Rock in Rio: segunda noite do Festival tem pop rock e centenas de crianças no público
Rio Sabadão de tempo bom e pop rock sem maiores riscos. Cenário ideal para que os pais pudessem levar seus pequenos para estrearem num Rock in Rio. Por onde se passava, se via crianças de no máximo 10 anos. Brincando no chão ou balançando ao som de algum dos artistas nos ombros de seus pais, […]
POR Redação SRzd15/09/2024|6 min de leitura
Juliana Dias / Srzd
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Rio Sabadão de tempo bom e pop rock sem maiores riscos. Cenário ideal para que os pais pudessem levar seus pequenos para estrearem num Rock in Rio. Por onde se passava, se via crianças de no máximo 10 anos. Brincando no chão ou balançando ao som de algum dos artistas nos ombros de seus pais, a molecada ajudou a lotar a Cidade do Rock no segundo dia de festa.
O Palco Sunset recebeu a nostalgia de Penélope e Pato Fu, o Indie rock dos britânicos da James e a pegada forte do NX Zero, mas o brilho ficou por conta do blues de Chris “Kingfish” Ingram, prodígio guitarrista/cantor de 25 anos vencedor de um Grammy em 2022. Mesmo com a frieza da plateia, que foi percebendo aos poucos a qualidade do show e se aproximou para ouvir sua música enquanto descansava no gramado, o estadunidense, acompanhado de um fantástico trio impressionou. Em uma hora onde apenas boa música passou pelo palco, mostrou destreza no instrumento e bom gosto nas composições, solos e duelos com seus companheiros.
O Palco Mundo foi aberto com Lulu Santos, que pescou 13 músicas de seu imenso cardápio de sucessos e botou todo mundo pra cantar. Ainda na primeira metade do show convidou Gabriel, o Pensador ao palco e com ele cantou dois hits da dupla, “Astronauta” e “Cachimbo da Paz”.
A sueca Zara Larsson enfrentou a dura missão de entreter um público ansioso para ver as atrações seguintes, mas seu repertório pouco conhecido e frágil não ajudou. A loirinha suou a camisa literalmente, chamou ao palco o brasileiro Dennis DJ para uma participação especial, mas o povo queria algo a mais.
Esse algo a mais começou a aparecer com o OneRepublic. O carismático vocalista Ryan Teder arriscou um português e botou todo mundo pra cantar vários hits, não só dos 17 anos de carreira da banda como composições suas que estouraram com outros artistas, como “Halo”, de Beyoncé e “Maps”, do Maroon 5. “If I Lose Myself “, sucesso do álbum Native (2013), fechou a segunda participação da banda em um Rock in Rio.
Mas o melhor ainda estava por vir. O Imagine Dragons arrebatou até aqueles que só estavam ali pela festa. A banda, como um bom nativo de Las Vegas, sabe fazer show. Músicas baseadas em fortes refrões, peso usado nas horas certas e total domínio de palco, principalmente do cantor Dan Reynolds ajudaram a banda a dar um upgrade em relação ao show da última noite em 2019, quando se apresentaram entre Nickelback e Muse. Entre “Fire in These Hills”, do novo álbum Loom, e “Believer”, de 2017, vinte músicas sem deixar o pique cair em nenhum momento fizeram com que o Imagine Dragons se coloque em ótima condição para concorrer ao prêmio de melhor show desta edição, que na verdade só existe no coração dos fãs.
O Rock in Rio continua neste domingo com o dia dedicado ao rock. Barão Vermelho, Paralamas, Deep Purple, Journey, Evanescence e Avenged Sevenfold são algumas das atrações.
Rio Sabadão de tempo bom e pop rock sem maiores riscos. Cenário ideal para que os pais pudessem levar seus pequenos para estrearem num Rock in Rio. Por onde se passava, se via crianças de no máximo 10 anos. Brincando no chão ou balançando ao som de algum dos artistas nos ombros de seus pais, a molecada ajudou a lotar a Cidade do Rock no segundo dia de festa.
O Palco Sunset recebeu a nostalgia de Penélope e Pato Fu, o Indie rock dos britânicos da James e a pegada forte do NX Zero, mas o brilho ficou por conta do blues de Chris “Kingfish” Ingram, prodígio guitarrista/cantor de 25 anos vencedor de um Grammy em 2022. Mesmo com a frieza da plateia, que foi percebendo aos poucos a qualidade do show e se aproximou para ouvir sua música enquanto descansava no gramado, o estadunidense, acompanhado de um fantástico trio impressionou. Em uma hora onde apenas boa música passou pelo palco, mostrou destreza no instrumento e bom gosto nas composições, solos e duelos com seus companheiros.
O Palco Mundo foi aberto com Lulu Santos, que pescou 13 músicas de seu imenso cardápio de sucessos e botou todo mundo pra cantar. Ainda na primeira metade do show convidou Gabriel, o Pensador ao palco e com ele cantou dois hits da dupla, “Astronauta” e “Cachimbo da Paz”.
A sueca Zara Larsson enfrentou a dura missão de entreter um público ansioso para ver as atrações seguintes, mas seu repertório pouco conhecido e frágil não ajudou. A loirinha suou a camisa literalmente, chamou ao palco o brasileiro Dennis DJ para uma participação especial, mas o povo queria algo a mais.
Esse algo a mais começou a aparecer com o OneRepublic. O carismático vocalista Ryan Teder arriscou um português e botou todo mundo pra cantar vários hits, não só dos 17 anos de carreira da banda como composições suas que estouraram com outros artistas, como “Halo”, de Beyoncé e “Maps”, do Maroon 5. “If I Lose Myself “, sucesso do álbum Native (2013), fechou a segunda participação da banda em um Rock in Rio.
Mas o melhor ainda estava por vir. O Imagine Dragons arrebatou até aqueles que só estavam ali pela festa. A banda, como um bom nativo de Las Vegas, sabe fazer show. Músicas baseadas em fortes refrões, peso usado nas horas certas e total domínio de palco, principalmente do cantor Dan Reynolds ajudaram a banda a dar um upgrade em relação ao show da última noite em 2019, quando se apresentaram entre Nickelback e Muse. Entre “Fire in These Hills”, do novo álbum Loom, e “Believer”, de 2017, vinte músicas sem deixar o pique cair em nenhum momento fizeram com que o Imagine Dragons se coloque em ótima condição para concorrer ao prêmio de melhor show desta edição, que na verdade só existe no coração dos fãs.
O Rock in Rio continua neste domingo com o dia dedicado ao rock. Barão Vermelho, Paralamas, Deep Purple, Journey, Evanescence e Avenged Sevenfold são algumas das atrações.
