‘Máquina Mortífera’ completa 30 anos

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A poucos dias da estreia do oitavo longa-metragem de uma das principais séries de ação do cinema contemporâneo, “Velozes e Furiosos” (The Fast and the Furious), iniciada em 2001, a lembrança de outras franquias bem sucedidas é inevitável, sobretudo quando uma delas está comemorando o seu 30o aniversário: “Máquina Mortífera” (Lethal Weapon – 1987).   […]

POR Ana Carolina Garcia06/04/2017|4 min de leitura

‘Máquina Mortífera’ completa 30 anos
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A poucos dias da estreia do oitavo longa-metragem de uma das principais séries de ação do cinema contemporâneo, “Velozes e Furiosos” (The Fast and the Furious), iniciada em 2001, a lembrança de outras franquias bem sucedidas é inevitável, sobretudo quando uma delas está comemorando o seu 30o aniversário: “Máquina Mortífera” (Lethal Weapon – 1987).

 

Foto: Divulgação.

Lançado nos cinemas americanos em 06 de março de 1987 e nos brasileiros em 28 de maio do mesmo ano, este filme é de suma importância para o cinema de ação, um gênero que tanto lucro gera à indústria hollywoodiana, mas sem o seu devido respeito e reconhecimento. Tamanha importância deve-se ao fato de que “Máquina Mortífera” invadiu as telas numa época em que este filão cinematográfico era responsável por consolidar carreiras de grandes astros, muitas vezes transformando-os em galãs do primeiro time de Hollywood, como é o caso de Mel Gibson.

 

No entanto, é necessário ressaltar que neste período muitas produções, inclusive do cinema de ação, abordavam a Guerra do Vietnã de alguma maneira – uma ferida que ainda estava em processo de cicatrização para a sociedade americana. Retratando-a nas telas ou simplesmente criando personagens diretamente conectados a ela, como ex-combatentes do Exército Americano, principalmente da chamada Forças Especiais. É o caso de John Rambo, personagem imortalizado por Sylvester Stallone na franquia “Rambo”, iniciada com “Rambo – Programado Para Matar” (First Blood – 1982), e também de Martin Riggs (Mel Gibson) e Roger Murtaugh (Danny Glover), os protagonistas de “Máquina Mortífera”.

 

Dirigido por Richard Donner, o longa conta a história de Martin Riggs, policial da Divisão de Narcóticos atormentado pela perda da esposa num acidente de carro. Considerado pela psiquiatra do Departamento de Polícia de Los Angeles um perigo para ele e para os outros, Riggs é transferido para a Divisão de Homicídios e começa a trabalhar com seu novo parceiro, Roger Murtaugh. Calmo e prudente, Murtaugh contrasta com a impulsividade de Riggs, mas a improvável dupla começa a funcionar quando precisa desmantelar uma quadrilha de traficantes de drogas formada por veteranos do Vietnã.

 

Mel Gibson na impactante cena em que Riggs pensa em suicídio (Foto: Divulgação).

Este primeiro longa difere de suas três sequências por ter uma atmosfera mais sombria, principalmente em relação ao personagem de Mel Gibson que tem uma carga dramática mais intensa. Isto pode ser observado na sequência em que Riggs cogita o suicídio, colocando uma arma na boca, para livrar-se da dor da morte da esposa – lembrando que a arma utilizada durante as filmagens continha uma bala de verdade, opção do ator e da equipe para aumentar seu realismo e dramaticidade. É um dos momentos mais importantes do filme e rendeu a Gibson o convite de Franco Zeffirelli para protagonizar “Hamlet” (Idem – 1990).

 

Apesar de Mel Gibson ter assimilado com perfeição as características de seu personagem, assim como Danny Glover, ele não foi a primeira opção da Warner Bros. para Martin Riggs. Antes dele, nomes como Michael Keaton, Kevin Costner, Alec Baldwin, Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis foram cogitados. A curiosidade, aqui, é que Willis recusou Riggs tal qual Gibson recusou John McClane, o icônico personagem do ex-marido de Demi Moore na franquia “Duro de Matar” (Die Hard), iniciada em 1988.

 

Originalmente voltada para a fatia masculina da plateia, “Máquina Mortífera” é uma franquia que passeia com muita competência por gêneros como ação, policial e suspense, mas com doses cavalares de humor mordaz que a permitem agradar também ao público feminino.

 

O sucesso imediato do primeiro longa possibilitou três sequências: “Máquina Mortífera 2” (Lethal Weapon 2 – 1989), “Máquina Mortífera 3” (Lethal Weapon 3 – 1992) e “Máquina Mortífera 4” (Lethal Weapon 2 – 1998). Juntos, os quatro longas arrecadaram mais de US$ 806 milhões em bilheterias mundiais – sendo US$ 120 milhões apenas do primeiro filme, valor considerado absurdo para os anos 1980.

 

Em meio à onda de remakes e reboots que invadiu Hollywood há alguns anos, a franquia ganhou uma adaptação televisiva, “Máquina Mortífera” (Lethal Weapon – desde 2016), mas sem os atores originais. Na série exibida pela Warner Channel, Martin Riggs e Roger Murtaugh ficaram sob a responsabilidade de Clayne Crawford e Damon Wayans. Com boa audiência nos Estados Unidos, a série teve a produção de sua segunda temporada confirmada recentemente.

A poucos dias da estreia do oitavo longa-metragem de uma das principais séries de ação do cinema contemporâneo, “Velozes e Furiosos” (The Fast and the Furious), iniciada em 2001, a lembrança de outras franquias bem sucedidas é inevitável, sobretudo quando uma delas está comemorando o seu 30o aniversário: “Máquina Mortífera” (Lethal Weapon – 1987).

 

Foto: Divulgação.

Lançado nos cinemas americanos em 06 de março de 1987 e nos brasileiros em 28 de maio do mesmo ano, este filme é de suma importância para o cinema de ação, um gênero que tanto lucro gera à indústria hollywoodiana, mas sem o seu devido respeito e reconhecimento. Tamanha importância deve-se ao fato de que “Máquina Mortífera” invadiu as telas numa época em que este filão cinematográfico era responsável por consolidar carreiras de grandes astros, muitas vezes transformando-os em galãs do primeiro time de Hollywood, como é o caso de Mel Gibson.

 

No entanto, é necessário ressaltar que neste período muitas produções, inclusive do cinema de ação, abordavam a Guerra do Vietnã de alguma maneira – uma ferida que ainda estava em processo de cicatrização para a sociedade americana. Retratando-a nas telas ou simplesmente criando personagens diretamente conectados a ela, como ex-combatentes do Exército Americano, principalmente da chamada Forças Especiais. É o caso de John Rambo, personagem imortalizado por Sylvester Stallone na franquia “Rambo”, iniciada com “Rambo – Programado Para Matar” (First Blood – 1982), e também de Martin Riggs (Mel Gibson) e Roger Murtaugh (Danny Glover), os protagonistas de “Máquina Mortífera”.

 

Dirigido por Richard Donner, o longa conta a história de Martin Riggs, policial da Divisão de Narcóticos atormentado pela perda da esposa num acidente de carro. Considerado pela psiquiatra do Departamento de Polícia de Los Angeles um perigo para ele e para os outros, Riggs é transferido para a Divisão de Homicídios e começa a trabalhar com seu novo parceiro, Roger Murtaugh. Calmo e prudente, Murtaugh contrasta com a impulsividade de Riggs, mas a improvável dupla começa a funcionar quando precisa desmantelar uma quadrilha de traficantes de drogas formada por veteranos do Vietnã.

 

Mel Gibson na impactante cena em que Riggs pensa em suicídio (Foto: Divulgação).

Este primeiro longa difere de suas três sequências por ter uma atmosfera mais sombria, principalmente em relação ao personagem de Mel Gibson que tem uma carga dramática mais intensa. Isto pode ser observado na sequência em que Riggs cogita o suicídio, colocando uma arma na boca, para livrar-se da dor da morte da esposa – lembrando que a arma utilizada durante as filmagens continha uma bala de verdade, opção do ator e da equipe para aumentar seu realismo e dramaticidade. É um dos momentos mais importantes do filme e rendeu a Gibson o convite de Franco Zeffirelli para protagonizar “Hamlet” (Idem – 1990).

 

Apesar de Mel Gibson ter assimilado com perfeição as características de seu personagem, assim como Danny Glover, ele não foi a primeira opção da Warner Bros. para Martin Riggs. Antes dele, nomes como Michael Keaton, Kevin Costner, Alec Baldwin, Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis foram cogitados. A curiosidade, aqui, é que Willis recusou Riggs tal qual Gibson recusou John McClane, o icônico personagem do ex-marido de Demi Moore na franquia “Duro de Matar” (Die Hard), iniciada em 1988.

 

Originalmente voltada para a fatia masculina da plateia, “Máquina Mortífera” é uma franquia que passeia com muita competência por gêneros como ação, policial e suspense, mas com doses cavalares de humor mordaz que a permitem agradar também ao público feminino.

 

O sucesso imediato do primeiro longa possibilitou três sequências: “Máquina Mortífera 2” (Lethal Weapon 2 – 1989), “Máquina Mortífera 3” (Lethal Weapon 3 – 1992) e “Máquina Mortífera 4” (Lethal Weapon 2 – 1998). Juntos, os quatro longas arrecadaram mais de US$ 806 milhões em bilheterias mundiais – sendo US$ 120 milhões apenas do primeiro filme, valor considerado absurdo para os anos 1980.

 

Em meio à onda de remakes e reboots que invadiu Hollywood há alguns anos, a franquia ganhou uma adaptação televisiva, “Máquina Mortífera” (Lethal Weapon – desde 2016), mas sem os atores originais. Na série exibida pela Warner Channel, Martin Riggs e Roger Murtaugh ficaram sob a responsabilidade de Clayne Crawford e Damon Wayans. Com boa audiência nos Estados Unidos, a série teve a produção de sua segunda temporada confirmada recentemente.

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