Música. Vanessa Gonçalves, afilhada de Agnaldo Rayol, relembrou os últimos momentos de vida do padrinho que morreu, aos 86 anos, na última segunda-feira (4), após sofrer um acidente doméstico na Zona Norte de São Paulo.
Em entrevista ao “Domingo Espetacular”, da RecordTV, ela contou como foi o momento do socorro e quais foram algumas das últimas palavras do cantor.
Vanessa relembrou que logo após a queda o artista já se queixava de dor intensa.
“Conforme a cuidadora apertava [a cabeça dele com ferimentos], ele dizia: ‘Ai dói, não aperta'”, disse. Ela também lembrou da demora que o SAMU levou para chegar até o apartamento do artista.
Devido a demora do órgão público, Vanessa e a equipe começaram a telefonar para ambulâncias particulares: “Fiz várias chamadas pelo Samu e em paralelo a isso comecei a procurar por ambulâncias particulares. Mas ninguém atendia (…) “Não sei se foi [determinante a demora], mas pra mim foi uma eternidade”.
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Apesar disso tudo, a afilhada garante que os paramédicos fizeram um bom trabalho: “Os socorristas que chegaram na ambulância fora muito atenciosos. Imediatamente fizeram todos os primeiros socorros”.
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Família relata demora no socorro
Em nota publicada pela assessoria de imprensa do artista, a família narra tudo que aconteceu durante a madrugada do falecimento e diz que precisaram ligar quatro vezes para o SAMU.
Eles ainda afirmam que desde a primeira ligação até a saída da ambulância para o hospital se passaram 1h22 min. No texto, informaram que três toalhadas foram usadas para conter o sangramento na cabeça do cantor.
“Após apuração das imagens, constatamos que o tempo total – desde a primeira ligação ao SAMU até a saída da ambulância em direção ao hospital – foi de 1h22 minutos. Durante o período de espera pela ambulância, foi oferecido auxílio telefônico pelo SAMU, pois o cantor apresentava sangramento intenso; segundo a família, foram necessárias três toalhas de banho para conter o sangramento”, diz o comunicado publicado.
“A primeira ligação para o SAMU foi feita em 04/11 às 3h30. A ambulância chegou à entrada do edifício às 4h19, ou seja, 49 minutos após a primeira das quatro ligações realizadas. Os profissionais entraram no prédio às 4h22 e, após prestar atendimento, saíram com o cantor na maca às 4h38. A ambulância fechou suas portas às 4h41 e permaneceu parada no local até as 4h52, totalizando 14 minutos em frente ao edifício antes de seguir para o hospital HSanp, localizado a 1,8 km de distância. O cantor chegou ao hospital consciente, foi diagnosticado com traumatismo craniano e veio a falecer às 8h30 do mesmo dia”, finalizaram.
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