Oscar 2023: ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ é o grande vencedor

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Na noite do último domingo (12), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) realizou no Ovation Hollywood, do Dolby Theatre, em Los Angeles, a 95a cerimônia de entrega do Oscar. E o grande vencedor da noite mais importante de Hollywood foi “Tudo em Todo […]

POR Ana Carolina Garcia13/03/2023|14 min de leitura

Oscar 2023: ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ é o grande vencedor

“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”: equipe celebra a vitória no Oscar 2023 (Foto: Divulgação – Crédito: Blaine Ohigashi / ©A.M.P.A.S.).

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Na noite do último domingo (12), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) realizou no Ovation Hollywood, do Dolby Theatre, em Los Angeles, a 95a cerimônia de entrega do Oscar. E o grande vencedor da noite mais importante de Hollywood foi “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” (Everything Everywhere All at Once – 2022, EUA).

 

Lançado em meados de 2022, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” venceu sete das 11 estatuetas a que concorria: melhor filme, direção, roteiro original, edição (montagem), atriz para Michelle Yeoh e atores coadjuvantes para Ke Huy Quan e Jamie Lee Curtis, que homenageou os pais, Tony Curtis e Janet Leigh, profissionais consagrados e indicados ao prêmio da AMPAS.

 

Ke Huy Quan e sua estatueta de melhor ator coadjuvante por “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” (Foto: Divulgação – Crédito: Blaine Ohigashi / ©A.M.P.A.S.).

 

Ovacionado pelos presentes, Ke Huy Quan subiu ao palco bastante emocionado, agradecendo à família e lembrando do passado, quando não acreditava que o “sonho americano” seria vivido por ele, imigrante vietnamita que passou um ano num campo de refugiados. “Minha jornada começou num barco. Eu passei um ano num campo de refugiados. E, de alguma maneira, acabei aqui, no maior palco de Hollywood. Eles falam: ‘Histórias como essa só acontecem nos filmes’. Não acredito que isso está acontecendo comigo. Esse é o sonho americano”, disse o ator.

 

Michelle Yeoh comemora a vitória por “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” (Foto: Divulgação – Crédito: Blaine Ohigashi / ©A.M.P.A.S.).

 

No centro de recente polêmica acerca da violação de uma das regras da Academia, Michelle Yeoh também se emocionou bastante ao receber o Golden Boy de melhor atriz, a primeira de origem asiática a ser agraciada pela Academia. Yeoh falou a todos os “meninos e meninas” que a assistiam recebendo a estatueta de que eles deveriam sonhar porque sua vitória era a prova de que sonhos se realizam. A atriz também dedicou o prêmio à sua mãe, dizendo: “Preciso dedicar isso à minha mãe, a todas as mães do mundo. Porque elas são as verdadeiras super-heroínas, e sem elas nenhum de nós estaria aqui essa noite”.

 

“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” se tornou uma das surpresas da temporada de premiações que se encerrou com o Oscar, ganhando força gradualmente e desbancando títulos outrora considerados extremamente fortes na corrida pelo Golden Boy, dentre eles, “Elvis” (Elvis – 2022, EUA / Austrália) e “Top Gun: Maverick” (Top Gun: Maverick – 2022, EUA), filme essencial para a recuperação da indústria após o período mais crítico da pandemia, levando de volta às salas de exibição a fatia do público que ainda se resguardava em casa.

 

Brendan Fraser no palco com a estatueta de melhor ator por “A Baleia” (Foto: Divulgação – Crédito: Blaine Ohigashi / ©A.M.P.A.S.).

 

No entanto, a consagração de “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” era esperada, assim como a de Brendan Fraser, que venceu a estatueta de melhor ator por “A Baleia” (The Whale – 2022, EUA). Fraser chegou ao Dolby Theatre como o favorito da categoria, o homem cuja jornada profissional o levou do topo ao ostracismo em pouco tempo e, agora, de volta ao panteão hollywoodiano, respeitado pelos colegas e pela indústria, de uma maneira que não havia sido no passado. “Comecei neste negócio há 30 anos, as coisas não me foram fáceis, mas havia uma facilidade que não apreciei na época, até que acabou. Só tenho a agradecer por este reconhecimento”, disse o ator, que também agradeceu à família e a toda a equipe do longa, especialmente Hong Chau.

 

Lady Gaga durante a apresentação de “Hold my Hand” (Foto: Divulgação – Crédito: Phil McCarten / ©A.M.P.A.S.).

 

A emoção não ficou restrita aos discursos de agradecimento, tomando conta do palco em duas apresentações distintas: a de Lenny Kravitz, com “Calling All Angels”, uma de suas canções mais famosas, no segmento “In Memoriam”; e a de Lady Gaga, que, de “cara lavada” e usando jeans e camiseta, defendeu a canção “Hold my Hand”, de “Top Gun: Maverick”, que venceu apenas uma das seis estatuetas a que concorria, a de melhor som.

 

Produção original Netflix, “Nada de Novo no Front” (Im Westen nichts Neues – 2022, Alemanha / EUA / Reino Unido) disputava nove categorias, faturando quatro estatuetas: melhor filme internacional, fotografia, design de produção e trilha sonora. A gigante do streaming também saiu vitoriosa em outras categorias, dentre elas, a de melhor animação, concedida a “Pinóquio” (Guillermo del Toro’s Pinocchio – 2022, EUA / México / França), dirigido por Guillermo del Toro e Mark Gustafson – o longa também é conhecido como “Pinóquio por Guillermo del Toro”.

 

Também indicados a nove prêmios, “Os Banshees de Inisherin” (The Banshees of Inisherin – 2022, Irlanda / Reino Unido / EUA) entrou para a lista de esnobados dessa edição, saindo do Dolby Theatre sem nenhuma estatueta. O mesmo aconteceu com “Os Fabelmans” (The Fabelmans – 2022, EUA), “Tár” (Tár – 2022, EUA) e “Triângulo da Tristeza” (Triangle of Sadness – 2022, Suécia / França / Reino Unido / Alemanha / Turquia / Grécia / EUA / Dinamarca / Suíça / México).

 

Dois caças sobrevoaram o Dolby Theatre como parte da abertura do Oscar 2023 (Foto: Divulgação – Crédito: Tim De Shazer / ©A.M.P.A.S.).

 

Previsível no que tange aos resultados, a cerimônia do Oscar começou de maneira original, com o apoio da Marinha Americana, que autorizou o voo sobre o Dolby Theatre, precedendo a entrada de Jimmy Kimmel referenciando “Top Gun: Maverick” e, posteriormente, brincando com a ausência de Tom Cruise, ausente da cerimônia em virtude das filmagens de “Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte 2” (Mission: Impossible – Dead Reckoning Part Two – 2024, EUA) – o apresentador também citou outro indicado, James Cameron, que não compareceu por problemas pessoais.

 

Tentando driblar as polêmicas dessa edição, sobretudo as que envolvem violações de suas regras, a AMPAS realizou uma cerimônia mais ágil que as dos últimos anos, incluindo todas as categorias na transmissão ao vivo, algo que não aconteceu em 2022, causando imenso desconforto entre os indicados e toda a comunidade hollywoodiana. A instituição também se preocupou com a questão da acessibilidade para deficientes, disponibilizando recursos e apoio durante todo o evento.

 

A Academia concedeu estatuetas honorárias a Euzhan Palcy, Diane Warren e Peter Weir, e o Jean Hersholt Humanitarian Award a Michael J. Fox, entregues em novembro do ano passado no chamado Governors Awards. A homenagem foi lembrada durante a cerimônia por meio de videoclipe apresentado por Bill Kramer, CEO da AMPAS.

 

Confira a lista completa de vencedores:

Melhor filme:

– “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor direção:

– Dan Kwan e Daniel Scheinert – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor ator:

– Brendan Fraser – “A Baleia”.

Melhor atriz:

– Michelle Yeoh – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor ator coadjuvante:

– Ke Huy Quan – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor atriz coadjuvante:

– Jamie Lee Curtis – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor roteiro original:

– Dan Kwan e Daniel Scheinert – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor roteiro adaptado:

– Sarah Polley – “Entre Mulheres” (Women Talking – 2022, EUA).

Melhor animação:

– “Pinóquio”.

Melhor filme internacional:

– “Nada de Novo no Front”.

Melhor fotografia:

– James Friend – “Nada de Novo no Front”.

Melhor edição (montagem):

– Paul Rogers – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor design de produção:

– Christian M. Goldbeck e Ernestine Hipper – “Nada de Novo no Front”.

Melhor figurino:

– Ruth E. Carter – “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”.

Melhor maquiagem e cabelo:

– Adrien Morot, Judy Chin e Anne Marie Bradley – “A Baleia”.

Melhor trilha sonora:

– Volker Bertelmann – “Nada de Novo no Front”.

Melhor canção original:

– “Naatu Naatu”, de Kala Bhairava, M.M. Keeravani, Kala Bhairava e Rahul Sipligunj – “RRR: Revolta, Rebelião, Revolução” (RRR: Rise Roar Revolt – 2022, Índia).

Melhor som:

– Mark Weingarten, James Mather, Al Nelson, Chris Burdon e Mark Taylor – “Top Gun: Maverick”.

Melhores efeitos visuais:

– Joe Letteri, Richard Baneham, Eric Saindon e Daniel Barrett – “Avatar: O Caminho da Água”.

Melhor documentário:

– “Navalny” (Navalny – 2022, EUA).

Melhor documentário (curta):

– “Como Cuidar de um Bebê Elefante” (The Elephant Whisperers – 2022, EUA).

Melhor animação (curta):

– “O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo” (The Boy, the Mole, the Fox and the Horse – 2022, Reino Unido / EUA).

Melhor curta:

– “An Irish Goodbye” (An Irish Goodbye – 2022, Irlanda / Reino Unido).

Honorary Award:

– Euzhan Palcy;

– Diane Warren;

– Peter Weir.

Jean Hersholt Humanitarian Award:

– Michael J. Fox.

 

Confira a galeria de fotos oficiais do Oscar 2023:

 

 

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Na noite do último domingo (12), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) realizou no Ovation Hollywood, do Dolby Theatre, em Los Angeles, a 95a cerimônia de entrega do Oscar. E o grande vencedor da noite mais importante de Hollywood foi “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” (Everything Everywhere All at Once – 2022, EUA).

 

Lançado em meados de 2022, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” venceu sete das 11 estatuetas a que concorria: melhor filme, direção, roteiro original, edição (montagem), atriz para Michelle Yeoh e atores coadjuvantes para Ke Huy Quan e Jamie Lee Curtis, que homenageou os pais, Tony Curtis e Janet Leigh, profissionais consagrados e indicados ao prêmio da AMPAS.

 

Ke Huy Quan e sua estatueta de melhor ator coadjuvante por “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” (Foto: Divulgação – Crédito: Blaine Ohigashi / ©A.M.P.A.S.).

 

Ovacionado pelos presentes, Ke Huy Quan subiu ao palco bastante emocionado, agradecendo à família e lembrando do passado, quando não acreditava que o “sonho americano” seria vivido por ele, imigrante vietnamita que passou um ano num campo de refugiados. “Minha jornada começou num barco. Eu passei um ano num campo de refugiados. E, de alguma maneira, acabei aqui, no maior palco de Hollywood. Eles falam: ‘Histórias como essa só acontecem nos filmes’. Não acredito que isso está acontecendo comigo. Esse é o sonho americano”, disse o ator.

 

Michelle Yeoh comemora a vitória por “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” (Foto: Divulgação – Crédito: Blaine Ohigashi / ©A.M.P.A.S.).

 

No centro de recente polêmica acerca da violação de uma das regras da Academia, Michelle Yeoh também se emocionou bastante ao receber o Golden Boy de melhor atriz, a primeira de origem asiática a ser agraciada pela Academia. Yeoh falou a todos os “meninos e meninas” que a assistiam recebendo a estatueta de que eles deveriam sonhar porque sua vitória era a prova de que sonhos se realizam. A atriz também dedicou o prêmio à sua mãe, dizendo: “Preciso dedicar isso à minha mãe, a todas as mães do mundo. Porque elas são as verdadeiras super-heroínas, e sem elas nenhum de nós estaria aqui essa noite”.

 

“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” se tornou uma das surpresas da temporada de premiações que se encerrou com o Oscar, ganhando força gradualmente e desbancando títulos outrora considerados extremamente fortes na corrida pelo Golden Boy, dentre eles, “Elvis” (Elvis – 2022, EUA / Austrália) e “Top Gun: Maverick” (Top Gun: Maverick – 2022, EUA), filme essencial para a recuperação da indústria após o período mais crítico da pandemia, levando de volta às salas de exibição a fatia do público que ainda se resguardava em casa.

 

Brendan Fraser no palco com a estatueta de melhor ator por “A Baleia” (Foto: Divulgação – Crédito: Blaine Ohigashi / ©A.M.P.A.S.).

 

No entanto, a consagração de “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” era esperada, assim como a de Brendan Fraser, que venceu a estatueta de melhor ator por “A Baleia” (The Whale – 2022, EUA). Fraser chegou ao Dolby Theatre como o favorito da categoria, o homem cuja jornada profissional o levou do topo ao ostracismo em pouco tempo e, agora, de volta ao panteão hollywoodiano, respeitado pelos colegas e pela indústria, de uma maneira que não havia sido no passado. “Comecei neste negócio há 30 anos, as coisas não me foram fáceis, mas havia uma facilidade que não apreciei na época, até que acabou. Só tenho a agradecer por este reconhecimento”, disse o ator, que também agradeceu à família e a toda a equipe do longa, especialmente Hong Chau.

 

Lady Gaga durante a apresentação de “Hold my Hand” (Foto: Divulgação – Crédito: Phil McCarten / ©A.M.P.A.S.).

 

A emoção não ficou restrita aos discursos de agradecimento, tomando conta do palco em duas apresentações distintas: a de Lenny Kravitz, com “Calling All Angels”, uma de suas canções mais famosas, no segmento “In Memoriam”; e a de Lady Gaga, que, de “cara lavada” e usando jeans e camiseta, defendeu a canção “Hold my Hand”, de “Top Gun: Maverick”, que venceu apenas uma das seis estatuetas a que concorria, a de melhor som.

 

Produção original Netflix, “Nada de Novo no Front” (Im Westen nichts Neues – 2022, Alemanha / EUA / Reino Unido) disputava nove categorias, faturando quatro estatuetas: melhor filme internacional, fotografia, design de produção e trilha sonora. A gigante do streaming também saiu vitoriosa em outras categorias, dentre elas, a de melhor animação, concedida a “Pinóquio” (Guillermo del Toro’s Pinocchio – 2022, EUA / México / França), dirigido por Guillermo del Toro e Mark Gustafson – o longa também é conhecido como “Pinóquio por Guillermo del Toro”.

 

Também indicados a nove prêmios, “Os Banshees de Inisherin” (The Banshees of Inisherin – 2022, Irlanda / Reino Unido / EUA) entrou para a lista de esnobados dessa edição, saindo do Dolby Theatre sem nenhuma estatueta. O mesmo aconteceu com “Os Fabelmans” (The Fabelmans – 2022, EUA), “Tár” (Tár – 2022, EUA) e “Triângulo da Tristeza” (Triangle of Sadness – 2022, Suécia / França / Reino Unido / Alemanha / Turquia / Grécia / EUA / Dinamarca / Suíça / México).

 

Dois caças sobrevoaram o Dolby Theatre como parte da abertura do Oscar 2023 (Foto: Divulgação – Crédito: Tim De Shazer / ©A.M.P.A.S.).

 

Previsível no que tange aos resultados, a cerimônia do Oscar começou de maneira original, com o apoio da Marinha Americana, que autorizou o voo sobre o Dolby Theatre, precedendo a entrada de Jimmy Kimmel referenciando “Top Gun: Maverick” e, posteriormente, brincando com a ausência de Tom Cruise, ausente da cerimônia em virtude das filmagens de “Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte 2” (Mission: Impossible – Dead Reckoning Part Two – 2024, EUA) – o apresentador também citou outro indicado, James Cameron, que não compareceu por problemas pessoais.

 

Tentando driblar as polêmicas dessa edição, sobretudo as que envolvem violações de suas regras, a AMPAS realizou uma cerimônia mais ágil que as dos últimos anos, incluindo todas as categorias na transmissão ao vivo, algo que não aconteceu em 2022, causando imenso desconforto entre os indicados e toda a comunidade hollywoodiana. A instituição também se preocupou com a questão da acessibilidade para deficientes, disponibilizando recursos e apoio durante todo o evento.

 

A Academia concedeu estatuetas honorárias a Euzhan Palcy, Diane Warren e Peter Weir, e o Jean Hersholt Humanitarian Award a Michael J. Fox, entregues em novembro do ano passado no chamado Governors Awards. A homenagem foi lembrada durante a cerimônia por meio de videoclipe apresentado por Bill Kramer, CEO da AMPAS.

 

Confira a lista completa de vencedores:

Melhor filme:

– “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor direção:

– Dan Kwan e Daniel Scheinert – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor ator:

– Brendan Fraser – “A Baleia”.

Melhor atriz:

– Michelle Yeoh – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor ator coadjuvante:

– Ke Huy Quan – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor atriz coadjuvante:

– Jamie Lee Curtis – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor roteiro original:

– Dan Kwan e Daniel Scheinert – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor roteiro adaptado:

– Sarah Polley – “Entre Mulheres” (Women Talking – 2022, EUA).

Melhor animação:

– “Pinóquio”.

Melhor filme internacional:

– “Nada de Novo no Front”.

Melhor fotografia:

– James Friend – “Nada de Novo no Front”.

Melhor edição (montagem):

– Paul Rogers – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”.

Melhor design de produção:

– Christian M. Goldbeck e Ernestine Hipper – “Nada de Novo no Front”.

Melhor figurino:

– Ruth E. Carter – “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”.

Melhor maquiagem e cabelo:

– Adrien Morot, Judy Chin e Anne Marie Bradley – “A Baleia”.

Melhor trilha sonora:

– Volker Bertelmann – “Nada de Novo no Front”.

Melhor canção original:

– “Naatu Naatu”, de Kala Bhairava, M.M. Keeravani, Kala Bhairava e Rahul Sipligunj – “RRR: Revolta, Rebelião, Revolução” (RRR: Rise Roar Revolt – 2022, Índia).

Melhor som:

– Mark Weingarten, James Mather, Al Nelson, Chris Burdon e Mark Taylor – “Top Gun: Maverick”.

Melhores efeitos visuais:

– Joe Letteri, Richard Baneham, Eric Saindon e Daniel Barrett – “Avatar: O Caminho da Água”.

Melhor documentário:

– “Navalny” (Navalny – 2022, EUA).

Melhor documentário (curta):

– “Como Cuidar de um Bebê Elefante” (The Elephant Whisperers – 2022, EUA).

Melhor animação (curta):

– “O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo” (The Boy, the Mole, the Fox and the Horse – 2022, Reino Unido / EUA).

Melhor curta:

– “An Irish Goodbye” (An Irish Goodbye – 2022, Irlanda / Reino Unido).

Honorary Award:

– Euzhan Palcy;

– Diane Warren;

– Peter Weir.

Jean Hersholt Humanitarian Award:

– Michael J. Fox.

 

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