Quem matou Myro Garcia, filho do Maninho?

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O bicheiro Waldomiro Paes Garcia, o Maninho, foi assassinado no dia 28 de setembro de 2004, quando saia da academia de ginástica Body Planet, na Freguesia, em Jacarepaguá. Ele tinha 42 anos e era casado com Sabrina Garcia. Em 26 de setembro de 2016, criminosos atacaram o ex-policial militar e então candidato à Câmara de […]

POR Redação SRzd14/04/2017|4 min de leitura

Quem matou Myro Garcia, filho do Maninho?

Myro Garcia. Foto: Facebook

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O bicheiro Waldomiro Paes Garcia, o Maninho, foi assassinado no dia 28 de setembro de 2004, quando saia da academia de ginástica Body Planet, na Freguesia, em Jacarepaguá. Ele tinha 42 anos e era casado com Sabrina Garcia.

Em 26 de setembro de 2016, criminosos atacaram o ex-policial militar e então candidato à Câmara de Vereadores, Marcos Falcon, que também morreu na hora, em Madureira, Zona Norte. Ele tinha 52 anos.

Sabrina e Mirinho. Foto: Jornal Mural
Sabrina e Mirinho. Foto: Jornal Mural

Os dois crimes foram em setembro, ambos os mortos tinham ligação com o Carnaval, Mirinho com o Salgueiro e Falcon, com a Portela.

O que mais chama a atenção é que os casos policiais estão insolúveis até hoje. Quem os matou? E por quais razões?

Sobre Maninho, o desembargador Abel Gomes, da 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal do Rio (TRF), informou em setembro de 2007, que o seu desaparecimento foi encomendado por ordem dada por um “Tribunal Paralelo de Chefões”.

“Durante as buscas e apreensões realizadas na Operação Furacão pela Polícia Federal, foram encontrados documentos enviados ao “Clube Drummond”, que relatam conflitos em áreas de jogos. Os ‘julgamentos’, segundo informação do desembargador, incluíam penas de morte e, entre elas, estaria a de Maninho, descrito pelo magistrado como “Rei da Zona Sul”, divulgou a assessoria de Imprensa da Justiça.

O que se dizia era que Maninho abusava da truculência, violento, ele pretendia expandir sua influência – pela força –  em áreas de jogos onde atuavam outros “chefes”. Ele teria perdido a “queda de braço”.

Tudo isso volta a cena em 2017 porque quando Mirinho foi alvejado, em 2004, ele estava acompanhado do filho Myro Garcia, na época com 15 anos, que também foi baleado, mas conseguiu sobreviver.

A mesma Polícia Civil do Rio que não prendeu os assassinos de Mirinho e de Falcon, agora terá o desafio de desvendar quem está por trás e por quais razões Myro Garcia, aos 27 anos foi sequestrado e, mesmo recebendo o valor do resgate, os seus algozes o assassinaram.

Esta dúvida enigmática foi repetida “em voz baixa” pelos presentes no enterro ocorrido no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, na tarde desta quinta-feira(13). Myrinho foi mantido em cativeiro durante dois dias, e os sequestradores exigiram R$ 100 mil para libertá-lo. O crime ocorreu nesta quarta-feira(12).

Será que os sequestradores se assustaram e mataram Myrinho por que ele tentou correr após seu resgate ter sido pago?

De acordo com o depoimento do primo de Myro, responsável por levar a mala com o dinheiro ao ponto de encontro marcado pelos bandidos, na Estrada do Rio Morto, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, ele conseguiu escapar dos disparos porque correu em outra direção.

Cerca de 150 pessoas foram ao enterro. A mãe do jovem, Sabrina Harrouche Garcia, e suas filhas, Shanna e Tamara, irmãs de Myro, estavam no sepultamento, mas não quiseram falar com a imprensa.

Entre os presentes, estavam ainda o deputado federal Rafael Picciani, o ex-jogador Edmundo e o cantor Agnaldo Timóteo. Timóteo, que é amigo da família, cantou no enterro de Maninho, em 2004.

Myro Garcia(a esq). Foto: Facebook
Myro Garcia(a esq). Foto: Facebook

Em seu perfil no Facebook, Myro postava fotos dos torneios de pôquer, onde era chamado de Myrinho pelos amigos, ganhou o High Roller do LAPT, no Chile, e faturou US$ 65 mil (cerca de R$ 200 mil). Há registros de viagens de Myrinho ao exterior por causa dos jogos. Ele esteve no Chile, Bahamas e França.

O bicheiro Waldomiro Paes Garcia, o Maninho, foi assassinado no dia 28 de setembro de 2004, quando saia da academia de ginástica Body Planet, na Freguesia, em Jacarepaguá. Ele tinha 42 anos e era casado com Sabrina Garcia.

Em 26 de setembro de 2016, criminosos atacaram o ex-policial militar e então candidato à Câmara de Vereadores, Marcos Falcon, que também morreu na hora, em Madureira, Zona Norte. Ele tinha 52 anos.

Sabrina e Mirinho. Foto: Jornal Mural
Sabrina e Mirinho. Foto: Jornal Mural

Os dois crimes foram em setembro, ambos os mortos tinham ligação com o Carnaval, Mirinho com o Salgueiro e Falcon, com a Portela.

O que mais chama a atenção é que os casos policiais estão insolúveis até hoje. Quem os matou? E por quais razões?

Sobre Maninho, o desembargador Abel Gomes, da 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal do Rio (TRF), informou em setembro de 2007, que o seu desaparecimento foi encomendado por ordem dada por um “Tribunal Paralelo de Chefões”.

“Durante as buscas e apreensões realizadas na Operação Furacão pela Polícia Federal, foram encontrados documentos enviados ao “Clube Drummond”, que relatam conflitos em áreas de jogos. Os ‘julgamentos’, segundo informação do desembargador, incluíam penas de morte e, entre elas, estaria a de Maninho, descrito pelo magistrado como “Rei da Zona Sul”, divulgou a assessoria de Imprensa da Justiça.

O que se dizia era que Maninho abusava da truculência, violento, ele pretendia expandir sua influência – pela força –  em áreas de jogos onde atuavam outros “chefes”. Ele teria perdido a “queda de braço”.

Tudo isso volta a cena em 2017 porque quando Mirinho foi alvejado, em 2004, ele estava acompanhado do filho Myro Garcia, na época com 15 anos, que também foi baleado, mas conseguiu sobreviver.

A mesma Polícia Civil do Rio que não prendeu os assassinos de Mirinho e de Falcon, agora terá o desafio de desvendar quem está por trás e por quais razões Myro Garcia, aos 27 anos foi sequestrado e, mesmo recebendo o valor do resgate, os seus algozes o assassinaram.

Esta dúvida enigmática foi repetida “em voz baixa” pelos presentes no enterro ocorrido no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, na tarde desta quinta-feira(13). Myrinho foi mantido em cativeiro durante dois dias, e os sequestradores exigiram R$ 100 mil para libertá-lo. O crime ocorreu nesta quarta-feira(12).

Será que os sequestradores se assustaram e mataram Myrinho por que ele tentou correr após seu resgate ter sido pago?

De acordo com o depoimento do primo de Myro, responsável por levar a mala com o dinheiro ao ponto de encontro marcado pelos bandidos, na Estrada do Rio Morto, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, ele conseguiu escapar dos disparos porque correu em outra direção.

Cerca de 150 pessoas foram ao enterro. A mãe do jovem, Sabrina Harrouche Garcia, e suas filhas, Shanna e Tamara, irmãs de Myro, estavam no sepultamento, mas não quiseram falar com a imprensa.

Entre os presentes, estavam ainda o deputado federal Rafael Picciani, o ex-jogador Edmundo e o cantor Agnaldo Timóteo. Timóteo, que é amigo da família, cantou no enterro de Maninho, em 2004.

Myro Garcia(a esq). Foto: Facebook
Myro Garcia(a esq). Foto: Facebook

Em seu perfil no Facebook, Myro postava fotos dos torneios de pôquer, onde era chamado de Myrinho pelos amigos, ganhou o High Roller do LAPT, no Chile, e faturou US$ 65 mil (cerca de R$ 200 mil). Há registros de viagens de Myrinho ao exterior por causa dos jogos. Ele esteve no Chile, Bahamas e França.

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