‘Sepultura: Endurance’ mostra a trajetória e capacidade de superação da banda

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Respeitado na indústria fonográfica como uma das maiores bandas de metal do planeta, o Sepultura comemora 33 anos de estrada com o lançamento do documentário “Sepultura: Endurance” (2017). Dirigido e roteirizado por Otávio Juliano, o longa chega aos cinemas do país nesta quinta-feira, dia 15. Ao longo de quase duas horas de duração, o espectador […]

POR Ana Carolina Garcia15/06/2017|3 min de leitura

‘Sepultura: Endurance’ mostra a trajetória e capacidade de superação da banda

Documentário também mostra os bastidores da gravação do álbum “Kairos” (Foto: Divulgação).

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Respeitado na indústria fonográfica como uma das maiores bandas de metal do planeta, o Sepultura comemora 33 anos de estrada com o lançamento do documentário “Sepultura: Endurance” (2017). Dirigido e roteirizado por Otávio Juliano, o longa chega aos cinemas do país nesta quinta-feira, dia 15. Ao longo de quase duas horas de duração, o espectador é apresentado às entranhas do grupo que hoje é formado por Andreas Kisser (guitarrista), Paulo Xisto (baixista, único membro da formação original), Derrick Green (vocalista) e Eloy Casagrande (baterista).

 

A produção começa com duas citações retiradas da obra “Frankenstein”, de Mary Shelley, que definem bem toda a trajetória do grupo criado por Max Cavalera (vocal), Jairo Guedz “Tormento” (guitarra), Igor Cavalera (bateria) e Paulo Xisto: “Nada é tão doloroso para a mente humana do que uma súbita e inesperada mudança” e “Nada, exceto o mutável, pode perdurar”. De fato, o Sepultura segue na ativa por sua capacidade de mutação e superação, pois foram muitas as provações ao longo das décadas.

 

Paulo Xisto, Derrick Green e Andreas Kisser durante show da banda (Foto: Divulgação).

 

Hoje brilhando no panteão dos grandes guitarristas, Andreas Kisser entrou no grupo após a saída de Guedz, o que representou uma mudança significativa, pois ele reestruturou a banda musicalmente. E, aos poucos, o Sepultura começou a trabalhar elementos da música brasileira no metal, criando uma sonoridade única. “O Sepultura sempre fez uma música única. No mundo do Hard Rock e do Metal, isso é uma algo raro”, afirma Lars Ulrich, baterista do Metallica, em seu depoimento – o longa conta ainda com depoimentos de gigantes como David Ellefson (Megadeth), Phil Campbell (Motorhead), Scott Ian (Anthrax), Corey Taylor (Slipknot) e Phil Anselmo (Pantera e Down).

 

Durante seis anos, Otávio Juliano acompanhou a banda, reunindo mais de 800 horas de material. Utilizando imagens de arquivo, inseridas com precisão pela montagem, o documentário conta ainda com depoimentos interessantes que expõem toda a dificuldade imposta a eles no decorrer da carreira, inclusive o preconceito enfrentado por Green ao ser acusado de “tentar ser branco” devido ao seu gosto musical.

 

Mesmo com a recusa dos irmãos Cavalera em participar do longa, “Sepultura: Endurance” é um documento interessante não apenas para os fãs de metal, como também para o público em geral, pois apresenta uma trajetória de superação de uma banda subestimada em seu próprio país, mas idolatrada nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia.

 

Assista ao trailer oficial:

Respeitado na indústria fonográfica como uma das maiores bandas de metal do planeta, o Sepultura comemora 33 anos de estrada com o lançamento do documentário “Sepultura: Endurance” (2017). Dirigido e roteirizado por Otávio Juliano, o longa chega aos cinemas do país nesta quinta-feira, dia 15. Ao longo de quase duas horas de duração, o espectador é apresentado às entranhas do grupo que hoje é formado por Andreas Kisser (guitarrista), Paulo Xisto (baixista, único membro da formação original), Derrick Green (vocalista) e Eloy Casagrande (baterista).

 

A produção começa com duas citações retiradas da obra “Frankenstein”, de Mary Shelley, que definem bem toda a trajetória do grupo criado por Max Cavalera (vocal), Jairo Guedz “Tormento” (guitarra), Igor Cavalera (bateria) e Paulo Xisto: “Nada é tão doloroso para a mente humana do que uma súbita e inesperada mudança” e “Nada, exceto o mutável, pode perdurar”. De fato, o Sepultura segue na ativa por sua capacidade de mutação e superação, pois foram muitas as provações ao longo das décadas.

 

Paulo Xisto, Derrick Green e Andreas Kisser durante show da banda (Foto: Divulgação).

 

Hoje brilhando no panteão dos grandes guitarristas, Andreas Kisser entrou no grupo após a saída de Guedz, o que representou uma mudança significativa, pois ele reestruturou a banda musicalmente. E, aos poucos, o Sepultura começou a trabalhar elementos da música brasileira no metal, criando uma sonoridade única. “O Sepultura sempre fez uma música única. No mundo do Hard Rock e do Metal, isso é uma algo raro”, afirma Lars Ulrich, baterista do Metallica, em seu depoimento – o longa conta ainda com depoimentos de gigantes como David Ellefson (Megadeth), Phil Campbell (Motorhead), Scott Ian (Anthrax), Corey Taylor (Slipknot) e Phil Anselmo (Pantera e Down).

 

Durante seis anos, Otávio Juliano acompanhou a banda, reunindo mais de 800 horas de material. Utilizando imagens de arquivo, inseridas com precisão pela montagem, o documentário conta ainda com depoimentos interessantes que expõem toda a dificuldade imposta a eles no decorrer da carreira, inclusive o preconceito enfrentado por Green ao ser acusado de “tentar ser branco” devido ao seu gosto musical.

 

Mesmo com a recusa dos irmãos Cavalera em participar do longa, “Sepultura: Endurance” é um documento interessante não apenas para os fãs de metal, como também para o público em geral, pois apresenta uma trajetória de superação de uma banda subestimada em seu próprio país, mas idolatrada nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia.

 

Assista ao trailer oficial:

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