Calcinha é aceita como prova de que vítima de estupro desejava sexo

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O desfecho de um julgamento gerou revolta nas redes sociais após um homem de 27 anos acusado de estupro por uma jovem de 17 anos ter sido declarado inocente pelo juri. Durante o processo, a defesa do réu utilizou o modelo da calcinha fio dental igual ao utilizado pela jovem como evidência de que a […]

POR Redação SRzd15/11/2018|3 min de leitura

Calcinha é aceita como prova de que vítima de estupro desejava sexo

Deputada Ruth Coppinger. Foto: Reprodução de Internet

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O desfecho de um julgamento gerou revolta nas redes sociais após um homem de 27 anos acusado de estupro por uma jovem de 17 anos ter sido declarado inocente pelo juri.

Durante o processo, a defesa do réu utilizou o modelo da calcinha fio dental igual ao utilizado pela jovem como evidência de que a mulher estava disposta a ter relações sexuais.

Acusado e suposta vítima, que não tiveram suas identidades reveladas, estavam em um festival de música em York, na Irlanda. De acordo com o acusado, os dois se beijaram e tiveram contato sexual, mas não chegaram a consumar o ato, pois a mulher pediu para que ele parasse e ele atendeu. Ainda segundo ele, a jovem o acusou de estupro na mesma hora, o que ele negou prontamente.

A acusação por sua vez, alega que o homem arrastou a vítima para uma área reclusa e abusou sexualmente dela. De acordo com a promotoria, nenhuma testemunha viu o dois se beijando e uma pessoa teria visto o homem com a mão na frente da boca da jovem.

A advogada do réu, Elizabeth O’Connell exibiu a peça íntima usada pela vítima, de 17 anos, e declarou: “Vocês precisam ver a forma como a garota estava vestida. Ela estava usando um fio-dental com um laço na frente”, declarou, segundo informações do jornal “Independent”. No final do julgamento, O’Connell obteve sucesso em seus argumentos referente à peça de roupa e seu cliente foi considerado inocente do crime.

Após o veredicto, mulheres irlandesas passaram a ocupar as ruas do país em protesto e também subiram a hashtag #ThisIsNotConsent (“Isso não é consentido”, em tradução livre), que traz fotos de calcinhas para explicar que uma vestimenta, independentemente do tamanho, não valida estupro.

A deputada Ruth Coppinger também entrou na onda de protestou e levou calcinha fio dental para o Parlamento irlandês para protestar contra a absolvição do acusado.

“Pode parecer embaraçoso mostrar isso aqui, mas como vocês acham que uma vítima de estupro se sente ao ter sua roupa utilizada contra ela em um tribunal?”, questionou a parlamentar.

O desfecho de um julgamento gerou revolta nas redes sociais após um homem de 27 anos acusado de estupro por uma jovem de 17 anos ter sido declarado inocente pelo juri.

Durante o processo, a defesa do réu utilizou o modelo da calcinha fio dental igual ao utilizado pela jovem como evidência de que a mulher estava disposta a ter relações sexuais.

Acusado e suposta vítima, que não tiveram suas identidades reveladas, estavam em um festival de música em York, na Irlanda. De acordo com o acusado, os dois se beijaram e tiveram contato sexual, mas não chegaram a consumar o ato, pois a mulher pediu para que ele parasse e ele atendeu. Ainda segundo ele, a jovem o acusou de estupro na mesma hora, o que ele negou prontamente.

A acusação por sua vez, alega que o homem arrastou a vítima para uma área reclusa e abusou sexualmente dela. De acordo com a promotoria, nenhuma testemunha viu o dois se beijando e uma pessoa teria visto o homem com a mão na frente da boca da jovem.

A advogada do réu, Elizabeth O’Connell exibiu a peça íntima usada pela vítima, de 17 anos, e declarou: “Vocês precisam ver a forma como a garota estava vestida. Ela estava usando um fio-dental com um laço na frente”, declarou, segundo informações do jornal “Independent”. No final do julgamento, O’Connell obteve sucesso em seus argumentos referente à peça de roupa e seu cliente foi considerado inocente do crime.

Após o veredicto, mulheres irlandesas passaram a ocupar as ruas do país em protesto e também subiram a hashtag #ThisIsNotConsent (“Isso não é consentido”, em tradução livre), que traz fotos de calcinhas para explicar que uma vestimenta, independentemente do tamanho, não valida estupro.

A deputada Ruth Coppinger também entrou na onda de protestou e levou calcinha fio dental para o Parlamento irlandês para protestar contra a absolvição do acusado.

“Pode parecer embaraçoso mostrar isso aqui, mas como vocês acham que uma vítima de estupro se sente ao ter sua roupa utilizada contra ela em um tribunal?”, questionou a parlamentar.

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