‘O Culpado’: Jake Gyllenhaal protagoniza novo filme de Antoine Fuqua

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Em 2015, Antoine Fuqua dirigiu Jake Gyllenhaal num drama complexo sobre um homem em busca de redenção e que precisa se reerguer o quanto antes. “Nocaute” (Southpaw – 2015) tem como um de seus pilares a atuação do ator, assim como “O Culpado” (Guilty – 2021), novo trabalho da dupla, já disponível no catálogo da […]

POR Ana Carolina Garcia04/10/2021|3 min de leitura

‘O Culpado’: Jake Gyllenhaal protagoniza novo filme de Antoine Fuqua

“O Culpado” é uma produção original Netflix (Foto: Divulgação / Crédito: Netflix).

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Em 2015, Antoine Fuqua dirigiu Jake Gyllenhaal num drama complexo sobre um homem em busca de redenção e que precisa se reerguer o quanto antes. “Nocaute” (Southpaw – 2015) tem como um de seus pilares a atuação do ator, assim como “O Culpado” (Guilty – 2021), novo trabalho da dupla, já disponível no catálogo da Netflix.

 

Remake do dinamarquês “Culpa” (Den skyldige – 2018), de Gustav Möller, “O Culpado” mostra a angústia de Joe Baylor (Gyllenhaal) na véspera de um dia decisivo para o seu futuro. Policial afastado das ruas, realocado como atendente do serviço de emergência, Baylor precisa ajudar uma mulher sequestrada em uma Los Angeles assolada por incêndios florestais.

 

Optando por priorizar o ambiente do serviço de emergência para conceder a sensação de claustrofobia e, também, de impotência, uma vez que a ajuda prestada por Baylor é limitada, “O Culpado” apresenta trama desenvolvida com esmero, subvertendo clichês de maneira engenhosa. Mantendo o ritmo narrativo, o longa contém a necessária atmosfera de tensão, tendo como trunfo a impecável composição de Gyllenhaal para o policial cuja obscuridade do passado é revelada aos poucos. É uma interpretação rica em detalhes e que explora toda a dor de um homem atormentado por sentimentos distintos, parte considerável deles oriunda de um grave problema que afetou até mesmo sua vida familiar.

 

Produzido por Fuqua e Gyllenhaal, “O Culpado” apresenta sua trama ao espectador em forma de peças soltas que, mais tarde, formam um quebra-cabeça doloroso e indigesto no qual remorso e doença mental caminham lado a lado, impondo ao protagonista uma jornada em busca de redenção e paz interior. E a cada pedido de ajuda de Emily (voz de Riley Keough), o público percebe o próprio grito de socorro de Joe cujo inferno pessoal e profissional é simbolizado pelas chamas que consomem a área verde da cidade, mostradas nos monitores da sala do serviço de emergência.

 

Rodado durante 11 dias em meio à pandemia, com seu diretor trabalhando isolado numa van por ter tido contato com pessoa que testou positivo para Covid-19 poucos dias antes do início das filmagens, “O Culpado” tece uma crítica às ações policiais por meio das consequências enfrentadas pelo protagonista, que se sente aprisionado tanto pelo ato do passado quanto pela impossibilidade de ir às ruas para exercer sua função. É, sem dúvida, das adições recentes mais interessantes da gigante do streaming, apesar de dois pequenos deslizes, um deles de continuidade.

Em 2015, Antoine Fuqua dirigiu Jake Gyllenhaal num drama complexo sobre um homem em busca de redenção e que precisa se reerguer o quanto antes. “Nocaute” (Southpaw – 2015) tem como um de seus pilares a atuação do ator, assim como “O Culpado” (Guilty – 2021), novo trabalho da dupla, já disponível no catálogo da Netflix.

 

Remake do dinamarquês “Culpa” (Den skyldige – 2018), de Gustav Möller, “O Culpado” mostra a angústia de Joe Baylor (Gyllenhaal) na véspera de um dia decisivo para o seu futuro. Policial afastado das ruas, realocado como atendente do serviço de emergência, Baylor precisa ajudar uma mulher sequestrada em uma Los Angeles assolada por incêndios florestais.

 

Optando por priorizar o ambiente do serviço de emergência para conceder a sensação de claustrofobia e, também, de impotência, uma vez que a ajuda prestada por Baylor é limitada, “O Culpado” apresenta trama desenvolvida com esmero, subvertendo clichês de maneira engenhosa. Mantendo o ritmo narrativo, o longa contém a necessária atmosfera de tensão, tendo como trunfo a impecável composição de Gyllenhaal para o policial cuja obscuridade do passado é revelada aos poucos. É uma interpretação rica em detalhes e que explora toda a dor de um homem atormentado por sentimentos distintos, parte considerável deles oriunda de um grave problema que afetou até mesmo sua vida familiar.

 

Produzido por Fuqua e Gyllenhaal, “O Culpado” apresenta sua trama ao espectador em forma de peças soltas que, mais tarde, formam um quebra-cabeça doloroso e indigesto no qual remorso e doença mental caminham lado a lado, impondo ao protagonista uma jornada em busca de redenção e paz interior. E a cada pedido de ajuda de Emily (voz de Riley Keough), o público percebe o próprio grito de socorro de Joe cujo inferno pessoal e profissional é simbolizado pelas chamas que consomem a área verde da cidade, mostradas nos monitores da sala do serviço de emergência.

 

Rodado durante 11 dias em meio à pandemia, com seu diretor trabalhando isolado numa van por ter tido contato com pessoa que testou positivo para Covid-19 poucos dias antes do início das filmagens, “O Culpado” tece uma crítica às ações policiais por meio das consequências enfrentadas pelo protagonista, que se sente aprisionado tanto pelo ato do passado quanto pela impossibilidade de ir às ruas para exercer sua função. É, sem dúvida, das adições recentes mais interessantes da gigante do streaming, apesar de dois pequenos deslizes, um deles de continuidade.

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