Aguardado com ansiedade pelos fãs, sobretudo por se tratar do primeiro longa-metragem inteiramente produzido após a morte de Paul Walker, “Velozes e Furiosos 8” (The Fate of the Furious – 2017) chega às salas de exibição nesta quinta-feira, dia 13. No longa, Dom Toretto (Vin Diesel) e Letty (Michelle Rodriguez) estão em lua-de-mel em […]
POR Ana Carolina Garcia12/04/2017|4 min de leitura
Aguardado com ansiedade pelos fãs, sobretudo por se tratar do primeiro longa-metragem inteiramente produzido após a morte de Paul Walker, “Velozes e Furiosos 8” (The Fate of the Furious – 2017) chega às salas de exibição nesta quinta-feira, dia 13.
No longa, Dom Toretto (Vin Diesel) e Letty (Michelle Rodriguez) estão em lua-de-mel em Havana (Cuba) quando são interrompidos pelo chamado misterioso de Cipher (Charlize Theron), terrorista que o obriga a trair sua família e se juntar a ela numa missão. Mesmo desfalcado por Dom e pela aposentadoria de Brian (Paul Walker), que se dedica à esposa e filhos, Mr. Nobody (Kurt Russell) convoca o grupo para encontrar Dom e Cipher, detentora do Olho de Deus e ávida por ogivas nucleares.
Apesar de se contradizer um pouco ao abraçar um velho conhecido como membro da família, algo que soa um tanto estranho, mesmo que justificado no decorrer da trama, o roteiro simples e repleto de situações inverossímeis, assinado por Chris Morgan, chama a atenção pelas doses exatas de comicidade. Neste ponto, destacam-se as ótimas tiradas Tyrese Gibson (Roman) e um lado pouco explorado de Jason Statham (Deckard), que se saiu muito bem em suas cenas de comédia. Na verdade, Statham é o grande destaque deste longa, participando de três de suas melhores sequências, ao lado de Dwayne ‘The Rock’ Johnson (Hobbs), um bebê e Hellen Mirren (Magdalene), a hilariante coadjuvante de luxo que rouba as cenas em que aparece.
Num elenco bastante à vontade entre si e com seus respectivos personagens, o único destaque negativo é Charlize Theron. Escalada para interpretar a grande vilã da trama, a atriz surge completamente perdida em cena, apostando em caras e bocas forçadas em detrimento de uma atuação minimamente satisfatória que poderia agregar bastante a esta obra. Contudo, o restante do elenco compensa este problema de alguma maneira, pois a ofusca a todo instante, principalmente Vin Diesel, que surge na potência máxima, talvez numa tentativa de suprir a ausência de Paul Walker.
Apostando em sequências de ação espetaculares, “Velozes e Furiosos 8” é um exemplar genuíno de um filão que há tempos tem perdido espaço na indústria cinematográfica. Um gênero que muito lucro gerou à Hollywood, mas que não tem o seu devido reconhecimento. Mais do que isso, que brindou o público com produções e personagens masculinos fortes e memoráveis, especialmente nos anos de 1980 e 1990, através de franquias como “Rambo” (Idem – iniciada em 1982), “Máquina Mortífera” (Lethal Weapon – iniciada em 1987), “Duro de Matar” (Die Hard – iniciada em 1988), entre outras.
Sob a direção de F. Gary Gray, “Velozes e Furiosos 8” reverencia a ação, como poucos no cinema contemporâneo, concedendo ainda mais energia à franquia, mantendo intacta a sua essência sobre a importância da família. Partindo do princípio de que a família está acima de tudo, mostrando a todo instante a sua importância e a necessidade de preservá-la e protege-la, um membro importante não poderia ficar totalmente de fora e, com isso, o filme tem a preocupação de honrar a memória de Paul Walker, fazendo-lhe uma singela, mas bela homenagem. Sem dúvida, um dos melhores longas-metragens desta que é uma das franquias mais lucrativas de todos os tempos.
Assista ao trailer oficial:
Aguardado com ansiedade pelos fãs, sobretudo por se tratar do primeiro longa-metragem inteiramente produzido após a morte de Paul Walker, “Velozes e Furiosos 8” (The Fate of the Furious – 2017) chega às salas de exibição nesta quinta-feira, dia 13.
No longa, Dom Toretto (Vin Diesel) e Letty (Michelle Rodriguez) estão em lua-de-mel em Havana (Cuba) quando são interrompidos pelo chamado misterioso de Cipher (Charlize Theron), terrorista que o obriga a trair sua família e se juntar a ela numa missão. Mesmo desfalcado por Dom e pela aposentadoria de Brian (Paul Walker), que se dedica à esposa e filhos, Mr. Nobody (Kurt Russell) convoca o grupo para encontrar Dom e Cipher, detentora do Olho de Deus e ávida por ogivas nucleares.
Apesar de se contradizer um pouco ao abraçar um velho conhecido como membro da família, algo que soa um tanto estranho, mesmo que justificado no decorrer da trama, o roteiro simples e repleto de situações inverossímeis, assinado por Chris Morgan, chama a atenção pelas doses exatas de comicidade. Neste ponto, destacam-se as ótimas tiradas Tyrese Gibson (Roman) e um lado pouco explorado de Jason Statham (Deckard), que se saiu muito bem em suas cenas de comédia. Na verdade, Statham é o grande destaque deste longa, participando de três de suas melhores sequências, ao lado de Dwayne ‘The Rock’ Johnson (Hobbs), um bebê e Hellen Mirren (Magdalene), a hilariante coadjuvante de luxo que rouba as cenas em que aparece.
Num elenco bastante à vontade entre si e com seus respectivos personagens, o único destaque negativo é Charlize Theron. Escalada para interpretar a grande vilã da trama, a atriz surge completamente perdida em cena, apostando em caras e bocas forçadas em detrimento de uma atuação minimamente satisfatória que poderia agregar bastante a esta obra. Contudo, o restante do elenco compensa este problema de alguma maneira, pois a ofusca a todo instante, principalmente Vin Diesel, que surge na potência máxima, talvez numa tentativa de suprir a ausência de Paul Walker.
Apostando em sequências de ação espetaculares, “Velozes e Furiosos 8” é um exemplar genuíno de um filão que há tempos tem perdido espaço na indústria cinematográfica. Um gênero que muito lucro gerou à Hollywood, mas que não tem o seu devido reconhecimento. Mais do que isso, que brindou o público com produções e personagens masculinos fortes e memoráveis, especialmente nos anos de 1980 e 1990, através de franquias como “Rambo” (Idem – iniciada em 1982), “Máquina Mortífera” (Lethal Weapon – iniciada em 1987), “Duro de Matar” (Die Hard – iniciada em 1988), entre outras.
Sob a direção de F. Gary Gray, “Velozes e Furiosos 8” reverencia a ação, como poucos no cinema contemporâneo, concedendo ainda mais energia à franquia, mantendo intacta a sua essência sobre a importância da família. Partindo do princípio de que a família está acima de tudo, mostrando a todo instante a sua importância e a necessidade de preservá-la e protege-la, um membro importante não poderia ficar totalmente de fora e, com isso, o filme tem a preocupação de honrar a memória de Paul Walker, fazendo-lhe uma singela, mas bela homenagem. Sem dúvida, um dos melhores longas-metragens desta que é uma das franquias mais lucrativas de todos os tempos.