‘Minha Irmã’: representante suíço na corrida pelo Oscar estreia no Brasil

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Representante da Suíça na corrida por uma vaga entre os finalistas da categoria de melhor filme internacional do Oscar 2021, “Minha Irmã” (Schwesterlein – 2020) entra em cartaz nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 28, prometendo ao espectador uma experiência cinematográfica delicada calcada no drama familiar.   Com direção e roteiro de Stéphanie Chuat e […]

POR Ana Carolina Garcia27/01/2021|3 min de leitura

‘Minha Irmã’: representante suíço na corrida pelo Oscar estreia no Brasil

“Minha Irmã” é protagonizado por Nina Ross e Lars Eidinger (Foto: Divulgação).

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Representante da Suíça na corrida por uma vaga entre os finalistas da categoria de melhor filme internacional do Oscar 2021, “Minha Irmã” (Schwesterlein – 2020) entra em cartaz nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 28, prometendo ao espectador uma experiência cinematográfica delicada calcada no drama familiar.

 

Com direção e roteiro de Stéphanie Chuat e Véronique Reymond, o longa conta a história de Lisa (Nina Ross), que deixa seu país de origem para acompanhar o marido em sua nova jornada profissional. Dedicada a ele e aos filhos, Lisa começa a analisar sua vida e escolhas ao cuidar do irmão, Sven (Lars Eidinger), renomado ator de teatro diagnosticado com leucemia.

 

“Minha Irmã” leva às telas uma discussão acerca do papel da mulher no mundo contemporâneo, mostrando toda a frustração de uma profissional que abriu mão de seus sonhos em prol do casamento. A partir disso, o longa faz um retrato de relações familiares fraturadas por meio não apenas da falta de diálogo entre Lisa e a mãe, como também entre ela e o marido, ambos os problemas potencializados pela doença de Sven.

 

“Minha Irmã” concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim (Foto: Divulgação).

 

Assumindo ritmo narrativo um tanto lento, “Minha Irmã” acerta ao não enveredar pelo melodrama piegas, optando por uma abordagem mais naturalista que explora as mudanças de Lisa de acordo com o avanço e agravamento da doença do irmão, que ainda sonha em retornar aos palcos.

 

“Minha Irmã” chama a atenção pelas atuações de Hoss e Eidinger, que têm pleno domínio cênico. Enquanto Hoss explora as diferentes fases da dor e do desespero da personagem com discrição, apesar de momentos nos quais Lisa não consegue mais lidar com o próprio desespero, expondo todas as suas emoções até então reprimidas, Eidinger trabalha não apenas o lado emocional, mas físico de Sven, apostando na linguagem corporal que se torna ainda mais impactante devido ao eficiente trabalho de maquiagem de Barbara Grundman e Marc Hollenstein, que concedem o máximo de veracidade possível aos problemas de saúde enfrentados por Sven.

 

Indicado ao Urso de Ouro do Festival de Berlim 2020, “Minha Irmã” é, na verdade, um drama sobre uma mulher que resgata sua essência para tomar a difícil decisão de traçar novos rumos para a própria vida em meio à dor e ao desespero impostos pela perda iminente.

 

Assista ao trailer oficial legendado:

Representante da Suíça na corrida por uma vaga entre os finalistas da categoria de melhor filme internacional do Oscar 2021, “Minha Irmã” (Schwesterlein – 2020) entra em cartaz nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 28, prometendo ao espectador uma experiência cinematográfica delicada calcada no drama familiar.

 

Com direção e roteiro de Stéphanie Chuat e Véronique Reymond, o longa conta a história de Lisa (Nina Ross), que deixa seu país de origem para acompanhar o marido em sua nova jornada profissional. Dedicada a ele e aos filhos, Lisa começa a analisar sua vida e escolhas ao cuidar do irmão, Sven (Lars Eidinger), renomado ator de teatro diagnosticado com leucemia.

 

“Minha Irmã” leva às telas uma discussão acerca do papel da mulher no mundo contemporâneo, mostrando toda a frustração de uma profissional que abriu mão de seus sonhos em prol do casamento. A partir disso, o longa faz um retrato de relações familiares fraturadas por meio não apenas da falta de diálogo entre Lisa e a mãe, como também entre ela e o marido, ambos os problemas potencializados pela doença de Sven.

 

“Minha Irmã” concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim (Foto: Divulgação).

 

Assumindo ritmo narrativo um tanto lento, “Minha Irmã” acerta ao não enveredar pelo melodrama piegas, optando por uma abordagem mais naturalista que explora as mudanças de Lisa de acordo com o avanço e agravamento da doença do irmão, que ainda sonha em retornar aos palcos.

 

“Minha Irmã” chama a atenção pelas atuações de Hoss e Eidinger, que têm pleno domínio cênico. Enquanto Hoss explora as diferentes fases da dor e do desespero da personagem com discrição, apesar de momentos nos quais Lisa não consegue mais lidar com o próprio desespero, expondo todas as suas emoções até então reprimidas, Eidinger trabalha não apenas o lado emocional, mas físico de Sven, apostando na linguagem corporal que se torna ainda mais impactante devido ao eficiente trabalho de maquiagem de Barbara Grundman e Marc Hollenstein, que concedem o máximo de veracidade possível aos problemas de saúde enfrentados por Sven.

 

Indicado ao Urso de Ouro do Festival de Berlim 2020, “Minha Irmã” é, na verdade, um drama sobre uma mulher que resgata sua essência para tomar a difícil decisão de traçar novos rumos para a própria vida em meio à dor e ao desespero impostos pela perda iminente.

 

Assista ao trailer oficial legendado:

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