‘Missão Cupido’: anjo da guarda nada convencional

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Às vésperas da celebração do Dia dos Namorados no Brasil, comédias românticas ganham espaço no circuito comercial. Uma delas é “Missão Cupido” (2021), que bebe diretamente da fonte do cinema americano tanto na concepção da trama quanto na estética mais pop. Dirigido por Rodrigo Bittencourt, o longa estreia na próxima quinta-feira, dia 10.   “Missão […]

POR Ana Carolina Garcia09/06/2021|3 min de leitura

‘Missão Cupido’: anjo da guarda nada convencional

Estrelado por Isabella Santoni, “Missão Cupido” entra em cartaz nesta quinta-feira, dia 10 (Foto: Divulgação).

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Às vésperas da celebração do Dia dos Namorados no Brasil, comédias românticas ganham espaço no circuito comercial. Uma delas é “Missão Cupido” (2021), que bebe diretamente da fonte do cinema americano tanto na concepção da trama quanto na estética mais pop. Dirigido por Rodrigo Bittencourt, o longa estreia na próxima quinta-feira, dia 10.

 

“Missão Cupido” é dirigido por Rodrigo Bittencourt (Foto: Divulgação).

“Missão Cupido” conta a história de Miguel (Lucas Salles), anjo da guarda nada convencional que roga praga para sua protegida ainda bebê, interferindo negativamente em sua vida amorosa. 25 anos mais tarde, Miguel é obrigado a voltar à Terra para consertar suas trapalhadas passadas e ajudar Rita (Isabella Santoni) a desencalhar, contrariando a Morte (Agatha Moreira).

 

Utilizando a trilha sonora de maneira a impulsionar a comicidade, “Missão Cupido” trabalha as cores com cuidado para evidenciar a luta entre o bem e o mal, deixando os tons de cinza para a Morte e os coloridos para os outros personagens e seus respectivos ambientes, por vezes, remetendo a histórias em quadrinhos. Contudo, o longa derrapa no som irregular e no roteiro um tanto inconsistente, que aposta em situações repetidas para arrancar risadas da plateia, mas que encontra espaço para embutir uma leve crítica ao cenário político brasileiro.

 

Desta forma, a responsabilidade de sustentar “Missão Cupido” recai sobre os ombros do elenco, principalmente do trio formado por Isabella Santoni, Lucas Salles e Victor Lamoglia (Rafael). Enquanto Santoni compõe sua personagem de maneira a remeter o espectador ao papel que lhe deu visibilidade em “Malhação” no passado, uma jovem que afirma a todo instante não precisar de homem para ser feliz e, com isso, se fecha para relacionamentos, caindo na armadilha da Morte, que surge como pretendente em potencial; Lamoglia cumpre a proposta do personagem, acertando o tom e em sintonia com Salles, o principal destaque da produção. Com bastante naturalidade, o ator consegue assimilar as características do Anjo da Guarda incapaz de respeitar o Estatuto dos Anjos e cumprir sua missão, apostando no tom imaturo e inconsequente que não condiz com sua função celestial.

 

Apesar das evidentes fragilidades, “Missão Cupido” atinge o objetivo de conceder à plateia momentos de entretenimento descompromissado, algo cada vez mais necessário em tempos tão conturbados como o atual, por meio de uma trama calcada em segundas chances, não apenas para o anjo atrapalhado, como também para a jovem que precisa expandir sua visão de mundo e se permitir abraçar oportunidades que podem lhe fazer feliz. É uma comédia romântica leve e sem grandes pretensões, mas que funciona em vários momentos graças ao carisma de Salles.

Às vésperas da celebração do Dia dos Namorados no Brasil, comédias românticas ganham espaço no circuito comercial. Uma delas é “Missão Cupido” (2021), que bebe diretamente da fonte do cinema americano tanto na concepção da trama quanto na estética mais pop. Dirigido por Rodrigo Bittencourt, o longa estreia na próxima quinta-feira, dia 10.

 

“Missão Cupido” é dirigido por Rodrigo Bittencourt (Foto: Divulgação).

“Missão Cupido” conta a história de Miguel (Lucas Salles), anjo da guarda nada convencional que roga praga para sua protegida ainda bebê, interferindo negativamente em sua vida amorosa. 25 anos mais tarde, Miguel é obrigado a voltar à Terra para consertar suas trapalhadas passadas e ajudar Rita (Isabella Santoni) a desencalhar, contrariando a Morte (Agatha Moreira).

 

Utilizando a trilha sonora de maneira a impulsionar a comicidade, “Missão Cupido” trabalha as cores com cuidado para evidenciar a luta entre o bem e o mal, deixando os tons de cinza para a Morte e os coloridos para os outros personagens e seus respectivos ambientes, por vezes, remetendo a histórias em quadrinhos. Contudo, o longa derrapa no som irregular e no roteiro um tanto inconsistente, que aposta em situações repetidas para arrancar risadas da plateia, mas que encontra espaço para embutir uma leve crítica ao cenário político brasileiro.

 

Desta forma, a responsabilidade de sustentar “Missão Cupido” recai sobre os ombros do elenco, principalmente do trio formado por Isabella Santoni, Lucas Salles e Victor Lamoglia (Rafael). Enquanto Santoni compõe sua personagem de maneira a remeter o espectador ao papel que lhe deu visibilidade em “Malhação” no passado, uma jovem que afirma a todo instante não precisar de homem para ser feliz e, com isso, se fecha para relacionamentos, caindo na armadilha da Morte, que surge como pretendente em potencial; Lamoglia cumpre a proposta do personagem, acertando o tom e em sintonia com Salles, o principal destaque da produção. Com bastante naturalidade, o ator consegue assimilar as características do Anjo da Guarda incapaz de respeitar o Estatuto dos Anjos e cumprir sua missão, apostando no tom imaturo e inconsequente que não condiz com sua função celestial.

 

Apesar das evidentes fragilidades, “Missão Cupido” atinge o objetivo de conceder à plateia momentos de entretenimento descompromissado, algo cada vez mais necessário em tempos tão conturbados como o atual, por meio de uma trama calcada em segundas chances, não apenas para o anjo atrapalhado, como também para a jovem que precisa expandir sua visão de mundo e se permitir abraçar oportunidades que podem lhe fazer feliz. É uma comédia romântica leve e sem grandes pretensões, mas que funciona em vários momentos graças ao carisma de Salles.

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