Livro mostra a ligação e os caminhos parecidos de duas grandes Artes, no Brasil
POR Redação SRzd21/06/2006|3 min de leitura
Livro mostra a ligação e os caminhos parecidos de duas grandes Artes, no Brasil
POR Redação SRzd21/06/2006|3 min de leitura
Eles chegaram por aqui na mesma época e seguiram caminhos parecidos. Aos poucos, foram caindo no gosto popular. Ganhando adeptos. Dezenas de fãs apaixonados, a cada dia. Hoje, são capazes de reunir milhões de pessoas e movimentar até os negócios, em dois mercados milionários. Cinema e Futebol são os temas do livro “Fome de Bola”, do jornalista e crítico cinematográfico Luiz Zanin Oricchio.
Dividido em duas partes, o lançamento reúne, na primeira, pesquisas e análises dos filmes, que desde cedo, retrataram o universo do esporte mais popular do Brasil, trazido ao País, em 1894, por Charles Miller, que ao retornar de seus estudos na Inglaterra, carregou na bagagem, a primeira bola de futebol a rolar nos campos por aqui. Dois anos depois, foi a vez do Cinema, que sete meses após a primeira projeção, no subsolo do Grand Café, em Paris, pelos irmãos Lumière, também já estava do outro lado do Atlântico.
Na segunda parte do livro, que integra a Coleção Aplauso, editada pela Imprensa Oficial, estão seis entrevistas com diretores de Cinema contemporâneos, que reservaram um espaço para o Futebol em algum momento de suas carreiras. Fazem parte da lista Ugo Giorgetti (Boleiros 1 e 2), Luiz Carlos Barreto (Isto É Pelé), Maurice Capovilla (Subterrâneo do Futebol), Oswaldo Caldeira (Passe Livre, Futebol Total e Brasil Bom de Bola), Djalma Limongi Batista (Asa Branca) e João Moreira Salles (trilogia Futebol). A obra traz também uma entrevista com o jogador Pelé, que comenta os bastidores do documentário Pelé Eterno, dirigido por Aníbal Massaini Neto.
Uma extensa filmografia, que abarca quase 100 anos de história cinematográfica, fecha o livro. Nela, estão os registros de partidas nacionais e internacionais e os primeiros longas de ficção sobre o tema, como Campeão de Futebol (1931), de Genésio Arruda e Futebol em Família (1938), de Ruy Costa.
“Fome de Bola” é uma boa opção para os que não pensam em outro assunto em época de Copa. Entre uma partida e outra, ou nos vários quinze minutos de intervalo entre os jogos, pode-se descobrir muita coisa sobre a ligação, quase centenária, entre duas grandes Artes.
Fome de Bola
– Cinema e Futebol no Brasil –
Luiz Zanin Oricchio
Imprensa Oficial, 484 págs., R$ 9
Eles chegaram por aqui na mesma época e seguiram caminhos parecidos. Aos poucos, foram caindo no gosto popular. Ganhando adeptos. Dezenas de fãs apaixonados, a cada dia. Hoje, são capazes de reunir milhões de pessoas e movimentar até os negócios, em dois mercados milionários. Cinema e Futebol são os temas do livro “Fome de Bola”, do jornalista e crítico cinematográfico Luiz Zanin Oricchio.
Dividido em duas partes, o lançamento reúne, na primeira, pesquisas e análises dos filmes, que desde cedo, retrataram o universo do esporte mais popular do Brasil, trazido ao País, em 1894, por Charles Miller, que ao retornar de seus estudos na Inglaterra, carregou na bagagem, a primeira bola de futebol a rolar nos campos por aqui. Dois anos depois, foi a vez do Cinema, que sete meses após a primeira projeção, no subsolo do Grand Café, em Paris, pelos irmãos Lumière, também já estava do outro lado do Atlântico.
Na segunda parte do livro, que integra a Coleção Aplauso, editada pela Imprensa Oficial, estão seis entrevistas com diretores de Cinema contemporâneos, que reservaram um espaço para o Futebol em algum momento de suas carreiras. Fazem parte da lista Ugo Giorgetti (Boleiros 1 e 2), Luiz Carlos Barreto (Isto É Pelé), Maurice Capovilla (Subterrâneo do Futebol), Oswaldo Caldeira (Passe Livre, Futebol Total e Brasil Bom de Bola), Djalma Limongi Batista (Asa Branca) e João Moreira Salles (trilogia Futebol). A obra traz também uma entrevista com o jogador Pelé, que comenta os bastidores do documentário Pelé Eterno, dirigido por Aníbal Massaini Neto.
Uma extensa filmografia, que abarca quase 100 anos de história cinematográfica, fecha o livro. Nela, estão os registros de partidas nacionais e internacionais e os primeiros longas de ficção sobre o tema, como Campeão de Futebol (1931), de Genésio Arruda e Futebol em Família (1938), de Ruy Costa.
“Fome de Bola” é uma boa opção para os que não pensam em outro assunto em época de Copa. Entre uma partida e outra, ou nos vários quinze minutos de intervalo entre os jogos, pode-se descobrir muita coisa sobre a ligação, quase centenária, entre duas grandes Artes.
Fome de Bola
– Cinema e Futebol no Brasil –
Luiz Zanin Oricchio
Imprensa Oficial, 484 págs., R$ 9
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