‘Homem-Aranha: Longe de Casa’: Tony Stark passa o bastão para Peter Parker
Nova aventura do Cabeça de Teia, “Homem-Aranha: Longe de Casa” (Spider-Man: Far From Home – 2019) é a principal estreia desta quinta-feira, dia 04. Com direção de Jon Watts, o longa é mais integrado ao universo dos Vingadores do que seu antecessor, “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” (Spider-Man: Homecoming – 2017). Ambientado oito meses […]
POR Ana Carolina Garcia03/07/2019|3 min de leitura
Nova aventura do Cabeça de Teia, “Homem-Aranha: Longe de Casa” (Spider-Man: Far From Home – 2019) é a principal estreia desta quinta-feira, dia 04. Com direção de Jon Watts, o longa é mais integrado ao universo dos Vingadores do que seu antecessor, “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” (Spider-Man: Homecoming – 2017).
Ambientado oito meses após os eventos de “Vingadores: Ultimato” (Avengers: Endgame – 2019), “Homem-Aranha: Longe de Casa” mostra Peter Parker / Homem-Aranha (Tom Holland) lidando com a dor da perda de seu mentor, Tony Stark / Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), e com a realidade pós-Blip, como é chamado o desaparecimento de metade dos seres vivos do universo após o estalar de dedos de Thanos (Josh Brolin) em “Vingadores: Guerra Infinita” (Avengers: Infinity War – 2018). Tentando se recuperar emocionalmente, Peter decide tirar férias do posto de herói e embarcar com sua turma do colégio numa viagem ao Velho Continente, onde se depara com a ameaça dos Elementais, sendo convocado por Nick Fury (Samuel L. Jackson) para proteger a população no momento em que tem como único objetivo conquistar Mary Jane (Zendaya).
Tecnicamente impecável, sobretudo em termos de efeitos visuais, “Homem-Aranha: Longe de Casa” tem no talento de seu protagonista o maior alicerce. Aos 23 anos de idade, Tom Holland desponta como um dos nomes mais promissores de sua geração, equilibrando com propriedade drama, ação e humor como poucos são capazes de fazer. Seu Peter Parker é uma espécie de Tony Stark Júnior, e isto funciona harmoniosamente na tela grande principalmente pelo fato de Holland ter absorvido as lições de Robert Downey Jr. nos sets nos últimos anos.
Com um roteiro enxuto que mostra as consequências do Blip e o questionamento sobre a sobrevivência dos Vingadores enquanto grupo responsável por proteger o universo, “Homem-Aranha: Longe de Casa” é, na verdade, uma produção sobre a relação entre o mentor (Stark) e o aluno (Parker). Isto é apresentado na forma de passagem de bastão do eterno playboy, bilionário e filantropo para o amigo da vizinhança, um adolescente de 16 anos que precisa se tornar homem para assumir as responsabilidades de um Vingador. E tal passagem de bastão é simbolizada pelo “óculos” de Tony Stark, entregue a Peter como uma herança do mestre que sempre acreditou e confiou no seu potencial, reconhecendo o bom humor como algo inerente de sua personalidade e que, portanto, não poderia ser relegado em nenhum momento.
“Homem-Aranha: Longe de Casa” é uma produção necessária para dar ao espectador uma noção acerca dos novos rumos do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) após as baixas de “Vingadores: Ultimato”, fenômeno de crítica e público. É um filme capaz de agradar aos fãs de todas as idades, pois consegue passear pelo drama, ação e comédia com muita desenvoltura e qualidade.
* “Homem-Aranha: Longe de Casa” contém uma cena no meio dos créditos e outra ao final.
Assista ao trailer oficial legendado:
Nova aventura do Cabeça de Teia, “Homem-Aranha: Longe de Casa” (Spider-Man: Far From Home – 2019) é a principal estreia desta quinta-feira, dia 04. Com direção de Jon Watts, o longa é mais integrado ao universo dos Vingadores do que seu antecessor, “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” (Spider-Man: Homecoming – 2017).
Ambientado oito meses após os eventos de “Vingadores: Ultimato” (Avengers: Endgame – 2019), “Homem-Aranha: Longe de Casa” mostra Peter Parker / Homem-Aranha (Tom Holland) lidando com a dor da perda de seu mentor, Tony Stark / Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), e com a realidade pós-Blip, como é chamado o desaparecimento de metade dos seres vivos do universo após o estalar de dedos de Thanos (Josh Brolin) em “Vingadores: Guerra Infinita” (Avengers: Infinity War – 2018). Tentando se recuperar emocionalmente, Peter decide tirar férias do posto de herói e embarcar com sua turma do colégio numa viagem ao Velho Continente, onde se depara com a ameaça dos Elementais, sendo convocado por Nick Fury (Samuel L. Jackson) para proteger a população no momento em que tem como único objetivo conquistar Mary Jane (Zendaya).
Tecnicamente impecável, sobretudo em termos de efeitos visuais, “Homem-Aranha: Longe de Casa” tem no talento de seu protagonista o maior alicerce. Aos 23 anos de idade, Tom Holland desponta como um dos nomes mais promissores de sua geração, equilibrando com propriedade drama, ação e humor como poucos são capazes de fazer. Seu Peter Parker é uma espécie de Tony Stark Júnior, e isto funciona harmoniosamente na tela grande principalmente pelo fato de Holland ter absorvido as lições de Robert Downey Jr. nos sets nos últimos anos.
Com um roteiro enxuto que mostra as consequências do Blip e o questionamento sobre a sobrevivência dos Vingadores enquanto grupo responsável por proteger o universo, “Homem-Aranha: Longe de Casa” é, na verdade, uma produção sobre a relação entre o mentor (Stark) e o aluno (Parker). Isto é apresentado na forma de passagem de bastão do eterno playboy, bilionário e filantropo para o amigo da vizinhança, um adolescente de 16 anos que precisa se tornar homem para assumir as responsabilidades de um Vingador. E tal passagem de bastão é simbolizada pelo “óculos” de Tony Stark, entregue a Peter como uma herança do mestre que sempre acreditou e confiou no seu potencial, reconhecendo o bom humor como algo inerente de sua personalidade e que, portanto, não poderia ser relegado em nenhum momento.
“Homem-Aranha: Longe de Casa” é uma produção necessária para dar ao espectador uma noção acerca dos novos rumos do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) após as baixas de “Vingadores: Ultimato”, fenômeno de crítica e público. É um filme capaz de agradar aos fãs de todas as idades, pois consegue passear pelo drama, ação e comédia com muita desenvoltura e qualidade.
* “Homem-Aranha: Longe de Casa” contém uma cena no meio dos créditos e outra ao final.