‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania’: a apresentação oficial de Kang, O Conquistador
Responsável por inaugurar a Fase 5 do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM), “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” (Ant-Man and the Wasp: Quantumania – 2023, EUA) é a principal estreia dos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (16). Dirigido por Peyton Reed, o longa promete ao espectador uma trama que se afasta um pouco do humor característico de […]
POR Ana Carolina Garcia14/02/2023|3 min de leitura
Responsável por inaugurar a Fase 5 do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM), “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” (Ant-Man and the Wasp: Quantumania – 2023, EUA) é a principal estreia dos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (16). Dirigido por Peyton Reed, o longa promete ao espectador uma trama que se afasta um pouco do humor característico de seus antecessores, “Homem-Formiga” (Ant-Man – 2015, EUA) e “Homem-Formiga e a Vespa” (Ant-Man and the Wasp – 2018, EUA / Canadá), para priorizar a ação desenfreada.
“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” mostra Scott Lang / Homem-Formiga (Paul Rudd) colhendo os louros da fama de Vingador e divulgando sua autobiografia para plateias compostas por fãs incondicionais, completamente alheio às atividades de sua filha adolescente, Cassie (Kathryn Newton), que começa a colecionar passagens pela polícia, tal qual o pai no passado. Seguindo os passos do Dr. Hank Pym (Michael Douglas), a jovem desenvolve um dispositivo para pesquisar o Reino Quântico, desconhecendo o perigo que Janet Van Dyne / Vespa (Michelle Pfeiffer) conhece tão bem. Apavorada, Janet tenta evitar qualquer forma de comunicação com o Reino Quântico, mas não consegue e é transportada, junto de toda a família, reencontrando Kang, o Conquistador (Jonathan Majors), que construiu seu próprio império.
Respeitando a essência das HQ’s da Marvel, o longa tem como maior atrativo a construção de um vilão interessante, mesmo não aprofundando o suficiente a história pregressa de Kang, defendido com muito vigor por Majors, ofuscando a todos em cena e, consequentemente, pavimentando o caminho para seu crescimento no UCM, que começou a se aventurar, de fato, pelo multiverso com “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” (Doctor Strange in the Multiverse of Madness – 2022, EUA), a quarta maior bilheteria do ano passado, US$ 955,7 milhões em todo o mundo.
No entanto, para que a aventura pelo multiverso renda bons frutos, como o longa protagonizado pelo Doutor Estranho, é necessário que a Marvel aposte na construção e desenvolvimento de tramas mais consistentes que a de “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, incapaz de manter o ritmo narrativo, apoiando-se exclusivamente na ação desenfreada e no carisma do elenco em comunhão para prender a atenção da plateia.
Remetendo à saga “Star Wars” (Star Wars – iniciada em 1977, EUA) em diversos momentos, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” é um espetáculo cinematográfico calcado em efeitos visuais e sonoros impecáveis, mas falho por não cumprir a proposta de apresentar sua trama sobre o amadurecimento do protagonista enquanto pai, algo que nem o esforço de Paul Rudd e Kathryn Newton consegue disfarçar. Com isso, o longa ganha espaço no circuito exibidor não como o novo título estrelado pelo Homem-Formiga, mas como a apresentação oficial de um vilão que promete acrescentar muito ao UCM no futuro.
* “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” tem duas cenas pós-créditos.
Assista ao trailer oficial legendado de “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”:
Responsável por inaugurar a Fase 5 do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM), “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” (Ant-Man and the Wasp: Quantumania – 2023, EUA) é a principal estreia dos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (16). Dirigido por Peyton Reed, o longa promete ao espectador uma trama que se afasta um pouco do humor característico de seus antecessores, “Homem-Formiga” (Ant-Man – 2015, EUA) e “Homem-Formiga e a Vespa” (Ant-Man and the Wasp – 2018, EUA / Canadá), para priorizar a ação desenfreada.
“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” mostra Scott Lang / Homem-Formiga (Paul Rudd) colhendo os louros da fama de Vingador e divulgando sua autobiografia para plateias compostas por fãs incondicionais, completamente alheio às atividades de sua filha adolescente, Cassie (Kathryn Newton), que começa a colecionar passagens pela polícia, tal qual o pai no passado. Seguindo os passos do Dr. Hank Pym (Michael Douglas), a jovem desenvolve um dispositivo para pesquisar o Reino Quântico, desconhecendo o perigo que Janet Van Dyne / Vespa (Michelle Pfeiffer) conhece tão bem. Apavorada, Janet tenta evitar qualquer forma de comunicação com o Reino Quântico, mas não consegue e é transportada, junto de toda a família, reencontrando Kang, o Conquistador (Jonathan Majors), que construiu seu próprio império.
Respeitando a essência das HQ’s da Marvel, o longa tem como maior atrativo a construção de um vilão interessante, mesmo não aprofundando o suficiente a história pregressa de Kang, defendido com muito vigor por Majors, ofuscando a todos em cena e, consequentemente, pavimentando o caminho para seu crescimento no UCM, que começou a se aventurar, de fato, pelo multiverso com “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” (Doctor Strange in the Multiverse of Madness – 2022, EUA), a quarta maior bilheteria do ano passado, US$ 955,7 milhões em todo o mundo.
No entanto, para que a aventura pelo multiverso renda bons frutos, como o longa protagonizado pelo Doutor Estranho, é necessário que a Marvel aposte na construção e desenvolvimento de tramas mais consistentes que a de “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, incapaz de manter o ritmo narrativo, apoiando-se exclusivamente na ação desenfreada e no carisma do elenco em comunhão para prender a atenção da plateia.
Remetendo à saga “Star Wars” (Star Wars – iniciada em 1977, EUA) em diversos momentos, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” é um espetáculo cinematográfico calcado em efeitos visuais e sonoros impecáveis, mas falho por não cumprir a proposta de apresentar sua trama sobre o amadurecimento do protagonista enquanto pai, algo que nem o esforço de Paul Rudd e Kathryn Newton consegue disfarçar. Com isso, o longa ganha espaço no circuito exibidor não como o novo título estrelado pelo Homem-Formiga, mas como a apresentação oficial de um vilão que promete acrescentar muito ao UCM no futuro.
* “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” tem duas cenas pós-créditos.
Assista ao trailer oficial legendado de “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”: