Eita! O diretor Boninho curtiu uma publicação feita pelo jornalista Luis Erlanger, ex-diretor da Globo, com críticas a Silvio Santos, que morreu no último sábado (17), aos 93 anos, em São Paulo. No Instagram, Erlanger escreveu que “no Brasil, morrer vem com anistia automática e bajulação”. No texto compartilhado, ele afirmou que Silvio está no […]
POR Redação SRzd22/08/2024|5 min de leitura
Boninho. Foto: Reprodução/Instagram/Boninho
Eita! O diretor Boninho curtiu uma publicação feita pelo jornalista Luis Erlanger, ex-diretor da Globo, com críticas a Silvio Santos, que morreu no último sábado (17), aos 93 anos, em São Paulo.
No Instagram, Erlanger escreveu que “no Brasil, morrer vem com anistia automática e bajulação”.
No texto compartilhado, ele afirmou que Silvio está no topo na história da televisão, mas que a sua preferência é por outro comunicador: Chacrinha.
Entre outras citações, Erlanger disse que o Baú da Felicidade era uma “picaretagem” e classificou a Tele Sena como um modelo de aposta proibido.
“O Baú da Felicidade – que ganhou de presente – era uma picaretagem. Lançou a Tele Sena, um modelo de aposta proibido disfarçado de título de capitalização. Sem lastro. Só não foi candidato à Presidência da República porque foi considerado inelegível. Apoiou todos os presidentes e se dizia “office boy de luxo do governo”. De qualquer governo”, escreveu.
+ Filhas de Silvio Santos anunciam decisão sobre futuro do SBT
Luis Erlanger prosseguiu mencionando os laços políticos do dono do SBT e que a fraude do Banco PanAmericano foi o “maior escândalo financeiro da década”.
“Como outros magnatas da Comunicação – como Roberto Marinho – apoiou o golpe militar. Mas foi além. Ele mesmo admitia que ganhou o canal de TV do general-ditador Figueiredo. Nos intervalos, exibia campanhas com o slogan do regime militar “Brasil, ame-o ou deixe-o”. No governo Bolsonaro, voltou com “A Semana do Presidente”, exibido na ditadura”, diz outro trecho.
O ex-diretor destacou que Silvio furtou o projeto original do BBB e batizou de “Casa dos Artistas”, programa lançado em 2001, enquanto o Big Brother Brasil estreou em 2002.
+ Médico diz como foi a passagem de Silvio Santos
A postagem, que acompanha um vídeo, foi finalizada da seguinte forma: “Ninguém se recorda da covardia contra Zé Celso e o Teatro Oficina? Enfim, um dos ícones da nossa TV. Mas santo só no sobrenome”.
O fato de Boninho ter curtido a publicação gerou repercussão e muitos comentários negativos, e fez com que o diretor do BBB removesse a “curtida”.
Ver essa foto no Instagram
Luis Erlanger se tornou diretor editorial da Central Globo de Jornalismo (CGJ) da TV Globo em 1995. Cinco anos depois, assumiu o cargo de diretor da Central Globo de Comunicação (CGCOM).
Em 2013, se tornou diretor da nova Central Globo de Análise de Conteúdo e Controle de Qualidade, onde ficou até 2017, quando deixou a empresa para montar sua própria produtora.
Eita! O diretor Boninho curtiu uma publicação feita pelo jornalista Luis Erlanger, ex-diretor da Globo, com críticas a Silvio Santos, que morreu no último sábado (17), aos 93 anos, em São Paulo.
No Instagram, Erlanger escreveu que “no Brasil, morrer vem com anistia automática e bajulação”.
No texto compartilhado, ele afirmou que Silvio está no topo na história da televisão, mas que a sua preferência é por outro comunicador: Chacrinha.
Entre outras citações, Erlanger disse que o Baú da Felicidade era uma “picaretagem” e classificou a Tele Sena como um modelo de aposta proibido.
“O Baú da Felicidade – que ganhou de presente – era uma picaretagem. Lançou a Tele Sena, um modelo de aposta proibido disfarçado de título de capitalização. Sem lastro. Só não foi candidato à Presidência da República porque foi considerado inelegível. Apoiou todos os presidentes e se dizia “office boy de luxo do governo”. De qualquer governo”, escreveu.
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Luis Erlanger prosseguiu mencionando os laços políticos do dono do SBT e que a fraude do Banco PanAmericano foi o “maior escândalo financeiro da década”.
“Como outros magnatas da Comunicação – como Roberto Marinho – apoiou o golpe militar. Mas foi além. Ele mesmo admitia que ganhou o canal de TV do general-ditador Figueiredo. Nos intervalos, exibia campanhas com o slogan do regime militar “Brasil, ame-o ou deixe-o”. No governo Bolsonaro, voltou com “A Semana do Presidente”, exibido na ditadura”, diz outro trecho.
O ex-diretor destacou que Silvio furtou o projeto original do BBB e batizou de “Casa dos Artistas”, programa lançado em 2001, enquanto o Big Brother Brasil estreou em 2002.
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A postagem, que acompanha um vídeo, foi finalizada da seguinte forma: “Ninguém se recorda da covardia contra Zé Celso e o Teatro Oficina? Enfim, um dos ícones da nossa TV. Mas santo só no sobrenome”.
O fato de Boninho ter curtido a publicação gerou repercussão e muitos comentários negativos, e fez com que o diretor do BBB removesse a “curtida”.
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Luis Erlanger se tornou diretor editorial da Central Globo de Jornalismo (CGJ) da TV Globo em 1995. Cinco anos depois, assumiu o cargo de diretor da Central Globo de Comunicação (CGCOM).
Em 2013, se tornou diretor da nova Central Globo de Análise de Conteúdo e Controle de Qualidade, onde ficou até 2017, quando deixou a empresa para montar sua própria produtora.
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