Entrevista de Marieta Severo sobre jovens que defendem alguém que tem como ídolo um torturador é a mais lida do ano no SRzd
Uma entrevista de Marieta Severo, um dos mais respeitados nomes das artes no país, em julho deste ano, foi a mais lida do portal SRzd em 2022. Em uma das cenas mais simbólicas do filme Aos Nossos Filhos, de Maria de Medeiros e que estreou no mesmo mês do depoimento, Marieta interpreta Vera, que geme ao […]
POR Redação SRzd27/12/2022|2 min de leitura
Uma entrevista de Marieta Severo, um dos mais respeitados nomes das artes no país, em julho deste ano, foi a mais lida do portal SRzd em 2022.
Em uma das cenas mais simbólicas do filme Aos Nossos Filhos, de Maria de Medeiros e que estreou no mesmo mês do depoimento, Marieta interpreta Vera, que geme ao sentir as dores de parto, cercada por baratas dentro de uma cela dos porões da Ditadura Militar brasileira (1964 – 1985).
A sequência de uma das protagonistas do longa é mais do que um pesadelo decorrente do trauma vivido pela personagem. É uma representação fidedigna de um dos muitos crimes cometidos pelos militares, durante o regime que durou que perseguiu, prendeu, torturou e matou indiscriminadamente naquele período.
“Eu tive amigos e amigas, pessoas que passaram por isso. Eu tenho isso dentro de mim”, lembrou Marieta Severo, em entrevista ao portal Terra.
“Eu não achei que eu fosse contar essa história no momento em que o Brasil retrocede tanto, com novamente uma ameaça de ditadura. Isso nunca passou pela minha cabeça. Como podem existir jovens que defendem isso? Que concordam com alguém que tem como ídolo um torturador? Pra minha geração, é inacreditável”, avaliou (assista ao trailer):
Uma entrevista de Marieta Severo, um dos mais respeitados nomes das artes no país, em julho deste ano, foi a mais lida do portal SRzd em 2022.
Em uma das cenas mais simbólicas do filme Aos Nossos Filhos, de Maria de Medeiros e que estreou no mesmo mês do depoimento, Marieta interpreta Vera, que geme ao sentir as dores de parto, cercada por baratas dentro de uma cela dos porões da Ditadura Militar brasileira (1964 – 1985).
A sequência de uma das protagonistas do longa é mais do que um pesadelo decorrente do trauma vivido pela personagem. É uma representação fidedigna de um dos muitos crimes cometidos pelos militares, durante o regime que durou que perseguiu, prendeu, torturou e matou indiscriminadamente naquele período.
“Eu tive amigos e amigas, pessoas que passaram por isso. Eu tenho isso dentro de mim”, lembrou Marieta Severo, em entrevista ao portal Terra.
“Eu não achei que eu fosse contar essa história no momento em que o Brasil retrocede tanto, com novamente uma ameaça de ditadura. Isso nunca passou pela minha cabeça. Como podem existir jovens que defendem isso? Que concordam com alguém que tem como ídolo um torturador? Pra minha geração, é inacreditável”, avaliou (assista ao trailer):