O mistério espiritual que cerca a morte de Roberto Dinamite, por Sidney Rezende

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Sei pouco sobre Roberto Dinamite. Mas seus gols dizem muito sobre seu talento. A alegria que ele deu aos vascaínos e o seu brilho emprestado à arte do futebol já bastam para dizer ao que veio. E isto eu sempre soube. Principalmente quando o via de um lado e Zico, do Flamengo, do outro. Amigos […]

POR Sidney Rezende08/01/2023|2 min de leitura

O mistério espiritual que cerca a morte de Roberto Dinamite, por Sidney Rezende

Roberto Dinamite. Foto: Daniel Ramalho/CRVG

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Sei pouco sobre Roberto Dinamite. Mas seus gols dizem muito sobre seu talento. A alegria que ele deu aos vascaínos e o seu brilho emprestado à arte do futebol já bastam para dizer ao que veio. E isto eu sempre soube. Principalmente quando o via de um lado e Zico, do Flamengo, do outro.

Amigos queridos, apaixonados pelo time da cruz de malta amam Roberto, mesmo que alguns, mais politizados, separem o jogador do dirigente. O mito das quatro linhas e suas opções partidárias.

Para ser sincero, neste momento, isto não é tanta importância.

Pensem comigo: morrer aos 68 anos é muito cedo, para quem o futuro ainda poderia sorrir. Claro que é um corte cruel para a família, parentes e pessoas do seu círculo mais próximo.

Mas vejo uma perversa coincidência, que nenhum de nós saberá explicar: não é doloroso demais perder Pelé no fim de um ano e Dinamite no início do outro? Dois atacantes históricos.

Não é estranho que Pelé tenha parte do seu coração santista dedicado ao Vasco? Pelé confessou ser vascaíno. E Roberto sempre Vasco raiz.

Será que na primeira pelada no céu, na hora de escolher o time, o Rei, que sabia tudo… tudo… tudo de futebol, olhou para os mortais deste planetinha aqui e disse: “escolho o Roberto, eu quero o Dinamite no meu time e ao meu lado!”?

Choramos a perda de um ser humano consumido por tumores na região do intestino. E sofremos com a morte. Mas no enigmático plano espiritual talvez seja um bálsamo para as almas escolhidas pelo divino. O inferno pode ser aqui.

Roberto pode ter sofrido aqui na Terra, mas vai que nesta pelada com Pelé ele fez uma dupla eterna numa das funções mais lindas do esporte que escolheu para sua vida?

Sei pouco sobre Roberto Dinamite. Mas seus gols dizem muito sobre seu talento. A alegria que ele deu aos vascaínos e o seu brilho emprestado à arte do futebol já bastam para dizer ao que veio. E isto eu sempre soube. Principalmente quando o via de um lado e Zico, do Flamengo, do outro.

Amigos queridos, apaixonados pelo time da cruz de malta amam Roberto, mesmo que alguns, mais politizados, separem o jogador do dirigente. O mito das quatro linhas e suas opções partidárias.

Para ser sincero, neste momento, isto não é tanta importância.

Pensem comigo: morrer aos 68 anos é muito cedo, para quem o futuro ainda poderia sorrir. Claro que é um corte cruel para a família, parentes e pessoas do seu círculo mais próximo.

Mas vejo uma perversa coincidência, que nenhum de nós saberá explicar: não é doloroso demais perder Pelé no fim de um ano e Dinamite no início do outro? Dois atacantes históricos.

Não é estranho que Pelé tenha parte do seu coração santista dedicado ao Vasco? Pelé confessou ser vascaíno. E Roberto sempre Vasco raiz.

Será que na primeira pelada no céu, na hora de escolher o time, o Rei, que sabia tudo… tudo… tudo de futebol, olhou para os mortais deste planetinha aqui e disse: “escolho o Roberto, eu quero o Dinamite no meu time e ao meu lado!”?

Choramos a perda de um ser humano consumido por tumores na região do intestino. E sofremos com a morte. Mas no enigmático plano espiritual talvez seja um bálsamo para as almas escolhidas pelo divino. O inferno pode ser aqui.

Roberto pode ter sofrido aqui na Terra, mas vai que nesta pelada com Pelé ele fez uma dupla eterna numa das funções mais lindas do esporte que escolheu para sua vida?

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