodóvar, que o convidou para “Labirinto de Paixões” (Laberinto de pasiones – 1982), lançado poucos dias após o longa-metragem de estreia de Banderas, “Pestañas postizas” (Idem – 1982), de Enrique Belloch. Trabalhou em filmes como “El caso Almería” (Idem – 1984), de Pedro Costa, e “Los zancos” (Idem – 1984), de Carlos Saura, até voltar a ser dirigido por Almodóvar, que lhe garantiu reconhecimento de público e crítica com “Matador” (Idem – 1986), “A Lei do Desejo” (La ley del deseo – 1987), “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” (Mujeres al borde de un ataque de “nervios” – 1988) e “Ata-me” (¡Átame! – 1989). Popular na Espanha, Banderas ganhou fama internacional, de fato, como o ator que despertou o interesse de Madonna no documentário “Na Cama com Madonna” (Madonna: Truth or Dare – 1991), de Alek Keshishian. Em 1992, seguiu para os Estados Unidos, onde estreou em “Os Reis do Mambo” (The Mambo Kings – 1992), de Arne Glimcher, sem dominar a língua inglesa, seguido por “A Casa dos Espíritos” (The House of the Spirits – 1993), de Billie August. No entanto, Banderas entrou para o primeiro time de Hollywood como o companheiro do personagem de Tom Hanks em “Filadélfia” (Philadelphia – 1993), de Jonathan Demme. O sucesso do longa rendeu ao ator um leque de oportunidades no cinema americano, entre elas, “Entrevista com o Vampiro” (Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles – 1994), de Neil Jordan, “A Balada do Pistoleiro” (Desperado – 1995), de Robert Rodriguez, e “Evita”, de Alan Parker. Nos anos seguintes, dividiu seu tempo entre a Espanha e os Estados Unidos, mas já com o status de um dos maiores nomes do cinema mundial, voltando a trabalhar com Almodóvar em “A Pele que Habito” (La piel que habito – 2011), “Os Amantes Passageiros” (Los amantes pasajeros – 2013) e “Dor e Glória”. Banderas conquistou o público infantil ao emprestar sua voz ao Gato de Botas na franquia “Shrek” (Idem – iniciada em 2001), bem como no filme solo do personagem, “Gato de Botas” (Puss in Boots – 2011), de Chris Miller. Em 1999, Banderas começou a se aventurar pelos bastidores, estreando como produtor em “Prenda-me se Puder!” (The White River Kid – 1999), de Arne Glimcher, e diretor em “Loucos do Alabama” (Crazy in Alabama – 1999), estrelado por sua então esposa, Melanie Griffith. Esta é a sua primeira indicação ao Oscar.

* Entre os 16 prêmios individuais recebidos por sua performance em “Dor e Glória”, estão: o de ator no Festival de Cannes; o European Film Award, do European Film Awards; o Dorian Award, da GALECA: The Society of LGBTQ Entertainment Critics; o Hollywood Film Award, do Hollywood Film Awards; o ICS Cannes Award, da International Cinephile Society Awards; o LAFCA Award, da Los Angeles Film Critics Association Awards; o NSFC Award, da National Society of Film Critics Awards, USA; o NYFCC Award, da New York Film Critics Circle Awards; e o International Star Award, do Palm Springs International Film Festival.

 

Leonardo DiCaprio:

Leonardo DiCaprio em “Era Uma vez em… Hollywood” (Foto: Divulgação).

Nascido em 11 de novembro de 1974, em Los Angeles, Califórnia (EUA), Leonardo DiCaprio começou a carreira ainda na infância, participando de diversos comerciais até estrear como ator em 1989, na série “The New Lassie” (Idem – 1989 – 1992). Seguiu trabalhando em séries de TV até conseguir um papel em “Criaturas 3” (Critters – 1991), de Kristine Peterson. Dois anos depois, chamou a atenção da crítica por seu desempenho no drama “Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador” (What’s Eating Gilbert Grape – 1993), de Lasse Hallström, que lhe rendeu diversos prêmios e sua primeira indicação ao Globo de Ouro e ao Oscar, ambos na categoria de melhor ator coadjuvante. O resultado positivo deste filme abriu várias portas em Hollywood, e o ator começou a assumir personagens de destaque em produções como “Diário de um Adolescente” (The Basketball Diaries – 1995) e “Romeu + Julieta” (Romeo + Juliet – 1996), respectivamente dirigidos por Scott Kalvert e Baz Luhrmann. Contudo, o sucesso estrondoso chegou mesmo como Jack Dawson, seu personagem em “Titanic” (Idem – 1997), longa que venceu 11 das 14 estatuetas do Oscar a que concorreu, incluindo melhor filme e direção para James Cameron. Seus projetos seguintes não obtiveram o mesmo êxito e não conseguiram bons desempenhos em cena, mas a situação começou a mudar com “Gangues de Nova York” (Gangs of New York – 2002), de Martin Scorsese, com quem trabalhou novamente em “O Aviador” (The Aviator – 2004), “Os Infiltrados” (The Departed – 2006), “Ilha do Medo” (Shutter Island – 2010) e “O Lobo de Wall Street” (The Wolf of Wall Street – 2013). Assim como outros atores, DiCaprio passou a assumir funções variadas em seus projetos, principalmente a de produtor, função que também assumiu em “O Lobo de Wall Street” e “O Caso Richard Jewell” (Richard Jewell – 2019), de Clint Eastwood. Essa é a sua sétima indicação ao Oscar. Vencedor da estatueta de melhor ator por “O Regresso” (The Revenant – 2015), DiCaprio concorreu outras cinco vezes: melhor filme por “O Lobo de Wall Street”; ator por “O Aviador”, “Diamante de Sangue” (Blood Diamond – 2006) e “O Lobo de Wall Street”; e ator coadjuvante por “Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador”, citada anteriormente.

* O ator ainda não recebeu nenhum prêmio individual por sua performance em “Era Uma Vez em… Hollywood”.

 

Jonathan Pryce:

Jonathan Pryce em “Dois Papas” (Foto: Divulgação / Crédito: Netflix).

Nascido em 1o de junho de 1947, em Holywell, Flintshire (País de Gales), John Price começou a carreira no teatro, ganhando reconhecimento do público e da crítica tanto nos palcos londrinos quanto nova-iorquinos. Estreou na televisão em 1972, num episódio da série “Doomwatch” (Idem – 1970 – 2016). Participou de séries e telefilmes até aceitar seu primeiro trabalho no cinema, no drama de guerra “A Viagem dos Condenados” (Voyage of the Damned – 1976), de Stuart Rosenberg. Sempre conciliando teatro, cinema e televisão, Pryce estreou na indústria cinematográfica hollywoodiana em “No Templo das Tentações” (Something Wicked This Way Comes – 1983), de Jack Clayton. Consagrado como um dos atores mais versáteis de sua geração, Pryce participou de títulos como “Brazil: O Filme” (Brazil – 1985) e “As Aventuras do Barão Munchausen” (The Adventures of Baron Munchausen – 1988), ambos de Terry Gilliam, além de “Salve-me Quem Puder” (Jumpin’ Jack Flash – 1986), de Penny Marshall, “O Sucesso a Qualquer Preço” (Glengarry Glen Ross – 1992), de James Foley, “Evita”, de Alan Parker, “007 – O Amanhã Nunca Morre” (Tomorrow Never Dies – 1997), de Roger Spottiswoode, “Piratas do Caribe: O Baú da Morte” (Pirates of the Caribbean: Dead Man’s Chest – 2006), de Gore Verbinski, “A Esposa” (The Wife – 2017), de Björn Runge, e “O Homem que Matou Dom Quixote”, de Gilliam. Nomeado Comendador da Ordem do Império Britânico (Commander of the order of the British Empire – CBE) em 2009, Pryce realizou apenas um trabalho como produtor, o curta “The Cocaine Famine” (Idem – 2018), de Sam McMullen. Esta é a sua primeira indicação ao Oscar.

* O ator ainda não recebeu nenhum prêmio individual por sua performance em “Dois Papas”.

 

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Oscar 2020: ‘Coringa’ lidera com 11 indicações

Pôster oficial da 92a edição do Oscar (Foto: Divulgação / Crédito: ©A.M.P.A.S.).

A disputa pela estatueta do Oscar está bastante acirrada este ano. No entanto, Joaquin Phoenix desponta como candidato mais forte não pela quantidade de prêmios recebidos até o momento por seu trabalho em “Coringa” (Joker – 2019), mas por ter vencido os dois termômetros da categoria: o Globo de Ouro de melhor ator em filme de drama e o Actor no SAG Awards, concedidos, respectivamente, pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (Hollywood Foreign Press Association – HFPA) e pelo Sindicato dos Atores (Screen Actors Guild – SAG).

 

Os cinco indicados ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) são: Adam Driver por “História de um Casamento” (Marriage Story – 2019), Joaquin Phoenix por “Coringa”, Antonio Banderas por “Dor e Glória” (Dolor y gloria – 2019, Espanha), Leonardo DiCaprio por “Era Uma Vez em… Hollywood” (Once Upon a Time… in Hollywood – 2019) e Jonathan Pryce por “Dois Papas” (The Two Popes – 2019).

 

O Globo de Ouro e o SAG Awards são os prêmios que mais exercem influência sobre o Oscar, porém o primeiro influencia somente a campanha dos indicados, pois os membros da HFPA não integram a AMPAS, ao contrário do SAG, composto somente por atores, sendo que muitos deles também fazem parte da Academia e têm direito a voto.

 

Protagonizado por Joaquin Phoenix, “Coringa” venceu o Leão de Ouro em Veneza e é líder de indicações ao Oscar 2020 (Foto: Divulgação / Warner Bros.).

 

Com 17 prêmios individuais recebidos até o momento por “Coringa”, Joaquin Phoenix tem como obstáculo nesta disputa o preconceito contra filmes oriundos dos quadrinhos. Dirigido por Todd Phillips, o ator constrói o arqui-inimigo do Batman de forma sublime, trabalhando com propriedade as emoções de um homem acometido por uma doença mental e que é obrigado a se confrontar com o passado quando seu mundo começa a desmoronar. Isto pode ser observado não apenas no olhar que exprime dor, como também na risada insana capaz de deixar o espectador com calafrios.

 

Joaquin Phoenix tem como principal oponente Adam Driver, que interpreta um diretor de teatro que vê seu mundo ruir durante a batalha judicial de seu divórcio em “História de um Casamento”, de Noah Baumbach. É uma atuação potente que transmite ao espectador as dores da separação e que lhe rendeu 38 prêmios individuais até agora.

 

Colega de elenco de Adam Driver em “O Homem que Matou Dom Quixote” (The Man Who Killed Don Quixote – 2018), de Terry Gilliam, Jonathan Pryce interpreta o Cardeal argentino Jorge Bergoglio, o agora Papa Francisco, esmiuçando sua personalidade de maneira a apresentá-lo à plateia como um homem bem-humorado, mas repleto de dúvidas. Dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, Pryce oferece uma atuação impecável que visa humanizar o Pontífice. Contudo, o ator não recebeu nenhum prêmio individual até o momento.

 

Antônio Banderas interpreta um cineasta inspirado em Pedro Almodóvar em “Dor e Glória” (Foto: Divulgação).

 

Um dos nomes mais fortes da corrida pela estatueta dourada, Antonio Banderas, com quem Jonathan Pryce contracenou em “Evita” (Idem – 1996), de Alan Parker, brinda a plateia com um trabalho minucioso de construção de personagem em “Dor e Glória”, esmiuçando suas características com muita sensibilidade. É uma performance arrebatadora que lhe rendeu 16 prêmios individuais até a presente data.

 

Ainda sem nenhum prêmio individual recebido até o momento por “Era Uma Vez em… Hollywood”, Leonardo DiCaprio surge em cena inspiradíssimo como Rick Dalton, ator em decadência que deseja voltar ao topo da indústria, mas, para isso, precisa se sujeitar às imposições do sistema e à megalomania de cineastas. Dirigido por Quentin Tarantino, DiCaprio realiza um trabalho rico que equilibra drama e humor com maestria, esbanjando química com Brad Pitt.

 

Considerando os resultados dos já citados Globo de Ouro e SAG Awards, pode-se dizer que Joaquin Phoenix é o nome mais forte na corrida pela estatueta de melhor ator, tendo Adam Driver como maior ameaça, seguido por Antonio Banderas. Neste contexto, Jonathan Pryce e Leonardo DiCaprio correm por fora e são as “zebras” da categoria.

 

A 92ª cerimônia de entrega do Oscar será realizada no próximo domingo, dia 09, no Dolby Theatre, em Los Angeles. No Brasil, a maior festa do cinema mundial será transmitida ao vivo pelo canal por assinatura TNT e pela Rede Globo (após o jogo do Brasil).

 

Confira um pequeno perfil dos indicados:

Adam Driver:

Adam Driver em “História de um Casamento” (Foto: Divulgação / Crédito: Netflix).

Nascido em 19 de novembro de 1983, em San Diego, Califórnia (EUA), Adam Driver se formou em Artes Cênicas pela Juilliard, em Nova York, mas os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 o levaram ao alistamento militar. Durante dois anos, Driver serviu como Fuzileiro Naval e só não foi convocado para a Guerra do Iraque porque sofreu um grave acidente quando praticava ciclismo. Com isso, voltou para as artes, estreando como ator na série “The Unusuals” (Idem – 2009). Seu primeiro longa-metragem foi “J. Edgar” (Idem – 2011), de Clint Eastwood. Desde então, concilia trabalhos na televisão e no cinema, participando de filmes como “Lincoln” (Idem – 2012), de Steven Spielberg, “Inside Llewyn Davis: Balada de um Homem Comum” (Inside Llewyn Davis – 2013), de Ethan e Joel Coen, e “Silêncio” (Silence – 2016), de Martin Scorsese, tornando-se conhecido do grande público como Kylo Ren, o neto de Darth Vader em “Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força” (Star Wars: Episode VII – The Force Awakens – 2015), de J.J. Abrams. No entanto, a consolidação de sua carreira artística não o afastou de vez das Forças Armadas, pois Driver dirige uma fundação sem fins lucrativos que leva entretenimento aos militares, a Artes nas Forças Armadas. Esta é a sua segunda indicação ao Oscar. A primeira foi na categoria de melhor ator coadjuvante por “Infiltrado na Klan” (BlacKkKlansman – 2018).

* Entre os 38 prêmios individuais recebidos por sua performance em “História de um Casamento”, estão: o AACTA International Award, do AACTA International Awards; o AFCC Award, do Atlanta Film Critics Circle; o CFCA Award, da Chicago Film Critics Association Awards; o DFCS Award, da Detroit Film Critics Society Awards; o FFCC Award, da Florida Film Critics Circle Awards; o GAFCA Award, da Georgia Film Critics Association (GAFCA); o Gotham Independent Film Award, do Gotham Awards; o HFCS Award, da Houston Film Critics Society Awards; o KCFCC Award, do Kansas City Film Critics Circle Awards; o NFCS Award, da Nevada Film Critics Society; o Desert Palm Achievement Award, do Palm Springs International Film Festival; o SDFCS Award, da San Diego Film Critics Society Awards, empatado com Joaquin Phoenix por “Coringa”; e o WAFCA Award, da Washington DC Area Film Critics Association Awards.

 

Joaquin Phoenix:

Joaquin Phoenix em “Coringa” (Foto: Divulgação).

Nascido em 28 de outubro de 1974, em San Juan (Porto Rico), Joaquin Rafael Bottom começou a carreira ainda na infância por influência de seus irmãos, principalmente de River Phoenix, morto em 1993, vítima de uma overdose na frente de Joaquin. Participou de diversos comerciais de TV até estrear como ator num episódio da série em que River trabalhava, “Sete Noivas Para Sete Irmãos” (Seven Brides for Seven Brothers – 1982 – 1983), usando o nome artístico de Leaf Phoenix. A estreia no cinema aconteceu com “SpaceCamp – Aventura no Espaço” (SpaceCamp – 1986), de Harry Winer. Começou a chamar a atenção com “O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra” (Parenthood – 1989), de Ron Howard, seu último trabalho como “Leaf”. Após este filme, o ator deu um tempo na carreira e só reapareceu na mídia quando River faleceu, voltando aos sets ao lado de Nicole Kidman em “Um Sonho Sem Limites” (To Die For – 1995), de Gus Van Sant, seguido por “Círculo de Paixões” (Inventing the Abbotts – 1997), de Pat O’Connor. Desde então, participou de inúmeros filmes que comprovaram sua versatilidade como ator, entre eles, “Pela Vida de um Amigo” (Return to Paradise – 1998), de Joseph Ruben, “Gladiador” (Gladiator – 2000), de Ridley Scott, “Hotel Ruanda” (Hotel Rwanda – 2004), de Terry George, “Johnny & June” (Walk the Line – 2005), de James Mangold, e “Ela” (Her – 2013), de Spike Jonze. Seu primeiro trabalho como produtor foi no curta “Tired of Being Sorry” (Idem – 2005), no qual também assumiu a direção, seguido por “Os Donos da Noite” (We Own the Night – 2007), de James Gray. Esta é a sua quarta indicação ao Oscar. As outras foram nas categorias de melhor ator coadjuvante por “Gladiador” e melhor ator por “Johnny & June” e “O Mestre” (The Master – 2012).

* Entre os 17 prêmios individuais recebidos por sua performance em “Coringa”, estão: o já citado Globo de Ouro de ator em filme de drama e o Actor no SAG Awards; o BAFTA Award; o Critics Choice Award, da Broadcast Film Critics Association Awards; o Capri Actor Award, do Capri, Hollywood; o DFCS Award, da Denver Film Critics Society; o HFCS Award, da Hawaii Film Critics Society; o HCA Award, da Hollywood Critics Association; o IFC Award, do Iowa Film Critics Awards; o NTFCA Award, da North Texas Film Critics Association, US; o Chairman’s Award, do Palm Springs International Film Festival; o PFCS Award, da Phoenix Film Critics Society Awards; e o SDFCS Award, empatado com Adam Driver por “História de um Casamento”.

 

Antonio Banderas:

Antonio Banderas em “Dor e Glória” (Foto: Divulgação).

Nascido em 10 de agosto de 1960, em Málaga, Andaluzia (Espanha), José Antonio Domínguez Banderas se interessou pela atuação na adolescência, após ser impedido de continuar a jogar futebol por causa de uma lesão. Começou a estudar artes cênicas ainda em Málaga, mas se mudou para Madri aos 19 anos em busca de novas oportunidades. O trabalho nos palcos chamou a atenção de Pedro Almodóvar, que o convidou para “Labirinto de Paixões” (Laberinto de pasiones – 1982), lançado poucos dias após o longa-metragem de estreia de Banderas, “Pestañas postizas” (Idem – 1982), de Enrique Belloch. Trabalhou em filmes como “El caso Almería” (Idem – 1984), de Pedro Costa, e “Los zancos” (Idem – 1984), de Carlos Saura, até voltar a ser dirigido por Almodóvar, que lhe garantiu reconhecimento de público e crítica com “Matador” (Idem – 1986), “A Lei do Desejo” (La ley del deseo – 1987), “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” (Mujeres al borde de un ataque de “nervios” – 1988) e “Ata-me” (¡Átame! – 1989). Popular na Espanha, Banderas ganhou fama internacional, de fato, como o ator que despertou o interesse de Madonna no documentário “Na Cama com Madonna” (Madonna: Truth or Dare – 1991), de Alek Keshishian. Em 1992, seguiu para os Estados Unidos, onde estreou em “Os Reis do Mambo” (The Mambo Kings – 1992), de Arne Glimcher, sem dominar a língua inglesa, seguido por “A Casa dos Espíritos” (The House of the Spirits – 1993), de Billie August. No entanto, Banderas entrou para o primeiro time de Hollywood como o companheiro do personagem de Tom Hanks em “Filadélfia” (Philadelphia – 1993), de Jonathan Demme. O sucesso do longa rendeu ao ator um leque de oportunidades no cinema americano, entre elas, “Entrevista com o Vampiro” (Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles – 1994), de Neil Jordan, “A Balada do Pistoleiro” (Desperado – 1995), de Robert Rodriguez, e “Evita”, de Alan Parker. Nos anos seguintes, dividiu seu tempo entre a Espanha e os Estados Unidos, mas já com o status de um dos maiores nomes do cinema mundial, voltando a trabalhar com Almodóvar em “A Pele que Habito” (La piel que habito – 2011), “Os Amantes Passageiros” (Los amantes pasajeros – 2013) e “Dor e Glória”. Banderas conquistou o público infantil ao emprestar sua voz ao Gato de Botas na franquia “Shrek” (Idem – iniciada em 2001), bem como no filme solo do personagem, “Gato de Botas” (Puss in Boots – 2011), de Chris Miller. Em 1999, Banderas começou a se aventurar pelos bastidores, estreando como produtor em “Prenda-me se Puder!” (The White River Kid – 1999), de Arne Glimcher, e diretor em “Loucos do Alabama” (Crazy in Alabama – 1999), estrelado por sua então esposa, Melanie Griffith. Esta é a sua primeira indicação ao Oscar.

* Entre os 16 prêmios individuais recebidos por sua performance em “Dor e Glória”, estão: o de ator no Festival de Cannes; o European Film Award, do European Film Awards; o Dorian Award, da GALECA: The Society of LGBTQ Entertainment Critics; o Hollywood Film Award, do Hollywood Film Awards; o ICS Cannes Award, da International Cinephile Society Awards; o LAFCA Award, da Los Angeles Film Critics Association Awards; o NSFC Award, da National Society of Film Critics Awards, USA; o NYFCC Award, da New York Film Critics Circle Awards; e o International Star Award, do Palm Springs International Film Festival.

 

Leonardo DiCaprio:

Leonardo DiCaprio em “Era Uma vez em… Hollywood” (Foto: Divulgação).

Nascido em 11 de novembro de 1974, em Los Angeles, Califórnia (EUA), Leonardo DiCaprio começou a carreira ainda na infância, participando de diversos comerciais até estrear como ator em 1989, na série “The New Lassie” (Idem – 1989 – 1992). Seguiu trabalhando em séries de TV até conseguir um papel em “Criaturas 3” (Critters – 1991), de Kristine Peterson. Dois anos depois, chamou a atenção da crítica por seu desempenho no drama “Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador” (What’s Eating Gilbert Grape – 1993), de Lasse Hallström, que lhe rendeu diversos prêmios e sua primeira indicação ao Globo de Ouro e ao Oscar, ambos na categoria de melhor ator coadjuvante. O resultado positivo deste filme abriu várias portas em Hollywood, e o ator começou a assumir personagens de destaque em produções como “Diário de um Adolescente” (The Basketball Diaries – 1995) e “Romeu + Julieta” (Romeo + Juliet – 1996), respectivamente dirigidos por Scott Kalvert e Baz Luhrmann. Contudo, o sucesso estrondoso chegou mesmo como Jack Dawson, seu personagem em “Titanic” (Idem – 1997), longa que venceu 11 das 14 estatuetas do Oscar a que concorreu, incluindo melhor filme e direção para James Cameron. Seus projetos seguintes não obtiveram o mesmo êxito e não conseguiram bons desempenhos em cena, mas a situação começou a mudar com “Gangues de Nova York” (Gangs of New York – 2002), de Martin Scorsese, com quem trabalhou novamente em “O Aviador” (The Aviator – 2004), “Os Infiltrados” (The Departed – 2006), “Ilha do Medo” (Shutter Island – 2010) e “O Lobo de Wall Street” (The Wolf of Wall Street – 2013). Assim como outros atores, DiCaprio passou a assumir funções variadas em seus projetos, principalmente a de produtor, função que também assumiu em “O Lobo de Wall Street” e “O Caso Richard Jewell” (Richard Jewell – 2019), de Clint Eastwood. Essa é a sua sétima indicação ao Oscar. Vencedor da estatueta de melhor ator por “O Regresso” (The Revenant – 2015), DiCaprio concorreu outras cinco vezes: melhor filme por “O Lobo de Wall Street”; ator por “O Aviador”, “Diamante de Sangue” (Blood Diamond – 2006) e “O Lobo de Wall Street”; e ator coadjuvante por “Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador”, citada anteriormente.

* O ator ainda não recebeu nenhum prêmio individual por sua performance em “Era Uma Vez em… Hollywood”.

 

Jonathan Pryce:

Jonathan Pryce em “Dois Papas” (Foto: Divulgação / Crédito: Netflix).

Nascido em 1o de junho de 1947, em Holywell, Flintshire (País de Gales), John Price começou a carreira no teatro, ganhando reconhecimento do público e da crítica tanto nos palcos londrinos quanto nova-iorquinos. Estreou na televisão em 1972, num episódio da série “Doomwatch” (Idem – 1970 – 2016). Participou de séries e telefilmes até aceitar seu primeiro trabalho no cinema, no drama de guerra “A Viagem dos Condenados” (Voyage of the Damned – 1976), de Stuart Rosenberg. Sempre conciliando teatro, cinema e televisão, Pryce estreou na indústria cinematográfica hollywoodiana em “No Templo das Tentações” (Something Wicked This Way Comes – 1983), de Jack Clayton. Consagrado como um dos atores mais versáteis de sua geração, Pryce participou de títulos como “Brazil: O Filme” (Brazil – 1985) e “As Aventuras do Barão Munchausen” (The Adventures of Baron Munchausen – 1988), ambos de Terry Gilliam, além de “Salve-me Quem Puder” (Jumpin’ Jack Flash – 1986), de Penny Marshall, “O Sucesso a Qualquer Preço” (Glengarry Glen Ross – 1992), de James Foley, “Evita”, de Alan Parker, “007 – O Amanhã Nunca Morre” (Tomorrow Never Dies – 1997), de Roger Spottiswoode, “Piratas do Caribe: O Baú da Morte” (Pirates of the Caribbean: Dead Man’s Chest – 2006), de Gore Verbinski, “A Esposa” (The Wife – 2017), de Björn Runge, e “O Homem que Matou Dom Quixote”, de Gilliam. Nomeado Comendador da Ordem do Império Britânico (Commander of the order of the British Empire – CBE) em 2009, Pryce realizou apenas um trabalho como produtor, o curta “The Cocaine Famine” (Idem – 2018), de Sam McMullen. Esta é a sua primeira indicação ao Oscar.

* O ator ainda não recebeu nenhum prêmio individual por sua performance em “Dois Papas”.

 

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