‘Jungle Cruise’ respeita a essência da atração que o originou
Atração muito procurada nos parques da Disney, “Jungle Cruise” acaba de ganhar uma versão cinematográfica com potencial suficiente para se tornar mais uma franquia do estúdio do Mickey. Dirigido pelo espanhol Jaume Coullet-Serra, “Jungle Cruise” (Jungle Cruise – 2021) chega aos cinemas e à Disney+ (Premier Access com custo adicional) nesta sexta-feira, dia 30. […]
POR Ana Carolina Garcia29/07/2021|3 min de leitura
Atração muito procurada nos parques da Disney, “Jungle Cruise” acaba de ganhar uma versão cinematográfica com potencial suficiente para se tornar mais uma franquia do estúdio do Mickey. Dirigido pelo espanhol Jaume Coullet-Serra, “Jungle Cruise” (Jungle Cruise – 2021) chega aos cinemas e à Disney+ (Premier Access com custo adicional) nesta sexta-feira, dia 30.
Enquanto a atração original oferece aos visitantes um “passeio” de cerca de 10 minutos pelos rios Amazonas, Congo, Nilo e Mekong, o filme brinda o espectador com uma aventura de pouco mais de duas horas de duração ambientada na Floresta Amazônica, em 1916, apresentando seus personagens principais a bordo do barco La Quila, que percorre o rio em busca do local da árvore sagrada com poder de cura. No caminho, perigos de todas as formas e espécies.
A trama de “Jungle Cruise” gira em torno da botânica Lily Houghton (Emily Blunt), obstinada em encontrar a árvore chamada de Lágrimas da Lua. De posse de um antigo artefato, necessário para ter acesso tanto à árvore quanto à pétala de poder de cura, Lily e seu irmão, MacGregor (Jack Whitehall), desembarcam em Porto Velho (Rondônia), onde conhecem Frank (Dwayne ‘The Rock’ Johnson), que trabalha como guia de cruzeiros fluviais no rio Amazonas. Juntos, os três se aventuram pela região cercada de mistérios.
Bebendo diretamente da fonte do cinema de fantasia e aventura produzido em Hollywood nos anos 1980 tanto na concepção da trama quanto na estética, “Jungle Cruise” surpreende logo em seus minutos iniciais, mostrando uma mudança da Disney no que tange à escolha de trilhas sonoras “fofinhas” que conquistaram diversas estatuetas do Oscar num passado não muito distante. Isto se deve ao fato de seguir, neste quesito, a cartilha de “Cruella” (Cruella – 2021) e optar por uma canção que atinge em cheio o público adulto, sobretudo a fatia que já passou dos 30 anos de idade, “Nothing Else Matters”, do Metallica, inserida com esmero pela montagem de Joel Negron, que trabalhou com Coullet-Serra em “Águas Rasas” (The Shallows – 2016).
Com elementos brasileiros, como o boto cor-de-rosa, que vive na Bacia Amazônica e faz parte do folclore brasileiro, “Jungle Cruise” tem como um dos destaques a sintonia entre Emily Blunt e Dwayne Johnson. O jogo cênico da dupla chama a atenção durante todo o longa, principalmente pelo respeito demonstrado e pelo equilíbrio das cenas nas quais a comédia e o romance dominam a narrativa.
Exemplar de qualidade do cinema escapista, “Jungle Cruise” tem como trunfo o respeito à essência da atração que o originou. Isto pode ser observado logo em seu início, quando Dwayne ‘The Rock’ Johnson surge em cena narrando o que os passageiros de seu barco encontrarão no decorrer do percurso, repetindo algumas piadas inerentes aos complexos Disney. Além disso, o filme faz o possível para atender às novas demandas da sociedade e, dentre outras coisas, corrigir a maneira estereotipada na qual povos nativos foram apresentados na “Jungle Cruise” dos parques temáticos, algo que recentemente rendeu críticas à Disney e a obrigou a reformular a atração de seus parques.
Atração muito procurada nos parques da Disney, “Jungle Cruise” acaba de ganhar uma versão cinematográfica com potencial suficiente para se tornar mais uma franquia do estúdio do Mickey. Dirigido pelo espanhol Jaume Coullet-Serra, “Jungle Cruise” (Jungle Cruise – 2021) chega aos cinemas e à Disney+ (Premier Access com custo adicional) nesta sexta-feira, dia 30.
Enquanto a atração original oferece aos visitantes um “passeio” de cerca de 10 minutos pelos rios Amazonas, Congo, Nilo e Mekong, o filme brinda o espectador com uma aventura de pouco mais de duas horas de duração ambientada na Floresta Amazônica, em 1916, apresentando seus personagens principais a bordo do barco La Quila, que percorre o rio em busca do local da árvore sagrada com poder de cura. No caminho, perigos de todas as formas e espécies.
A trama de “Jungle Cruise” gira em torno da botânica Lily Houghton (Emily Blunt), obstinada em encontrar a árvore chamada de Lágrimas da Lua. De posse de um antigo artefato, necessário para ter acesso tanto à árvore quanto à pétala de poder de cura, Lily e seu irmão, MacGregor (Jack Whitehall), desembarcam em Porto Velho (Rondônia), onde conhecem Frank (Dwayne ‘The Rock’ Johnson), que trabalha como guia de cruzeiros fluviais no rio Amazonas. Juntos, os três se aventuram pela região cercada de mistérios.
Bebendo diretamente da fonte do cinema de fantasia e aventura produzido em Hollywood nos anos 1980 tanto na concepção da trama quanto na estética, “Jungle Cruise” surpreende logo em seus minutos iniciais, mostrando uma mudança da Disney no que tange à escolha de trilhas sonoras “fofinhas” que conquistaram diversas estatuetas do Oscar num passado não muito distante. Isto se deve ao fato de seguir, neste quesito, a cartilha de “Cruella” (Cruella – 2021) e optar por uma canção que atinge em cheio o público adulto, sobretudo a fatia que já passou dos 30 anos de idade, “Nothing Else Matters”, do Metallica, inserida com esmero pela montagem de Joel Negron, que trabalhou com Coullet-Serra em “Águas Rasas” (The Shallows – 2016).
Com elementos brasileiros, como o boto cor-de-rosa, que vive na Bacia Amazônica e faz parte do folclore brasileiro, “Jungle Cruise” tem como um dos destaques a sintonia entre Emily Blunt e Dwayne Johnson. O jogo cênico da dupla chama a atenção durante todo o longa, principalmente pelo respeito demonstrado e pelo equilíbrio das cenas nas quais a comédia e o romance dominam a narrativa.
Exemplar de qualidade do cinema escapista, “Jungle Cruise” tem como trunfo o respeito à essência da atração que o originou. Isto pode ser observado logo em seu início, quando Dwayne ‘The Rock’ Johnson surge em cena narrando o que os passageiros de seu barco encontrarão no decorrer do percurso, repetindo algumas piadas inerentes aos complexos Disney. Além disso, o filme faz o possível para atender às novas demandas da sociedade e, dentre outras coisas, corrigir a maneira estereotipada na qual povos nativos foram apresentados na “Jungle Cruise” dos parques temáticos, algo que recentemente rendeu críticas à Disney e a obrigou a reformular a atração de seus parques.