‘Passagem Secreta’: aventura infanto-juvenil está disponível em VoD
Nos anos de 1980, o cinema hollywoodiano produziu uma enxurrada de longas-metragens destinados ao público infanto-juvenil, parte considerável deles misturando drama, aventura e fantasia, como por exemplo, “Os Goonies” (The Goonies – 1985), de Richard Donner. Isto influenciou, ainda influencia, na verdade, cineastas de todo o mundo, entre eles, Rodrigo Grota, que resolveu mergulhar nesta […]
POR Ana Carolina Garcia01/03/2022|3 min de leitura
Nos anos de 1980, o cinema hollywoodiano produziu uma enxurrada de longas-metragens destinados ao público infanto-juvenil, parte considerável deles misturando drama, aventura e fantasia, como por exemplo, “Os Goonies” (The Goonies – 1985), de Richard Donner. Isto influenciou, ainda influencia, na verdade, cineastas de todo o mundo, entre eles, Rodrigo Grota, que resolveu mergulhar nesta vertente pouco explorada pelo cinema brasileiro em “Passagem Secreta” (Passagem Secreta – 2021), já disponível em VoD.
Na trama, Alice (Luiza Quinteiro) é uma menina que, cansada de testemunhar os frequentes abusos do pai, incentiva a mãe a fugir de casa. No dia combinado, Alice é surpreendida pela decisão da mãe em permanecer ao lado do marido, deixando a filha sob os cuidados do tio, Heitor (Fernando Alves Pinto), que trabalha no Parque Caligari, pertencente à família. No local, acompanhada de seus novos amigos, a garota tenta desvendar o mistério que a atormenta como uma espécie de chamado.
Com um roteiro frágil, que negligencia a relação entre mãe e filha, “Passagem Secreta” deixa sob os ombros do elenco infantil a responsabilidade de atrair a atenção do espectador, confiando no jogo cênico dos atores, principalmente de Luiza Quinteiro, que consegue assimilar com facilidade as angústias de sua personagem. Contudo, os adultos não transmitem à plateia a sensação de conforto que lhes garantiria certa credibilidade em cena, impulsionando a história e, obviamente, complementando o trabalho dos atores mais novos.
No entanto, a maior fragilidade deste filme está no emprego da técnica, uma vez que é impossível não perceber, por exemplo, os graves problemas na mixagem do som e a dificuldade da montagem em trabalhar com as subtramas de maneira a criar uma unidade em prol da fluidez narrativa. Apesar dos problemas técnicos, inclusive no que tange à fotografia, “Passagem Secreta” chega para impulsionar a produção cinematográfica infanto-juvenil brasileira, filão hoje dominado pelos filmes de “A Turma da Mônica”, valendo pela tentativa de incursão no cinema oitentista, que concede certa nostalgia ao espectador.
Nos anos de 1980, o cinema hollywoodiano produziu uma enxurrada de longas-metragens destinados ao público infanto-juvenil, parte considerável deles misturando drama, aventura e fantasia, como por exemplo, “Os Goonies” (The Goonies – 1985), de Richard Donner. Isto influenciou, ainda influencia, na verdade, cineastas de todo o mundo, entre eles, Rodrigo Grota, que resolveu mergulhar nesta vertente pouco explorada pelo cinema brasileiro em “Passagem Secreta” (Passagem Secreta – 2021), já disponível em VoD.
Na trama, Alice (Luiza Quinteiro) é uma menina que, cansada de testemunhar os frequentes abusos do pai, incentiva a mãe a fugir de casa. No dia combinado, Alice é surpreendida pela decisão da mãe em permanecer ao lado do marido, deixando a filha sob os cuidados do tio, Heitor (Fernando Alves Pinto), que trabalha no Parque Caligari, pertencente à família. No local, acompanhada de seus novos amigos, a garota tenta desvendar o mistério que a atormenta como uma espécie de chamado.
Com um roteiro frágil, que negligencia a relação entre mãe e filha, “Passagem Secreta” deixa sob os ombros do elenco infantil a responsabilidade de atrair a atenção do espectador, confiando no jogo cênico dos atores, principalmente de Luiza Quinteiro, que consegue assimilar com facilidade as angústias de sua personagem. Contudo, os adultos não transmitem à plateia a sensação de conforto que lhes garantiria certa credibilidade em cena, impulsionando a história e, obviamente, complementando o trabalho dos atores mais novos.
No entanto, a maior fragilidade deste filme está no emprego da técnica, uma vez que é impossível não perceber, por exemplo, os graves problemas na mixagem do som e a dificuldade da montagem em trabalhar com as subtramas de maneira a criar uma unidade em prol da fluidez narrativa. Apesar dos problemas técnicos, inclusive no que tange à fotografia, “Passagem Secreta” chega para impulsionar a produção cinematográfica infanto-juvenil brasileira, filão hoje dominado pelos filmes de “A Turma da Mônica”, valendo pela tentativa de incursão no cinema oitentista, que concede certa nostalgia ao espectador.